Segundo Casamento，CEO só me quer? romance Capítulo 1840

Ela de repente virou a cabeça para olhar para Arthur ao lado, "Por que? Isso foi coisa sua, não foi? O que eu fiz para você planejar algo assim contra mim!?"

Se não fosse pelo fato de terem nos colocado uma contra a outra por causa do mesmo vestido desde o começo, talvez as coisas não tivessem chegado a esse ponto!

Arthur levantou uma sobrancelha, coçou a testa levemente, um tanto embaraçado, "Eu só estava cumprindo um pedido..."

Como ele poderia imaginar que um simples vestido poderia causar tanta confusão?

De fato, aquela mulher era como as lendas diziam, uma verdadeira bruxa...

Uma peça de roupa desencadeou essa "carnificina", provavelmente tudo parte do plano dela...

Ele sentiu um calafrio de repente!

Que medo~~

As palavras de Arthur, assim como suas expressões e pequenos gestos depois disso, não escaparam aos olhos de Petrona.

Ela arqueou uma sobrancelha, um toque de confusão brilhando em seus olhos.

Cumprindo um pedido?

Quando ela descobriu que estava usando o mesmo vestido que Sira, pensou que tinha sido arranjo de Sira.

Pensou que era uma forma de Sira se exibir.

Ela até se preocupou que fizessem piada com o bebê que esperava.

Afinal, as duas com o mesmo vestido e ela com a barriga saliente, seria motivo de risada.

Era tudo por causa do seu casamento com Martin.

Mas agora, parecia que as coisas estavam se inclinando para o seu lado.

Quem seria?

Arthur notou o olhar de Petrona, levantou a cabeça e sorriu suavemente para ela, assentindo em cumprimento.

Ela retribuiu o sorriso.

O abraço em sua cintura ficou mais firme.

Voltando a si, Martin estava com uma expressão séria.

"O que foi?"

Martin apertou os lábios, "Fique longe dele, ele é um pervertido."

Petrona ficou em silêncio por um momento, "...Você não viu em que estado está a sua Sira agora? E ainda se preocupa com os outros?"

"O que é 'a sua Sira'? Falando besteira, está procurando confusão, é?"

Petrona sorriu, soltou-se dele e passou a mão pelos cabelos.

"Não é agora, era antes."

Após dizer isso, ela olhou para ele com um leve sorriso e disse "Feliz aniversário" antes de se virar e, ao ver Sira ainda agitada ao lado, caminhou em direção à saída do salão de festas.

"Você vai para onde?"

Martin correu atrás dela.

Petrona não respondeu.

"Petrona! Ainda não comemos o bolo!"

"Não vou comer, coisas doces demais não me agradam agora... Por que está me seguindo? Tem tanta gente esperando para comer seu bolo de aniversário..."

"O bolo está lá, quem quiser que coma, não estou tapando a boca de ninguém..."

Petrona parou, olhou em volta e depois fixou o olhar em Martin.

"Você realmente vai deixar todos esses convidados aqui?"

Martin hesitou por um momento, então virou-se e gritou para Francisco: "Encomende mais dois bolos, deixe todo mundo comer à vontade, agradeço a todos pela presença!"

As pessoas mal tiveram tempo de reagir.

Esse Martin, quando ele falava assim?

Até Francisco ficou surpreso por alguns segundos antes de recuperar o juízo e soltar, meio sem entender:

"Martin, então o absorvente que vamos mandar para o Senhor Arthur, a gente manda mesmo?"

Martin lançou um olhar para Arthur e resmungou, "Manda! Claro que manda! Apesar de ser um pervertido, eu sou muito grato por ele ter ajudado a Sra. Anaya a superar dificuldades no passado. Um caminhão inteiro não é nada, se o Senhor Arthur precisar de mais, é só pedir."

Arthur torceu a boca, aquele homem infantil realmente não tinha limites!

Petrona passou a mão pela testa lisa, sem dizer nada, virou-se e saiu do salão de festas.

Martin apressou-se em segui-la, "Petrona! Petrona, você não acha que está exagerando? É meu aniversário e você vai embora mais cedo?"

Petrona continuou caminhando, mas olhou para ele por cima do ombro, "Não é a primeira vez que exagero..."

Martin engasgou, "...Eu também acho que o bolo é muito doce, não gosto de comer bolo."

"É mesmo, que pena, eu tinha acabado de encomendar um bolo de creme vegetal que já deve estar quase chegando em casa."

Martin parou por um momento, olhando para a figura incessante de Petrona, mordeu o lábio e com alguns passos largos a alcançou, curvou-se e de repente a pegou no colo, de lado.

"Ah..."

Petrona soltou um grito de surpresa e, com o corpo suspenso no ar, instintivamente agarrou o pescoço de Martin.

Quando a cena diante de seus olhos se estabilizou, ela finalmente viu o rosto de Martin, tão perto. Irritada, ela deu um tapa no ombro dele.

"Você me assustou, o que pensa que está fazendo?!"

Martin, segurando-a, deu um grande passo para fora, "Voltar para casa para comer o bolo!"

Petrona "... você não disse que não gosta de bolo?"

Martin resmungou, "Não é só o bolo que eu quero comer, quero te devorar junto!"

O rosto de Petrona corou inesperadamente.

Carla, resignada mas indulgente, balançou a cabeça.

Vovó cobriu os olhos com a mão, "Ai, esse moleque... não tem vergonha na cara!"

Todos: "..."