Segundo Casamento，CEO só me quer? romance Capítulo 1050

Isso a lembrou dos velhos tempos, quando ele a perseguia com energia e sussurrava palavras maliciosas, suaves ou embaraçosamente provocativas em seu ouvido.

Com um franzir sutil das sobrancelhas e um brilho travesso nos olhos, Alicia sorriu e disse: "Hum... parece que fui eu quem falou isso."

Os olhos de Octavio se estreitaram em desconfiança.

"Mas é verdade! Todo mundo concorda comigo."

"Todo mundo?"

A expressão de Octavio, seu olhar e tom de voz, tudo nele era ameaçador.

Ele a observava, pensando no que poderia dizer para agitar as águas tranquilas dos belos olhos dela.

Mas, mesmo espremendo os miolos, nada do que se referia a eles parecia ser capaz de tomar sua atenção exageradamente.

Ele se aproximou, seu peito musculoso pressionando o corpo dela.

A mão que segurava seu queixo relaxou, deixando marcas vermelhas na pele alva.

"Delicada," ele murmurou, olhando as marcas em seu queixo, enquanto seus dedos quentes escorregavam suavemente sobre a pele, como se uma ideia lhe viesse à mente, e seus olhos escuros se estreitavam ainda mais.

"Que marca é essa roupa que você está usando?"

"Chanel."

"E o perfume?"

"'Fênix'."

"Gostou dos brincos?"

"Não são ruins."

"Ou será que te deixei com fome?"

"Não."

Octavio soltou uma risada fria e baixa. "Comida, roupa, qual deles não é do seu agrado? Hein?"

Alicia pensou por alguns segundos com uma expressão complicada. "Parece que todos são do meu gosto."

"Não falta comida, nem roupa, tudo preparado do jeito que você gosta. Alicia, eu trato você melhor do que uma divindade, o que te faz menos do que os outros? Por que você se faz de pobre na frente daquelas pessoas?"

"Porque eu não quero."

Com a cabeça levemente erguida e um sorriso que sempre trazia,.Alicia soltou a frente da camisa de Octavio e encostou-se na parede atrás dela.

"Posso gostar das coisas, mas não quer dizer que são o que eu quero. Por que deveria me gabar do que você me dá? Se eu me gabasse, poderia deixar sua querida Mireia com ciúmes e lágrimas. E você teria que se esforçar para consolá-la.

Mas, sinceramente, não tenho cara para dizer que, além de ser bancada, sou bancada pelo meu ex-marido. Imagine se as pessoas soubessem, diriam quão baixa eu sou, não é como se os homens tivessem se extinguido."

Octavio a observava, seu rosto bonito e sorriso encantador, mas seus olhos escureciam com uma frieza que dava arrepios.

"Você deveria saber que me chatear não traz boas consequências."

"Acho que meu fim já não é dos melhores."

Um silêncio tomou conta do banheiro.

Alicia, que estava tensa, agora relaxava contra a parede, olhando para o rosto atraente do homem, seus olhos semicerrados com um sorriso sedutor.

"Se não há mais nada, acho que devo ir. Conversar neste lugar... não acha que isso fica abaixo de sua posição, Sr. Benito?"

Octavio apertou os olhos, "Tem medo de manchar minha imagem ou de que o Eduardo da turma venha procurá-la?"

Alicia não negou. "Um pouco dos dois... não seria bom ele nos ver assim."

"Não seria bom?" Octavio zombou. "Tem medo de não poder ser Sra. Romero?"

Alicia empurrou o peito de Octavio para longe. "Também estou preocupado em ter se seu favorito descobrir, não terei vida fácil. Não tenho ninguém para me proteger, então se ela me escolher, simplesmente me tornarei um alvo."

Ela deslizou pela parede, evitando os braços de Octavio.

Eduardo deu um sorriso gentil, "Você continua a mesma."

Alicia forçou um sorriso, sem dizer uma palavra.

Octavio teve um momento de distração.

Não mudou nada?

Será que Eduardo não estava vendo bem?

"Octavio?" Uma voz suave soou ao lado dele, não muito alta, mas suficiente para ser ouvida pelos dois ao lado.

Octavio baixou o olhar e disse friamente: "Vamos."

Mireia apertou os lábios, olhou em direção a Alicia e Eduardo e, com um suave "uhum", se afastou.

Eduardo sugeriu baixinho para Petrona: "Bora descer pra dar uma olhada? Tem programa lá embaixo."

"Bem."

Alicia concordou sem hesitar.

Os dois seguiram em direção ao elevador.

Lá, Octavio e Mireia pressionaram o botão para subir no elevador.

Claramente, a noite deles tinha acabado ali.

Eduardo e Petrona os seguiram e precissionsram o botão para descer em outro elevador.

Alicia jogou os guardanapos que segurava na lixeira ao lado do elevador.

Eduardo olhou para as mãos limpas dela e comentou: "Lembro que você curtia aquelas unhas bem feitas desde o colégio, não faz mais?"

Alicia pausou por um instante e, disfarçadamente, baixou as mãos.