Segundo Casamento，CEO só me quer? romance Capítulo 1563

Ele arqueou uma sobrancelha e disse: "A maneira como seu pai, madrasta e irmã olham para mim parece um pouco intensa demais, sabe o que eles estão pensando?"

Lea franziu a testa e olhou para o canto, onde os três estavam. De fato, como Kuno havia dito, todos olhavam para ele com uma ansiedade que dava nojo.

Após um momento de reflexão, ela sabia que eles não tinham boas intenções, mas não conseguia imaginar qual era o plano deles.

Ela desviou o olhar, que parou na Selena, ao seu lado.

"Cunhada..."

Selena apoiou o braço no encosto da cadeira mais próxima, baixou a cabeça para olhar suas unhas um pouco longas e começou a falar suavemente:

"A personalidade de sua irmã, você deve ter uma ideia, não é. Além de me fazer sentir desconfortável, a única coisa que ela realmente se importa agora, além de me deixar desconfortável, é a empresa. Ela não tem muitas ações agora, e não poderá pegar suas ações por um tempo depois do que você acabou de fazer, mas Kuno tem trinta por cento das ações..."

As sobrancelhas de Lea quase se entrelaçaram.

"Ela está de olho nos trinta por cento das ações do Kuno?"

"Senão, o que mais ela usaria para garantir sua posição no Grupo Alonso? Suas ações? Depois da cena que você fez agora pouco, ela não se moverá tão rápido. Mas as ações do Sr. Kuno são uma história diferente..."

"O que as ações dele têm a ver com ela? Como ela ousa cobiçar as ações dele?!"

Selena sorriu de canto,

"Não, não tem nada a ver com ela, mas tem tudo a ver com você..."

Lea ficou atônita, "Como assim tem a ver comigo..."

Naquele momento, alguém investiu mais trinta bilhões, Selena levantou a cabeça para olhar os números acumulados na tela e suspirou levemente.

"Os sentimentos que o Sr. Kuno mostrou a você na frente de todos esta noite estão definitivamente relacionados."

Lea franziu a testa, piscando repetidamente.

Em poucos segundos, seus olhos límpidos se encheram de uma fúria ardente.

"Eles realmente... têm uma falta de vergonha extrema!"

Selena riu baixinho, "Pessoas sem vergonha geralmente têm ideias parecidas."

Lea, irritada a ponto de ficar tonta, virou a cabeça e lançou um olhar feroz para Kuno, dizendo com um sorriso forçado:

"É o que você merece. Vai investir no Grupo Alonso de novo? Desta vez, você vai acabar com uma esposa feita sob medida, e eles vão fazer de tudo para me enfiar em você!"

Igual ao último caso com Vicente, mesmo que tivessem que drogá-la para que ela se envolvesse com aquele idiota e fizesse tudo consumado antes de perguntar!

Kuno puxou um sorriso, acenou para chamar um garçom que estava por perto, "Por favor, chame o Sr. Alonso para mim."

O garçom assentiu, "Claro, um momento, por favor."

Lea olhou para ele, confusa, "O que você está fazendo?!"

Kuno respondeu: "Não é que eu vá investir em uma esposa? Para que eles se deem ao trabalho, melhor eu mesmo falar com eles agora sobre o nosso casamento."

"Você..."

Lea ficou boquiaberta, sabendo que deveria estar furiosa, mas seu rosto estava incrivelmente vermelho.

Esse homem, o que estava acontecendo com ele esta noite?

"O Sr. Kuno precisa de algo?"

Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, Leandro já havia se aproximado.

Kuno acenou levemente com a cabeça, indo direto ao ponto.

"Se eu disser que estou pensando em casar com sua segunda filha, você tem alguma condição?"

Lea, pálida de raiva, tremia por inteiro, e sua boca, agora descolorida, abria e fechava sem emitir som por um bom tempo, até que finalmente conseguiu falar novamente.

"Leandro, você é mesmo meu pai?!"

Leandro, furioso, retrucou: "Insolente! Claro que sou seu pai... você não vai parar de agir assim?!"

Os olhos de Lea estavam vermelhos. "Meu pai?! Então por que ele acabou de dizer que quer se casar comigo só porque não gostou de mim esta noite e quer me levar para casa para me 'corrigir'?! Soa como um pervertido, e você nem pensou duas vezes antes de concordar em me casar com ele?!"

Leandro sentiu uma contração na face e, por um momento, ficou sem palavras.

"Sim, até com um idiota você consegue me fazer casar! E agora você quer me vender para um pervertido, apenas para garantir trinta por cento das ações dele?! Que tipo de pai você é? Um humano ou uma besta?"

Um suspiro coletivo de choque ecoou pelo salão.

A voz de Lea estava histérica e cheia de raiva, tremendo notavelmente.

Comparar o próprio pai a um "monstro" era chocante à primeira vista.

Mas ao refletir sobre suas palavras...

Casar a filha do meio com um pervertido, sem pensar, apenas para conseguir uma participação de trinta por cento para a filha mais velha, era de fato desolador.

Leandro, que vivera tantos anos, nunca havia sido tão publicamente humilhado.

E por sua própria filha...

Seu rosto ficou pálido de raiva, sentindo-se como se fosse explodir de indignação.

"Você... você, sua besta, ousa falar assim comigo... você... eu..."

Apontando para Lea, ele tremia por um longo tempo, até que finalmente levantou a mão em direção a ela com fúria...

"Dois bilhões."