Segundo Casamento，CEO só me quer? romance Capítulo 1830

"Diretor Ernan..."

Martin subitamente ergueu a cabeça para olhá-lo, depois deu uma olhada no celular.

"Você chegou em boa hora."

Francisco sorriu abertamente, "Parabéns, Diretor Ernan."

Martin arqueou uma sobrancelha, "Parabéns pelo quê?"

Francisco piscou, "Parabéns por você e a senhora terem resolvido o mal-entendido, estão apaixonados, o casamento de vocês com certeza será feliz e completo."

Feliz e completo uma ova!

Olhe para aquela mulher, onde parece que ela o ama?

Com certeza, agora que conseguiu, ela não sabe dar valor!

Ele se declarou, e ela se deslumbrou.

Quanto mais pensava, mais se sentia injustiçado e irritado, olhando friamente para Francisco, disse em tom gelado:

"Você sabe que dia é o Natal Luz em Gramado?"

Francisco hesitou por um momento, rapidamente sorriu e disse: "Claro, dia 22 de dezembro, é o seu aniversário."

O aniversário do próprio chefe, um dia tão importante, claro que ele sabia, e tinha que saber.

Pensou que dizer isso sem hesitar mostraria o quanto era leal e confiável, talvez até ganhasse algum elogio.

Mas quem diria, ao falar, não só não recebeu elogio algum como o humor do outro foi ficando cada vez pior.

"Essa mulher maldita, até um assistente sabe, e ela não sabe!"

"Humph, também, não é a primeira vez que ela me dá um bolo."

"Não é amor? Nem sabe o dia do meu aniversário, mentirosa..."

Francisco: "..."

O que está acontecendo afinal?

O Diretor Ernan deles, será que ficou bobo esses dias no hospital?

Muita medicação, afetou o cérebro?

Essas lamúrias, não diferem muito de uma donzela ressentida, certo?

Embora vendo o homem bonito sentado sozinho na cama de hospital parecendo um grande tolo, ele não ousou perguntar, só podia ficar olhando.

Martin murmurando, com a expressão cada vez mais feia, até que de repente falou com voz grave:

"Organize para mim, dia 22 de dezembro, quero dar uma festa de aniversário!"

Francisco involuntariamente torceu o rosto, com uma expressão de desdém mal dissimulado.

Um homem de vinte e poucos anos, por que de repente quer fazer uma festa de aniversário para si mesmo?

Não sente vergonha?

"Divulgue amplamente! Não precisa exagerar! Só compre um destaque nas redes sociais que está bom."

Francisco: "..."

Só comprar um destaque nas redes sociais, e ainda diz para não exagerar?

O Diretor Ernan deles, realmente não está bem da cabeça.

Parece que ele precisa se preparar para discutir seriamente com o hospital.

Um homem perfeitamente normal, após poucos dias no hospital, muda drasticamente de personalidade, realmente deveriam buscar uma explicação.

"Você ouviu?"

A fala sombria fez Francisco estremecer, ele rapidamente respondeu: "Sim, Diretor Ernan, entendi."

Dito isso, virou-se para sair, mas justo quando chegou à porta e a abriu, a voz de Martin soou novamente.

"Espere aí."

Seus passos pararam imediatamente.

Virou-se, olhando confuso para Martin, "Diretor Ernan tem mais alguma ordem?"

Martin levantou-se da cama, franzindo a testa para ele, "Como você soube que eu e Petrona nos reconciliamos?"

Desde o começo, ele sentiu que algo estava errado, só agora percebeu.

Na noite anterior, apenas ele e Petrona estavam presentes, como um terceiro poderia saber o que aconteceu?

Apaixonados, como um estranho saberia disso?

Francisco piscou, "Ontem à noite ah..."

Martin o encarou, "Que horas?"

Esse cara não teria ficado ouvindo atrás da porta de madrugada, teria?

Francisco disse inocentemente: "Foi ontem à noite... quando você estava no quarto da Sra. Allende..."

Martin franziu a testa.

"Eu e a senhora estávamos justamente do lado de fora, a conversa entre você e a Sra. Allende, ouvimos claramente... Você e a senhora não se reconciliaram?"

Martim ergueu a cabeça de repente, apertando os olhos, olhou de lado para Francisco, "O que você disse?"

Francisco: "Ah?"

"Você disse que ontem à noite ficou com Petrona fora do quarto do hospital de Sira, e ainda ouviu o que estávamos dizendo?"

Francisco assentiu, "Sim... sim, você não nos pediu para esperar na porta? Não foi nossa intenção ouvir..."

Martim perguntou imediatamente, "Então, quando foi que Petrona saiu?"

Francisco parecia um pouco embaraçado, sem saber exatamente o que dizer, e respondeu de forma vaga:

"Depois de ouvir o que não deveria, ela saiu, mais ou menos um ou dois minutos antes de você sair..."

"..."

Martim ficou em silêncio por um momento, parado lá, com os olhos baixos, sem saber o que estava pensando.

Depois de um tempo, Martim de repente soltou uma risada fria, e uma voz rosnada soou,

"Maldita seja, ela ousa me fazer de bobo!"

Francisco estremeceu, o Diretor Ernan assim era realmente um pouco assustador.

Realmente não se sabe onde esses dois erraram.

Ontem à noite, a senhora já tinha ouvido a verdadeira declaração de amor do Diretor Ernan, mas parece que o relacionamento entre os dois ainda é tão perigoso?

Pensando sem entender a razão, só havia uma frase em sua mente—

Que diabos é essa confusão toda?!

"Tem mais alguma coisa?"

"Não, lembre-se de organizar a festa de aniversário."

"Certo."

Francisco saiu, fechando a porta.

Martim ficou lá, com uma expressão fria e os lábios apertados, ainda em silêncio.

Um rubor óbvio se espalhou do seu pescoço até as orelhas.

"Parece que Sira está bem."

"O que você deixou claro?"

"Se eu fosse ela, sabendo que você tem sentimentos por mim..."

"Então, por quem você tem sentimentos?"

"Você realmente acha que todos esses anos de relacionamento com ela foram falsos?"

"Não acredito... você não tem sentimentos por ela, não a ama, então ama quem?"

"Ela é pura e imaculada... você é de coração limpo e desejo moderado..."

"Porque você é um pervertido..."

"Porque você me odeia..."

...

"Maldito idiota, eu te amo!"

Caramba!

Martim passou a mão pelas orelhas quentes, sentou-se na cama e finalmente esfregou o rosto com força.

Agora, pensando em cada palavra que Petrona lhe disse desde o início...

Tudo estava tentando enganá-lo.