Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 971

Antônio percebeu algo no ar: “Então esse era o objetivo deles desde o começo. Você sabe quem está por trás disso?”

Na hora, uma imagem surgiu na mente de Adriana.

“Lisa. Quando a Branca foi na casa de praia tirar fotos escondida, ela estava junto.”

Na verdade, quem Adriana queria procurar naquele momento não era Lisa, e sim Ofélia.

Talvez por causa da família em que cresceu, Lisa sempre foi mais hesitante, menos ousada que Ofélia, que era corajosa e atenta aos detalhes.

Mas Ofélia estava justamente em viagem de trabalho, então Adriana acabou não contando nada para ela.

Antônio entendeu na hora: “Agora tudo faz sentido. Ela quis usar as mãos dos outros. Com essa confusão toda, todo mundo só olha para você e para essa moça. Assim, ela limpa o nome dela.”

Quando Branca ouviu o nome de Lisa, levantou a cabeça de repente.

“Foi ela! Só pode ter sido ela! Aquela história de ser bancada na internet, não fui eu que espalhei, juro que não fui!”

Branca apertava o lençol sem entender como, sendo uma pessoa tão racional, tinha acabado metida em toda aquela situação.

O marido dela tentou acalmá-la, dando tapinhas em suas costas: “Calma, vamos explicar tudo direitinho.”

Branca assentiu e explicou: “Hoje à tarde, ela veio aqui em casa me visitar, insistiu para eu fazer as pazes com a Adriana. Depois que ela foi embora, fiquei remoendo aquilo, e nem sei como fui parar no ateliê da Adriana.”

Adriana, sempre atenta, perguntou: “Vocês comeram ou beberam alguma coisa juntas?”

“Ela trouxe meu doce favorito, mousse de maracujá com coco.” Branca respondeu.

“Ainda sobrou alguma coisa?”

“Quando ela estava indo embora, disse que levaria o lixo junto, então...”, Branca ficou confusa, “Adriana, por que você está perguntando isso?”

Adriana não sabia como falar com Branca, então olhou para Antônio.

Como médico, Antônio tinha o direito de explicar a situação para a paciente.

Vendo que Branca estava abalada, ele resumiu o quadro, sem entrar em detalhes sobre os riscos para o bebê.

“Ela colocou alguma coisa na sua comida. Você foi dopada.”

“O quê? Ela me deu alguma coisa?”

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