Segundo Casamento，CEO só me quer? romance Capítulo 1138

Alicia arregalou os olhos, seu coração disparou até que seu corpo colidiu com um peito que emanava uma familiaridade reconfortante, e apenas então sua mente relaxou repentinamente.

Ela caiu nos braços dele, as pernas em uma posição meio atrapalhada.

Ela se mexeu, mas foi firmemente agarrada pela cintura pelo homem, que a levantou e a colocou de volta no chão de modo que ela ficasse de pé.

No entanto, o homem não a soltou, mantendo seus braços firmemente ao redor dela, com seus corpos pressionados um contra o outro.

Ela se debateu um pouco, mas ele apenas apertou mais forte.

Ao final, as mãos dela repousaram em seu peito, e seu corpo tenso finalmente relaxou.

Seus cabelos estavam um pouco bagunçados devido à luta, e seu rosto levemente maquiado exibia um rubor que se destacava. Os dois estavam a uma curta distância, e o aroma de álcool pairava entre eles, sem que fosse claro de quem era." Sr. Benito, você não pode expressar suas palavras abertamente? Você sempre precisa me abordar dessa maneira? Acha isso divertido ou excitante brincar comigo às escondidas, escondido de sua namorada?" Alicia disse, seus dedos apoiados no peito dele, deslizando até seu ombro. Seus lábios vermelhos se moveram, exalando um sutil aroma de álcool, e ainda era incerto de quem era esse cheiro.

"Toda vez você precisa sair para trabalhar dessa maneira? Você acha que isso é divertido, Sr. Benito?" Octavio segurou o queixo dela, puxando-a mais para perto. "Quem permitiu que você saísse para trabalhar? Hmm?"

A expressão de Alicia era provocativa, e ela continuou falando.

"Ninguém me proibiu de trabalhar, Sr. Benito. Eu preciso ganhar dinheiro."

Octavio observou silenciosamente o sorriso fingido em seu rosto, mais irritante do que o sorriso servil que ela costumava dar a outras pessoas. E além disso... E sem falar...

Ela estava lá, sorrindo tão livre e alegremente para o jovem da família Acosta.

"Estou cuidando de você em casa, proporcionando-lhe conforto e você sai para servir a outros? Alicia, você tem maneiras muito peculiares de testar minha paciência."

"Não suporta?" Ela deslizou os dedos pelo caro terno preto dele, subindo até os ombros dele, enquanto falava com um leve cheiro de álcool, ainda era possível ver a ponta de sua língua rosada e ágil por trás de seus dentes.

"Se não suporta, por que não me solta? Acha que é divertido gastar dinheiro para manter um ancestral, constantemente irritando-se e deixando-o de mau humor?"

Octavio mudou a expressão, seus lábios se apertaram e a mão que segurava seu queixo se firmou ainda mais.

" Largar você? Encontrou algum benfeitor e já está ansiosa para ser sustentada por ele?"

"O que isso tem a ver com você?"

Alicia encarava de perto o rosto belo e arrogante do homem, pensando como até mesmo sua expressão irritada era atraente.

"Octavio, com que direito você acha que pode me controlar agora? Se é pra falar do passado, estamos falando de um ex-marido e uma ex-esposa, e francamente, menos que conhecidos. E agora, o que somos? Homem e mulher, podemos ser amigos, amantes, até parceiros de uma aventura, mas entre nós, existe normalidade? Você não disse que me detesta, me odeia? O que mudou agora? Não consegue viver sem mim?"

Octavio a encarava com seriedade, com uma voz fria e sem emoção: "Parece que você está decidida a me irritar hoje."

"Seja franca, você não pode suportar ouvir a verdade?"

"Alicia." Octavio de repente falou baixo, com um olhar penetrante e sombrio, "não teste minha paciência."

Ela baixou os olhos, "Não vale a pena irritar você."

Octavio sorriu de canto, passando o olhar pelo rosto corado e atraente da mulher, "Você sabe disso, mas ainda assim me provoca. Tem tendências masoquistas?"

Alicia rolou os olhos.

" Eu tenho trabalho a fazer, e se pudesse, preferiria não voltar para aquela casa. Melhor ainda se você me soltar. Essa confusão entre nós dois, você não acha que é nojenta?"

A ponta do nariz dele deslizou pela pele dela, o hálito misturado com o cheiro de álcool e a fragrância limpa e fresca que era só dele, envolvendo-a completamente, como se até a respiração dela fosse dominada por ele.

A voz rouca ecoou sobre a cabeça dela, e todos os poros do seu corpo pareciam querer se abrir com a intimidade dele.

Ela virou levemente a cabeça, tentando escapar da proximidade dele.

O que ele chamava de indomável, no fundo, era só não provocá-lo.

Que piada.

Depois de tanto rodeio, tudo o que ele disse não passou de conversa fiada!

"Ok, eu não vou te provocar. Agora, me solta, eu quero ir pra casa descansar."

"Juntos." A voz grave soou ao lado do ouvido dela, seu hálito mais quente do que antes.

Alicia fechou os olhos, cansada de tanto blá-blá-blá que só serviu para deixá-la com a cabeça rodando por causa do álcool.

"Não esqueça que sua namorada está esperando por você. Eu volto para casa sozinha."

Ela fez uma pausa, sentindo uma pontada de irritação, e acrescentou:

"Não esqueça quem você é agora. Não seja desrespeitosa comigo. .

"Para o seu próprio bem, Octavio, por que você não me deixa em paz? Por que você, um homem, está tentando controlar uma mulher?"