Segundo Casamento，CEO só me quer? romance Capítulo 1874

Ginés e Felipe seguiam de longe, sem ousar se aproximar demais.

Na última vez, ele havia perdido a chance de ser o primeiro a pegar seu bisneto no colo, e desde então, sua esposa o tratava com frieza.

Ele pensava em encontrar uma maneira de agradá-la, mas ela estava sempre ocupada com os netos, sem lhe dar muita atenção.

Para Ginés, a situação era ainda pior.

Desde que o rapaz, Germão, apareceu, Olívia havia se tornado ainda mais distante, falando com ele apenas o essencial e depois se afastando sem mais palavras.

Desde que ela tinha chegado do Brasil, seu foco estava em sua filha e netos, tornando-se ainda mais fria com ele.

Para ele, ela era quase como uma estranha.

Aproximar-se apenas revelava seu rosto visivelmente mais frio.

No entanto, ele não queria perdê-la de vista, então se conformava com isso...

“Senhora, finalmente retornou.”

Os empregados da mansão, ao ver Selena nos braços de David, já estavam acostumados com a intimidade deles e a recebiam com alegria.

David pretendia subir direto, mas Selena, tocando seu ombro, insistiu para que fossem à sala de estar.

Os empregados não interferiram, mas esticavam o pescoço para espiar.

Até que viram Olívia e Felisa entrando, cada uma com um bebê embrulhado nos braços, e se apressaram para ver os novos membros da família.

“Vejam só, meus netos, o médico disse que são os bebês mais bonitos que já nasceram no hospital!”

Os empregados, já ansiosos, se aproximaram cuidadosamente para olhar.

Os bebês mudavam a cada dia.

A pele que antes era rosada agora era suave como a de um bebê, com traços já definidos, incrivelmente bonitos.

Mesmo de olhos fechados, era inegável a semelhança com o senhor da casa.

O pequeno nariz e a boca eram inacreditavelmente adoráveis.

“O olhar do mais velho é tão parecido com o do senhor da casa!” Felisa dizia orgulhosa, seu filho era reconhecidamente belo.

Isso encantou os empregados,

“Então, nosso futuro herdeiro será tão bonito quanto o senhor?”

Felisa ergueu o queixo, “Claro, e não se esqueçam da bela mãe que ele tem!”

Os empregados concordavam, “Realmente, as mulheres vão sofrer no futuro, tantas vão se apaixonar por nosso pequeno príncipe.”

“Eu já estou apaixonada, senhora, o que acha de me prometer a ele?”

“Vá sonhando, cuidado para eu não contar ao seu namorado que você quer roubar berço!”

Todos caíram na risada.

Felisa sempre teve um jeito fácil de se dar bem com os empregados, e brincadeiras assim eram comuns na mansão.

Mas com Olívia, os empregados eram mais cautelosos, sua aura os fazia manter distância.

Eles apenas observavam enquanto ela caminhava com o bebê no colo.

Ao chegar perto deles, perguntou friamente: “O quarto dos bebês está pronto?”

Os empregados assentiram rapidamente, “Sim, sim, está no andar de cima… Ah, deixe-me ir fechar a janela um pouco mais…”

David colocou Selena no sofá, e ela mal podia esperar para ver os bebês.

“Espere.”

Selena se virou e chamou “Mãe”.

Felisa e Olívia entenderam imediatamente e colocaram os bebês em seu colo.

“Adivinha quem é?”

Selena sorriu, “Minha irmã, Luna.”

O bebê parecia feliz, agitando as perninhas e os bracinhos, emitindo sons adoráveis.

Selena estava encantada, beijando suavemente a testa da pequena.

“Luna, você gosta da mamãe, não é?”

“e...i…”

"Minha mãe também gosta de você..."

"Apesar de serem gêmeos, muita gente ainda tem dificuldade em distinguir, hein! Não é à toa que ela é a mãe... Sempre" disse Felisa, radiante.

Selena, por sua vez, apenas sorria e acompanhava a brincadeira.

Passando a irmã para os braços de David, foi pegar o irmão.

"Vem aqui, nosso irmãozinho Matias!"

Selena também depositou um beijo em sua testa, e o irmão a observava com os olhos bem abertos, agitando as perninhas e os bracinhos.

Por fim, o pequenino punho foi levado ao peito de Selena, agarrando e soltando o tecido da roupa, prendendo um pedaço entre seus dedinhos.

"Esse menino... Que não seja tão parecido com o pai... Senão ainda vamos ter que nos preocupar em arranjar uma esposa para ele..." disse Felisa, preocupada.

Embora seu filho mais velho tenha encontrado uma esposa maravilhosa como Selena, isso não garantia que o neto teria a mesma sorte em encontrar uma boa parceira.

Parece que se preocupar era seu destino.

Selena olhou para David com um sorriso. Desde o nascimento do bebê, ele não tinha tido um dia sequer sem ser repreendido.

Também, coitado.

Selena disse, sorrindo: "Sempre haverá aquele destino especial esperando por ele."

Cada um tem seu destino predestinado.

Ela acreditava nisso agora.

Felisa balançou a cabeça, "O destino existe, mas temo que alguns não saibam valorizá-lo, destruindo com as próprias mãos essa conexão destinada..." disse, virando-se para Olívia, "Não é mesmo, comadre?"

Naquele momento, o pequeno Martin, que estava deitado no seu bercinho, de repente abriu os olhos. Ele não chorou nem fez alarde, chutou o cobertorzinho para longe, agitando suas mãozinhas, emitindo um som de "hum hum".

Ambas se viraram e viram que ele estava olhando fixamente para Selena, piscando, incrivelmente bonito e encantador.

Petrona, rindo, o levantou no ar. O garotinho virou sua cabecinha, continuando a olhar para Selena.

"Vem aqui, meu filho, esta é sua futura sogra. Vamos mostrar para ela o quão bonito você é."

Dizendo isso, ela o aproximou de Selena.

Selena sorriu e estendeu os braços, "Quer vir no colo?"

O pequeno a encarou por um momento e, de repente, deu um largo sorriso, balançando seus bracinhos e chutando suas perninhas com força.

Petrona surpreendeu-se, "Esse menino normalmente não gosta de ir no colo de estranhos, mas olha só hoje... Ah, ele tem visão de futuro... Aprendendo desde cedo a agradar a sogra!"

Selena pegou o menino no colo, e ele se comportou bem, não chorou nem fez escândalo, e sorriu feliz.

Selena, encantada, disse, "Que bonzinho."

"Por enquanto, só é bonzinho com você, lembre-se disso, Selena. Meu filho vai ter um longo caminho pela frente para conquistar a Luna!"

Selena riu levemente, "Ele é tão pequenino, não entende nada disso. Não vá forçar essa explicação nele, e se quando crescer, ele não quiser se casar, como fica?"

"Impossível! Quando fizermos a festa de 100 dias dos bebês, vou levar ele para conhecer a Luna!"

Nesse momento, a porta se abriu e Martin entrou, vestindo uma roupa casual simples.

"Já começou lá fora, vamos?"

Então, olhou para Selena.

Selena passou o bebê para Martin.

Ele segurou a criança com naturalidade.

A festa de 100 dias correu bem, Martin estava de bom humor, segurando seu filho o tempo todo, lidando pacientemente com os convidados.

David resmungou, "Bastante prático."

Martin respondeu com orgulho, "Ora, como se fosse difícil. Não me diga que o grande diretor David ainda não aprendeu."

David olhou friamente para ele, "Eu tenho dois, você acha que segurar bebês é uma habilidade que eu não dominaria?"

Martin assentiu, dando-lhe um polegar para cima, "Impressionante, até segurar crianças te dá um ar de superioridade!"

David arqueou uma sobrancelha, "Afinal, nem todos têm a habilidade de ter gêmeos."

Martin cerrou os dentes, "Sorte, apenas sorte. O que você está pensando? Acha mesmo que é tão corajoso?"

David deu um gole na sua bebida, agitando suavemente o copo de vinho transparente, falando calmemente: "Sorte é mais do que suficiente! Ao menos em quantidade, você não pode competir."

Martin apertou um pouco mais o bebê em seus braços, encarando-o com um olhar sombrio antes de dar uma risada sarcástica:

"Orgulhoso de quê? No final, sua filha pode muito bem acabar sendo da minha família, e terá que me chamar de pai..."

Com um "clique", o copo na mão de David estilhaçou.