Segundo Casamento，CEO só me quer? romance Capítulo 1652

"Está furiosa, não é? Eu imagino, se a Selena realmente aparecer, vou fazer questão de você assistir, sem poder fazer nada, a criança sair do corpo dela. Que expressão você e sua filha teriam, hein?"

No entanto, Olívia apenas olhou para ela friamente, soltando apenas um leve e frio sorriso ao final.

Andrea se irritou novamente com essa atitude indiferente e franzir das sobrancelhas.

"Vocês duas, mãe e filha, competindo para ver quem finge melhor a calma."

Olívia continuou olhando para ela serenamente.

"Não vejo motivo para discutir com uma louca."

Ela sorriu levemente, seus olhos brilhando com um toque de piedade.

"A vida é para ser vivida da maneira mais feliz possível. Se pensar que ela está grávida te faz feliz, fique à vontade para acreditar nisso."

O sorriso no rosto de Andrea lentamente desapareceu.

Seu olhar inquisitivo pousou no rosto de Olívia, sem conseguir discernir se Selena estava grávida ou não.

Se estivesse, qual mãe não perderia a calma ao ouvir tais palavras?

Será que todos aqueles rumores eram falsos?

Mas não há fumaça sem fogo.

Se não houvesse algum sinal, por que eles pensariam em ir a uma loja de artigos para bebês e ainda mais só comprar coisas para gêmeos?

Era óbvio demais.

Mas como Selena poderia estar grávida sem Olívia saber?

Se tivesse acabado de descobrir, isso também não faria sentido.

Elas estavam juntas o tempo todo, apenas se separando no trajeto de carro, impossível descobrir uma gravidez assim.

Quanto mais pensava, menos entendia.

Esperava conseguir alguma resposta de Olívia, mas sua presença apenas a confundiu ainda mais.

Olhando para Olívia com desdém por um longo tempo, finalmente soltou um riso frio e apertou os lábios.

"Você está certa, todos morreremos eventualmente. Quando sua querida filha aparecer, encontrarei uma maneira de descobrir se ela está grávida!"

Olívia manteve os olhos fechados, sem dar nenhuma resposta.

"Passamos pelo túnel subterrâneo à frente e chegaremos ao nosso destino. Tem um posto de controle ali, lembre-se de não falar demais."

Era a primeira vez que Andrea visitava um lugar assim, já sabia da instabilidade e da quantidade de pessoas de índole duvidosa, com temperamentos fortes, onde um passo em falso poderia custar sua vida.

Ela estava naturalmente nervosa, mas o fato de as pessoas no carro escolherem esse local e estarem confiantes de passar pelo posto de controle sem problemas mostrava que tinham seus próprios meios.

Ela acenou com a cabeça, indicando que entendeu.

Olívia lentamente abriu os olhos e olhou para frente.

Na escuridão, viu luzes vermelhas e azuis piscando intermitentemente à frente e avistou figuras armadas com fuzis patrulhando o posto de controle, claramente o posto de que falavam.

Armados? Matando?

Não precisou pensar muito para adivinhar o que era aquele lugar.

Tendo vivido tantos anos na Cidade P, ela sabia o que esperar das fronteiras da cidade.

O criminoso, enquanto empurrava Olívia para frente, explicava a Andrea com uma expressão e um tom de voz sérios.

Através da escuridão, Andrea até avistou fumaça saindo de casas próximas, evidenciando, através da destruição, que haviam sido bombardeadas não muito tempo atrás.

À beira da estrada, pessoas de todas as aparências estavam em pé, sentadas ou agachadas, olhando fixamente para ela.

Alguns até acenaram, mas uma dor aguda no queixo fez com que olhasse para baixo, apenas para encontrar um colar de ouro aos seus pés.

A ideia de transações monetárias fê-la recuar imediatamente do colar, enquanto risadas e zombarias soavam ao seu redor.

A senhorita Andrea, acostumada a uma vida de alta sociedade, jamais tinha se deparado com tal escória.

Mas ali, naquele momento e lugar, não era hora de manter ares de superioridade.

Aproximando-se do líder dos bandidos, ela perguntou, ainda assustada:

"...Eu vejo que as pessoas aqui são... indomáveis, não parecem se submeter facilmente... Por que reconhecem essa liderança?"

O chefe dos bandidos riu, olhando para Andrea como se ela fosse uma tola.

"É claro que é porque ele tem em mãos a arma que todos aqui mais precisam! Sem armas, as pessoas aqui não são diferentes dos mortos."

Andrea franziu a testa, "Não há quem pense em conseguir armas de outros canais? Por que precisam..."

"Outros canais? Dizem que esse homem monopoliza praticamente o fornecimento de armas de uma série de países no centro do mundo. A maioria das armas vem de suas mãos, e qualquer caminho alternativo eventualmente leva de volta a ele, então, por que arriscar ofendê-lo e ganhar o quê com isso?"

Andrea apertou ainda mais as sobrancelhas.

"Pelo que sei, os negócios de armas da família Terra, do País X, também não são pequenos..."

"Mas isso requer ter a chance de entrar em contato e negociar com sucesso com a família Terra! Já que este lugar reconheceu esse líder, certamente há uma razão! Ou essa pessoa tem uma presença imponente, ou ele oferece os preços que mais satisfazem as pessoas daqui, ou talvez existam outros acordos privados..."