No auge da confusão e desejo, o celular de Jaques tocou.
Ele apertou os olhos, respirou fundo duas vezes e, contrariado, pegou o aparelho.
Ao ver que era uma ligação de Evaldo, atendeu mesmo assim, segurando o incômodo.
"O que foi?"
"A dona Alves não concordou, e continua insistindo naquela história da criança", disse Evaldo.
"Já entendi."
"O hospital e o cronograma já estão prontos, amanhã podemos voltar pra Rivazul."
"Certo."
Jaques desligou.
Adriana, imediatamente, se ajeitou, puxando a roupa para cima, franzindo as sobrancelhas.
Ele era rápido demais.
Já estava sem a própria camisa.
Tentando disfarçar, ela perguntou: "Aconteceu alguma coisa?"
Jaques largou o celular, ficou de torso nu com as mãos nos bolsos da calça: "A Clarice procurou você?"
Adriana parou de ajeitar os botões, assentiu: "Sim."
"O que ela te disse?"
"Sobre o acidente." Adriana mexeu no botão da blusa, hesitante. "Você voltou pra me ver, não é?"
"Isso não é da sua conta, não acredite nessas bobagens", Jaques rebateu na hora.
A reação dele já era a resposta para Adriana.
Ela franziu a testa: "Eu já sei de tudo."
"A culpa não é sua, fui eu quem não prestou atenção dirigindo..."
"Não fala assim." Adriana balançou a cabeça, não queria discutir culpa ali. "Eu não sou tão frágil. E, no final das contas, ela realmente te salvou."
Jaques encarou Adriana: "Já estou negociando com ela, vou compensar o máximo que puder."
"Ok." Adriana assentiu, mas de repente espirrou forte.
A roupa dela ainda estava bem molhada, o cabelo úmido.
Jaques pegou a camisa que estava jogada no tapete e colocou sobre os ombros dela.
"Vai secar o cabelo, vou tomar um banho. Amanhã, a gente fala sobre Rivazul."
"Tudo bem, peço pra um funcionário te levar até o quarto."
Adriana falou automaticamente, mas Jaques não se moveu.
"Quer que eu vá pra onde?"
Adriana se virou sorrindo: "Boa noite, Sr. Jaques."
"Adriana, você não existe."
Jaques deitou no tapete.
Adriana aproveitou para apagar a luz, enrolando-se no cobertor, rindo baixinho.
Quando estava quase pegando no sono, sentiu o tornozelo sendo puxado de repente. Foi arrastada da cama e acolhida num abraço quente e forte.
No escuro, ele puxou o cobertor para cobrir os dois.
Murmurou, com a voz grave: "Muito duro."
Adriana ficou paralisada, tentando parecer calma: "Se quiser, pode ir pro banheiro?"
Jaques riu baixinho no ouvido dela: "Eu falei do chão, Adriana. Onde foi parar sua cabeça?"
Ela mordeu os lábios, querendo sumir, mas não conseguia se soltar do abraço dele.
"Não se mexe, senão eu vou mesmo pro banheiro."
"..."
Ela ficou quieta, deixando Jaques abraçá-la.
Aos poucos, tudo ao redor ficou em silêncio.
Ele apertou a mão dela: "Por que ainda está gelada?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Amoooooooo de paixão esse livro. Gostaria muito de poder escrever para a autora . É simplesmente perfeito 😍...
Mais mais mais...
Oi bom munto bom...
👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏🥰...
Mais mais mais mais mais...
Na melhor parte acaba o capítulo...
Boom dia...
Olá quando vai ter atualização...
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...