Segundo Casamento，CEO só me quer? romance Capítulo 1390

O velho senhor na cama do hospital captou cada nuance da expressão sutil.

Um fio em seu coração pareceu vibrar intensamente, seu olhar ficou fixo.

Nunca imaginou que seu neto, que passava os dias impassível, como se nada o afetasse, também tivesse esse lado.

No entanto, ao notar a mulher ao lado, o rosto do velho imediatamente se tornou sombrio.

David segurava Vi com um braço e abraçava Selena com o outro, aproximando-se da beira da cama.

"Você quer que eu morra mais rápido, é isso?"

O rosto de Selena permaneceu impassível.

Sem raiva, sem ressentimento, sem sorrisos e sem constrangimento, apenas uma expressão neutra.

David franziu a testa e falou com uma voz fria.

"Você precisará ficar hospitalizado para observação nos próximos dias. Eu pedi para o Mateo arranjar alguém para cuidar de você."

Tauro, irritado com a atitude fria de David, respirou fundo novamente.

"Eu não vou ficar no hospital!"

"Como preferir. Vou garantir que um médico fique ao seu lado o tempo todo."

O velho senhor, tremendo com a raiva, respirou com dificuldade, encarando David, até que o ritmo de sua respiração começou a acalmar e seus olhos pareciam levemente avermelhados.

Ele tremeu os lábios: "... E seus pais? Como estão?"

David cerrou os olhos, sua voz sombria: "Não sei."

"Como assim 'não sabe'?!"

O velho senhor rugiu, sua voz tremendo com emoção, claramente com medo de encarar a realidade.

"Não saber significa que o avião realmente caiu, e a vida deles está por um fio."

David explicou calmamente, sem se preocupar com a reação do velho senhor à notícia.

Selena observava silenciosamente a expressão do velho senhor, que claramente se entristeceu ao ouvir as palavras de David.

Ela apertou os lábios, de repente se sentindo triste.

A incerteza da vida e da morte...

Ninguém sabia melhor do que ela como esse tipo de incerteza podia atormentar uma pessoa.

O acidente do avião, com a confirmação dos corpos do piloto e dos comissários de bordo, era uma realidade dolorosa. Como poderiam o sogro e a sogra estar seguros?

A realidade cruel estava bem diante de seus olhos, e qualquer esperança parecia quase inexistente.

No entanto, a esperança no coração de todos era absoluta, contra todas as probabilidades.

Orando por destino e milagres...

Como seus sogros, pessoas tão boas, poderiam sofrer um acidente desses?

Elio, ao lado, com o rosto tenso e fortemente marcado, parecia acumular uma sombra de raiva sob suas sobrancelhas.

Perla estava do outro lado, com o olhar fixo em seu rosto, seus lábios se moveram algumas vezes, mas no final ela não disse nada, virou o rosto para o lado.

Fora da vista, fora da mente.

"... Saia!"

O velho senhor tremia os lábios e, depois de um tempo, expeliu três palavras frias e duras.

"Eu não quero vê-la! Faça-a sair! David, se você insistir em ficar com ela, nunca mais apareça na minha frente!"

"Vovô."

Uma voz sombria soou de repente, e Perla piscou, surpresa com a familiaridade daquela voz.

Em sua memória, Elio nunca falava nesse tom ou com tanta seriedade quando seu irmão estava presente.

""Essa é a atitude menos sensata, forçar alguém a fazer uma escolha. Ameaçar cortar relações não ameaça ninguém, e se apoiar na idade avançada não terá efeito. Não se esqueça, se não fosse pela sua teimosia, meus pais não teriam ido embora em um acesso de raiva..."

A respiração do velho senhor parou subitamente: "... Você está me culpando?"