Segundo Casamento，CEO só me quer? romance Capítulo 1792

Petrona percebeu que Martin estava seguindo-a e sentiu um leve alívio em seu coração.

Mas o que aconteceu com a Dona Gama hoje?

Como ela começou a falar tanto assim?

Parecia conhecer Petrona melhor do que qualquer um!

Elas eram tão próximas assim?

Os homens de hoje estão todos loucos, pelo amor de Deus!

Seus passos se aceleraram, mas mesmo assim, o homem atrás dela a alcançou facilmente.

"Petrona!"

"O que você quer?" Petrona respondeu friamente, sem parar de andar.

"Você é bem popular, hein? Cheia de admiradores."

Petrona tentou ignorar as palavras de Martin, mantendo o princípio de não levar nada para o lado pessoal, e soltou uma risada.

"Sempre tive meu valor, você sabe disso. Só depende se eu estou a fim ou não. Só você que é cego..."

Martin ficou sem palavras. Essa mulher tinha perdido a cabeça?

Jasmim levantou-se e fechou a porta, enquanto discava um número no telefone.

"Finalmente tive a chance de mostrar meu valor, missão cumprida com perfeição. Mas aquele Sr. Anaya ameaçou fechar meu hospital, vejam o que podem fazer."

Selena arqueou uma sobrancelha, "Parece que você realmente o irritou bastante."

Jasmim deu de ombros, "Mais ou menos, acho que ainda posso provocar mais."

Selena perguntou novamente: "A consulta de pré-natal da Petrona não era hoje, como você se envolveu nisso?"

Jasmim sentou-se, colocando os pés em cima da mesa, "Não viu o que está bombando na internet hoje? Dona Petrona veio me procurar hoje, dizendo que teve dois episódios de tontura. Aquele Sr. Anaya veio com ela. Pelo jeito, os dois não estão tão apaixonados como dizem por aí, um casal exemplar."

Selena franzia a testa, preocupada com o que tinha visto nas redes sociais, ainda mais convicta de que havia algo estranho.

Relacionamentos tão intensos não surgem do nada. Até outro dia, Petrona não tinha esperanças em relação a Martin, e de repente, eles aparecem apaixonados nas redes sociais!

Estão tentando enganar quem?

"E Petrona, está bem? Algum problema?"

"Algum problema com certeza tem, só falta ver o quão sério é. O emocional é a causa de muitas doenças, ainda mais agora que ela está grávida. Antecipamos o pré-natal para amanhã, só com os exames para saber."

"Me avise o resultado, não a assuste."

Jasmim suspirou profundamente, "Ah, Vanina Gama está exigindo os equipamentos médicos mais modernos..."

Selena sorriu de canto, "Depois que Petrona der à luz, a gente resolve isso."

Jasmim: "Por que você e seu marido são tão parecidos?"

Selena: "Você ainda se preocupa com os equipamentos da Vanina? Já vai ser um milagre se o seu hospital sobreviver."

Jasmim: "..."

Então, qual era mesmo a vantagem de ter aceito esse "negócio"?

Selena desligou o telefone, abriu novamente as redes sociais e viu as notícias sobre Petrona. Seus lábios se apertaram, e ela cobriu a testa com a mão, fechando os olhos, sentindo uma pontada de dor.

Toda vez que se encontravam, Petrona agia de maneira tão despretensiosa, vivendo a vida despreocupadamente, como se não faltasse nada.

Selena sabia que ela estava apenas se fazendo de forte, mas sempre era enganada pela sua aparência otimista.

E o que mais poderia fazer?

Não podia aliviar nenhum de seus problemas.

Por mais que doesse, a dor estava no coração de Petrona.

Era em momentos como esse que Selena não podia simplesmente ligar e perguntar o que estava acontecendo.

Algo definitivamente havia ocorrido entre ela e Martin, mas se perguntasse, forçaria Petrona a reviver tudo de novo. Isso não seria amor.

De repente, ela se lembrou de Guille.

Como pôde esquecê-lo?

Ligou para ele, que acabara de chegar à mansão.

Depois de dar uma olhada ao redor, ele estava bastante satisfeito com o lugar.

"O que foi?"

"Eu te pedi para cuidar da Petrona, e você a leva para o hospital?"

Guille riu, "Minha querida, as questões entre marido e mulher, onde eu tenho voz? Quem diria que aquele Anaya seria tão problemático?"

Selena piscou, "O que mais ele fez?"

Guille se jogou no sofá, mudando de assunto:

"Você diz que ele realmente não está interessado na Petrona? Como alguém pode ser tão esquisito? Aproveitando os rumores para se aproximar dela?"

Selena respirou fundo, quase enlouquecendo com a situação, "O que aconteceu, afinal?"

Guille sorriu ironicamente, "Antes de eu chegar à Cidade R, já tinha avisado meus assistentes para acertar as coisas com a mídia local. Eles não teriam coragem de me abordar depois de eu ter avisado, a menos que alguém de grande influência na Cidade R os informasse. Quem ousaria me desafiar?"

Selena franziu ligeiramente a testa.

Apesar do tom arrogante de Guille, era verdade.

Como uma celebridade internacional, o Rei do Cinema, as notícias sobre ele eram disputadas por todos os meios de comunicação.

Além disso, Guille era notoriamente difícil de lidar, uma característica que manteve desde o início de sua carreira. Ser chamado de arrogante era algo que muitos tentaram, mas nunca o afetou; ele continuou fazendo as coisas à sua maneira.

Mais importante, ele tinha uma regra não escrita com a mídia: irritou-o, e você seria cortado, sem se importar se mídia e artistas deveriam ser inseparáveis.

Quem o irritava entrava para sua lista negra, que já não era pequena. Várias mídias já foram excluídas de seus eventos regulares e, se aparecessem sem ser convidadas, encontrariam maneiras de ser "convidadas a se retirar".

E com as conexões de Guille na indústria, todos sabiam que desafiá-lo não trazia benefícios.

Como ele disse, se alguém insistisse em desobedecer após ser avisado, só poderia ser porque tinha alguém poderoso por trás.

Portanto, as pessoas influentes na Cidade R relacionadas à Petrona eram...

Selena mordeu o lábio, suas mãos delicadas e brancas acariciando sua testa lisa.

Era frustrante e ao mesmo tempo engraçado.

Então, qual era a intenção de Martin?

Ele realmente não suportava ver Petrona e Guille juntos em um escândalo ou havia outra razão?

Se fosse para proteger a imagem do Grupo Anaya, chamar a mídia para capturar um escândalo seria um ato de loucura?

Durante o tempo na escola, ela percebeu que Martin não detestava Petrona. Na verdade, a maneira como eles interagiam parecia normal, mas havia algo especial.

Era uma sensação estranha que não podia ser descrita.

Depois, ela foi expulsa da escola e não soube mais o que aconteceu.

E então, durante a celebração da escola, ela notou que Martin prestava atenção em Petrona.

Ela não acreditava que Petrona significasse tão pouco para Martin.

Mas, o que Martin realmente pensava?

Ou seja... ele mesmo...

"Ufa..."

Selena suspirou profundamente, sua expressão cheia de conflitos.

De repente, sentiu um toque em sua cabeça.

Levantou os olhos e viu David, que havia se aproximado.

"Você me bateu de novo?"

"Foi leve!" David lançou-lhe um olhar e sentou-se ao seu lado, abraçando-a, "Você não pode ficar quieta? Ficar em casa te faz criar problemas para si mesma?"

Selena fez beicinho, "Mas e a Petrona agora..."

Golden já estava esperando na porta e, ao vê-la, imediatamente levantou-se, rodeando-a com latidos alegres.

Um sorriso finalmente apareceu no rosto de Petrona, "Lua, você se comportou hoje?"

"Au au au..."

Depois de trocar de sapatos, Petrona foi até a varanda e viu que a comida e a água do cachorro estavam acabando.

Enquanto ela reabastecia, Martin a observava do living, assistindo-a se movimentar pela casa, ocupada com suas tarefas.

A alegria que ela demonstrava ao cuidar do cachorro era completamente diferente da frieza que mostrava lá fora.

Após cuidar de Golden, Petrona ajeitou rapidamente o sofá que parecia ter sido bagunçado pelo cachorro e subiu as escadas sem dar atenção a Martin.

Ele permaneceu no living, com a expressão cada vez mais fechada, até que não conseguiu mais se conter e subiu as escadas atrás dela.

Petrona não planejava sair mais naquele dia. As palavras da Sra. Gama haviam sido duras, e tudo o que ela queria era descansar e não deixar nada afetar seu estado de espírito.

Ela tirou a roupa, peça por peça, até mesmo as peças íntimas.

Ficar presa em roupas o dia todo era insuportável.

Especialmente durante seu período, Petrona desejava poder renascer e ser um homem na próxima vida.

O quarto estava aquecido, ela ficou apenas de lingerie, parada em frente ao espelho do armário.

Sem roupas para cobrir, a curva proeminente de sua barriga ficou ainda mais evidente.

Devido à sua estrutura pequena e corpo esbelto, agora parecia uma pequena panela sob a luz, com alguns pontos brilhantes visíveis.

Embora estivesse grávida pela primeira vez, e o bebê estivesse crescendo em sua barriga, ela achava fascinante observar as mudanças diárias.

"Vou proteger você com todo o meu amor..."

Ela colocou as mãos sobre a barriga, baixou a cabeça para olhar a protuberância e esboçou um sorriso gentil.

Depois de um tempo, ela suspirou levemente e escolheu uma camisola fácil de vestir e tirar.

Ela estava prestes a vestir-se quando sentiu que algo estava errado.

Seu olhar, quase que por instinto, desviou-se para a porta, e a visão daquela figura alta e esguia fez seu coração palpitar violentamente.

Martin tinha subido cheio de raiva, sem ter realmente uma ideia clara do que pretendia dizer.

Sentia apenas que, enquanto ela estivesse ao alcance de sua vista, mesmo apenas observando-a, isso de alguma forma o acalmava.

A porta do quarto estava entreaberta, graças à recente reforma, e a ponta do pé tocando o batente fez com que ela se abrisse suavemente.

Mas quem poderia imaginar que encontraria tal cena dentro do quarto?

O corpo de Martin enrijeceu, não era comum para ele ver uma mulher nesse estado, e a imagem turva passou flutuando por sua mente.

Apesar de turva, a sensação que deixava era incrivelmente vívida.

Por um momento.

Ele franziu a testa, detestando a emoção que não conseguia controlar.

(Sistema, não me faça mudar isso de novo, como esperam que eu escreva com isso?!)

Petrona parecia ter percebido também, um tanto atrapalhada, ela abaixou o pijama.

Ser vista daquela maneira a deixava, afinal, um tanto desconfortável.

E o jeito como ele havia franzido a testa a deixava ainda mais... sem graça.

Ela se orgulhava por estar carregando um bebê, orgulhosa por ser mãe.

Mas também se sentia um pouco insegura por mostrar ao homem que se importava um corpo que havia mudado.

Instintivamente, colocou a mão sobre a barriga proeminente, com os lábios firmemente fechados.

Martin a olhou. "Este também é o meu quarto."

Petrona levantou a cabeça, lançando-lhe um olhar sem entender, mas então se sentou na cama.

"Estou muito cansada, fique à vontade."