Segundo Casamento，CEO só me quer? romance Capítulo 1870

Ele chegou com a mãe da Selena!

Caminhou com arrogância ao lado da Olívia, entrando no recinto.

David: “...”

Ao ver Olívia, Selena prontamente se sentou na cama.

Ainda mastigava a fruta que David acabara de colocar em sua boca.

“Mãe...”

Olívia lançou-lhe um olhar indiferente, focando diretamente na barriga proeminente de Selena.

Selena mordeu o lábio, acariciando suavemente sua barriga.

Mais uma vez, a velha história de que a neta é quem realmente importa, e não a filha.

Olívia se aproximou, olhou para David ao lado da cama, “Com essa barriga enorme, é melhor ela comer menos.”

David comprimiu os lábios, se afastou um pouco, cedendo espaço para ela.

Germão também se aproximou, desdenhando de David com um muxoxo, “Pelo visto, só se preocupa com o bebê, nem liga para o conforto da nossa estrela. Cafajeste!”

A veia na testa de David pulsou, e ele encarou Germão com um olhar sombrio, “Cai fora!”

Germão soltou um grunhido e passou o braço pelo de Olívia, “Tia, vá com calma.”

David: “...”

Olívia ignorou Germão, inclinou-se para tocar suavemente a barriga arredondada de Selena.

Seu rosto frio finalmente se suavizou.

Então, olhou para Selena, “Não se preocupe, trouxe dois dos melhores obstetras do País B, vou deixá-los a par da situação para que possam comunicar-se com o hospital e entrar na sala de parto juntos.”

Selena lançou um olhar para David, “David já organizou tudo.”

Olívia ficou em silêncio por um momento, “A maioria das mulheres passa pelo parto, mas com as condições médicas de hoje, quase não há riscos. Fique tranquila.”

Selena assentiu, já tinha ouvido isso várias vezes e entendia bem.

Parecia que todos estavam mais nervosos que ela.

“Entendo, ah, a Petrona deu à luz alguns dias atrás, mãe e filho estão bem, foi tudo ótimo.”

Olívia assentiu, olhando para a barriga de Selena, mas suas mãos suavam em silêncio.

“Barriga grande, hein.” Ela disse.

Ela mesma tinha passado por isso, mas ao ver a barriga de Selena, prestes a dar à luz gêmeos, não pôde deixar de se preocupar.

Era realmente algo que chamava a atenção.

Parecia que o parto poderia acontecer a qualquer momento.

Selena, acostumada com a visão, sorriu levemente, “São dois, afinal.”

A avó e a Felisa entraram no quarto e ficaram surpresas ao ver Olívia ali.

“Parentes!”

Felisa até fez beicinho, correndo para abraçar Olívia, “Ai, ai, ai, pensei que nunca mais ia te ver!”

Olívia franzia a testa, “Você fala como se eu tivesse saído deste mundo.”

Felisa balançou a cabeça, “Você não foi sequestrada pelo chefe dos bandidos para ser a mulher dele?”

Olívia: “...”

A palavra "bandido" fez Selena arquear as sobrancelhas, olhando confusa para David.

Parece que o destino de mãe e filha era o mesmo.

Não podiam escapar de serem as mulheres dos chefes.

David olhou para ela, seus lábios finos curvando-se em um leve sorriso.

Felisa realmente derramou algumas lágrimas, Olívia não entendia sua lógica, mas ao ver as lágrimas, acabou ficando comovida.

“Que história é essa de mulher de chefe? Isso nunca aconteceu.”

“Eu vi com meus próprios olhos, na cerimônia de coroação você foi levada pelo tal de Chu para o avião. Sabe, até o presidente do País B, nós realmente... nos sentimos impotentes, ai, ai, ai...”

Olívia riu baixinho, “Você não ousou ir, ou não queria?”

Felisa parou de chorar de repente, soltou Olívia e enxugou as lágrimas, “...Eu só não queria que você se acostumasse a ser a mulher do chefe, sabe? Eu pensava que você tem sua própria vida, de qualquer forma, eu cuidaria da Selena...”

Olívia arqueou uma sobrancelha para ela, "Você não só quer cuidar bem da Selena, mas também quer cuidar bem das minhas duas netinhas, né?"

Felisa torceu a boca, hesitou por um momento, com um sorriso meio embaraçado, "Imagina..."

Olívia lançou-lhe um olhar, esboçando um meio sorriso.

Embora não fosse uma certeza absoluta, essa razão definitivamente representava um porcento da verdade.

O quarto mergulhou em cerca de dez segundos de silêncio, talvez sentindo o constrangimento, Felisa rapidamente disse:

"Querida, como está sua perna?"

Olívia a afastou, levantou-se e deu alguns passos à frente dela.

Vestida com um conjunto de terno casual em verde claro, calças de terno que terminavam um pouco acima do tornozelo, e um blazer folgado, com as mangas dobradas até o cotovelo, mantendo a postura ereta. Ela caminhou com firmeza, nada indicando que já teve problemas nas pernas.

A aura ao seu redor era quase indistinguível da de Selena, talvez até mais forte.

Felisa aplaudiu com entusiasmo.

"Olha só!"

Olívia sorriu levemente, "Pois é, então eu definitivamente tenho capacidade de cuidar das netas."

Felisa fez beicinho, "Tá bom, tá bom, vamos cuidar juntas! Mas e aí... O Presidente Ginés vai concordar? Você não vai voltar para o País B?"

"Por que eu voltaria?"

Felisa com uma expressão de fofoca, "Ele deixou?"

"Importa se ele deixou ou não?"

"Eita?" Felisa se aproximou um pouco, "Como assim? Você que se impôs, ou ele que cedeu?"

Felisa apertou os lábios sem responder.

Germão estava de olho em Selena, "E aí, grande estrela, vai me dar um? Deixa eu treinar um pouco?"

Selena olhou para ele, "Você quer qual?"

"Você vai dar qual?"

Selena hesitou, "Não quero dar nenhum. Deixa as crianças em paz, pode ser?"

"Então que seja a garotinha!"

Germão imediatamente rejeitou o pedido dela.

"As meninas precisam ser capazes, senão como vão se defender quando forem intimidadas?"

David franziu a testa, "O que vocês estão falando?"

Selena olhou para ele com um certo arrependimento, sem coragem de falar.

Como explicar?

Que ela não havia resistido à persuasão de Germão e acabou aceitando que ele ensinasse alguma habilidade à futura criança.

Ela nunca havia mencionado isso a David.

Agora que o bebê estava prestes a nascer, e pensando em ter que deixá-lo sob os cuidados de Germão, tudo o que ela queria era voltar atrás.

"Isso é um acordo entre mim e a estrela, não é da sua conta, não se meta."

Germão olhou para David com desdém.

David olhou para Selena com uma expressão fria, "Um acordo entre vocês? Desde quando?"

Selena sentiu-se frustrada, "Nunca houve."

Germão riu zombeteiramente, "Vai dar o calote em mim, Selena? Não vai funcionar. Se você não concordar, quem sabe um dia você acorde e descubra que está faltando uma criança..."

Selena quase não conseguiu respirar, olhando desesperadamente para David em busca de ajuda.

"David..."

David lançou-lhe um olhar gelado.

Selena imediatamente desviou o olhar.

Ela realmente não deveria ter feito esse tipo de acordo com Germão às escondidas.

Mas, naquele momento, ela não havia levado a sério.

Quem diria que Germão traria isso à tona agora?

Não dava para esquecer?

David franzindo a testa, olhou para Germão, "Você me perguntou?"

Germão coçou o ouvido, lançando-lhe um olhar, "Se eu perguntasse, você concordaria?"

"De jeito nenhum."

"Então tá resolvido."

David: "..."

Os outros no quarto também estavam prestando atenção nisso, e Olívia foi a primeira a falar, "A criança ainda nem nasceu, vamos deixar essa conversa para depois."

Germão deu de ombros, "Tudo bem! Eu me lembro."

Elisa Terra olhou para ele furiosa, "Você não tem vergonha?"

Tauro virou a cabeça para o lado, decidido a não responder.

Elio, segurando Vi, ficou de lado e sussurrou para Perla: "Viu só? Meu avô era mesmo um tipo de bandido!"

Perla sorriu sem jeito, sem saber exatamente como reagir naquela situação.

Já fazia um tempo que Perla tinha se levantado da cadeira, e Felisa, ao vê-los cochichando, deu um olhar repreensivo a Elio.

"Não deixe Perla em pé por muito tempo, leve-a para sentar um pouco."

Elio, sem dizer uma palavra, agiu e levou Perla até outro banco.

"Está com sede? Quer beber água?"

Perla balançou a cabeça, "Estou bem, obrigada."

Os bancos não estavam muito distantes um do outro, e a mudança repentina no comportamento de Elio, agora tão gentil e atencioso, chamou a atenção de Tauro.

Percebendo o interesse do avô, Elio estava prestes a dizer algo quando foi interrompido pela avó.

"Elio, Perla está grávida e não deve ficar muito tempo aqui. O ar do hospital não é bom, leve-a para casa!"

Perla imediatamente corou.

Era óbvio demais o que estavam tentando fazer.

Não era nada mais do que tentar surpreender o avô, não é?

"Eu estou bem..."

Vi se apoiou nos joelhos dela, olhando para sua barriga com uma expressão preocupada, "Ficar no hospital é ruim para o bebê?"

Perla acariciou sua cabeça, "Está tudo bem, Vi, querida. Sua tia logo vai ter um irmãozinho ou irmãzinha lindo e fofo..."

Os olhos de Vi brilharam de emoção.

"Sim! Elio, podemos todos ir juntos tomar sorvete depois? E comer hambúrguer também..."

Elio rapidamente cobriu a boca de Vi com a mão, "Isso é nosso segredo..."

Vi piscou, compreendendo de repente.

Elio soltou-a, e ela colocou as mãos sobre a própria boca, espiando Perla secretamente.

E então, alguém mexeu em seu cabelo, "Vi, quando estiver fora, não deve chamar Elio e Perla de qualquer jeito, eles são seus pais."

Elisa falou gentilmente, e Vi concordou com a cabeça, "Sim, papai, mamãe."

Elio, emocionado, começou a chorar, "Se soubesse que suas palavras tinham tanto poder, avó, não teria me preocupado tanto em fazê-la mudar de ideia."

De repente, Tauro levantou-se e caminhou lentamente até eles, olhando para Vi, depois para Perla e finalmente fixando o olhar em Elio.

"O que você quer dizer? Perla está grávida?"

Elio, ciente do impacto das palavras da avó, assentiu, "Sim, é meu!"

"E a Vi? Ela não é a irmã de Perla?"

Elio balançou a cabeça, "Não, Vi é minha filha, de verdade. Foi um erro que cometi há alguns anos, nunca imaginei que cresceria tanto!"

Essas palavras eram quase para se levar um tapa, mas Tauro apenas apertou os lábios, olhando de volta para Vi, com uma expressão emocionada.

Estendeu a mão para tocá-la, mas Vi, um pouco assustada, correu para os braços de Elio.

Eles estavam brigando agora há pouco, parecia assustador.

Antes ele parecia tão amável.

Agora parece... bem bravo, e parece que ninguém gosta dele.

Tauro ficou parado, olhando para a pequena Vi com uma expressão complexa.

Tentando suavizar a voz, disse baixinho: "Vi, eu sou... sou seu bisavô."

Vi piscou, olhou para Elio, depois para Perla.

Perla sorriu levemente para ela e assentiu.

"Chame-o de bisavô."

Afinal, essa era a verdade, mesmo que ele e a avó estivessem separados, ele ainda era o bisavô de Vi.

Ela não deveria ensinar Vi a desrespeitar os laços familiares.

Vi hesitou por um momento, então saiu dos braços de Elio e se aproximou alguns passos do bisavô.

"Bisavô."

Tauro, com os lábios trêmulos de emoção, apoiou-se em sua bengala e, com muito cuidado, inclinou-se para trazer Vi para um abraço apertado.

A avó, com uma expressão gelada, apenas resmungou e virou a cabeça para o lado.