Segundo Casamento，CEO só me quer? romance Capítulo 1645

O motorista sentado ao volante de repente desabou sobre o volante.

O sangue vermelho vivo espirrou instantaneamente, cobrindo o rosto de Félix, que estava no assento do passageiro, com sangue.

Seus olhos se estreitaram em um instante, e quase imediatamente ele estendeu a mão para pressionar a cabeça de Olívia para baixo, fazendo-a se abaixar dentro do carro.

Uma sequência de balas perfurou os vidros e passou raspando pelos cabelos de Olívia, atingindo a janela do outro lado.

Era um momento de vida ou morte.

Se Félix hesitasse um pouco mais, Olívia poderia ter sido morta na hora!

Na avenida principal, motoristas saíram de seus carros para investigar a situação à frente, todos testemunhando a cena mortal.

Atos de homicídio qualificado eram raros no país, ainda mais em plena luz do dia, de maneira tão descarada, era pura temeridade.

A situação rapidamente ficou fora de controle, as pessoas na rua começaram a correr desesperadamente, agachadas e segurando suas cabeças.

A desordem forçou o silêncio dos tiros.

Félix estava certo de que os disparos vinham de um atirador escondido à distância.

Porque aquele era um eixo viário principal, e logo adiante havia um viaduto; os carros passavam constantemente, além de estar congestionado naquele momento. Se houvesse um atirador, teria que estar nos carros mais próximos a eles, à frente ou atrás.

No entanto, baseado na direção de onde vieram os tiros, era fácil deduzir que vinham do lado esquerdo.

E os carros à esquerda mantinham seus vidros fechados; além disso, pela potência dos tiros, não podiam ter sido disparados de perto.

Alguém estava premeditando um assassinato, e o alvo, evidentemente, eram eles.

Com os tiros cessando, Félix ainda não havia soltado Olívia, mantendo a posição enquanto olhava para ela.

"Senhorita, você está bem?"

Olívia tinha um semblante frio, "Estou."

Félix acenou com a cabeça e começou a procurar seu celular.

"Vou ligar agora mesmo para pedir ajuda."

O corpo do motorista que fora atingido fatalmente tombou devido à falta de sustentação.

A cabeça fora atravessada por uma bala, e o sangue quente e vermelho ainda jorrava do buraco do tiro, com pedaços de pele espalhados em volta de uma maneira horripilante.

Olívia fechou os olhos abruptamente, suas pálpebras tremiam intensamente.

Uma pessoa que estava bem há momentos atrás, perdeu a vida sem aviso prévio, de forma absurda e inexplicável.

Mesmo com uma forte resistência psicológica, ela não podia aceitar essa realidade tão repentinamente.

Ela podia manobrar com maestria nos negócios, mas "vida humana" era algo com o qual nunca havia lidado.

"Senhorita, tente se acalmar e proteja-se."

Olívia manteve os olhos firmemente fechados, mas disse: "Félix, alguém quer me matar."

A expressão de Félix tornou-se ainda mais fria.

"A senhorita está pensando demais."

Olívia balançou a cabeça, "Um apagão súbito em uma cidade grande durante um dia útil, causando caos no sistema de controle de tráfego, estamos presos aqui... tudo isso foi planejado por eles."

Félix, claro, também havia considerado essa possibilidade.

Mas sem provas, ele não podia especular.

Afinal, sua senhorita pertencia à família real, e os assuntos envolvidos eram demais.

Na verdade, ele até podia adivinhar quem queria sua vida.

De fato, eles tinham apenas alguns minutos para agir antes que a energia retornasse.

Com a situação agora caótica, a chance de um tiro de sniper ser bem-sucedido era quase nula.

Félix havia terminado uma ligação rápida e concisa, se certificando de que o atirador havia desistido do ataque, antes de se atrever a pedir para Olívia se sentar ereta.

Enquanto isso, Andrea, que desde o início estava escondida dentro do carro observando à distância, percebeu que o atirador havia parado de disparar, e seu rosto se contorceu em frustração.

Ela pressionou o comunicador no ouvido, tremendo de raiva.

"Por que parou de atirar? Ela já se levantou! Atire logo! O que está esperando?!"

"A visão está obstruída, não há chance de acerto. Se não sairmos agora, seremos descobertos. O plano está cancelado!"

"Cancelado?! Como assim cancelado?!" A voz de Andrea soou aguda e desesperada. "Recuar agora é como alertar a presa. Não teremos outra chance tão fácil como hoje! Você não entende isso?!"

O atirador não quis mais ouvir suas reclamações. "Fale o que quiser, mas hoje eu não posso executar o plano. Se quer tentar, venha você mesma!"

Andrea tremia de raiva, "Inútil!!"

O outro lado simplesmente cortou a comunicação.

Andrea, furiosa, arrancou o comunicador do ouvido e o atirou ao lado.

"Inútil, covarde, fracassado!"

Ela murmurou maldições entre dentes, sentada no banco do copiloto por um longo tempo, até que sua respiração agitada pela raiva se acalmou. Então, olhou fixamente para o carro não muito distante, com um brilho sinistro em seus olhos.

"Olívia tem que morrer nos próximos dias!"

A frase saiu quase que espremida entre seus dentes, cada palavra como se mordesse Olívia até a morte, cheia de ódio.

Olívia era a pessoa mais querida para Selena, e se ela morresse, a expressão no rosto de Selena seria certamente um espetáculo!