Segundo Casamento，CEO só me quer? romance Capítulo 330

O local estava quase totalmente cheio com os elites da sociedade, razão pela qual a Selena veio hoje, era para encontrar novos artistas para a empresa. Os estudantes dificilmente se misturavam em tal círculo, era difícil encontrar novos talentos no local, então a Selena caminhava devagar, planejando sair pela porta dos fundos.

Mas quando estava passando pelo terraço do corredor, ela ouviu uma voz familiar. Não queria prestar atenção, mas de repente ouviu o seu nome.

Ela apertou os olhos, ficou parada lá, ouvindo silenciosamente as duas pessoas terminarem o que estavam falando. Depois de um momento de reflexão, ela sorriu friamente e saiu de lá.

Sob a luz fraca, passou por uma trilha sombreada, atravessou o corredor e subiu às ladeiras pavimentadas com cimento.

Era como um parque de dezenas de quilômetros quadrados, com trilhas sinuosas cortando de um lado para o outro, e com plantas verdes e flores.

No início, ela encontrou alguns estudantes no caminho. Mas com o passar do tempo, a luz ficou mais fraca e quase não havia pessoas ao redor.

À medida que caminhava, um aroma elegante de pêssegos começou a flutuar.

Ela involuntariamente seguiu o cheiro por um tempo, o aroma do pêssego ficou cada vez mais forte. Logo, ela viu um bosque de pêssegos.

Haviam luzes no chão a cada metro nesse bosque, e a luz brilhava nas flores da árvore, fazendo-as especialmente bonitas.

A Selena não pôde deixar de elogiar, e estava prestes a entrar na floresta de pêssego as admirar de perto, quando uma voz baixa e áspera soou.

"Senhorita, você precisa de algo?"

A Selena parou, olhou para frente e viu uma pessoa sentada no centro do bosque, na luz difusa.

Ela pensou por um momento, abriu a porta e olhou para a pessoa. Vendo que ele não a impediu, ela entrou.

"Desculpe-me, eu cheguei aqui seguindo o aroma das flores."

Chegando mais perto, ela viu claramente que sentado no banco de madeira estava um homem velho e magro, vestindo roupas azuis e antigas, tomando café sozinho. No meio da mesa de madeira em frente ao banco havia um conjunto de para preparar café.

Ouvindo as palavras, o velho levantou a cabeça e olhou para ela, com um olhar de indiferença em seus olhos.

"Você tem um bom nariz."

A Selena sorriu.

"Sabe fazer café?"

Em seu tom de voz, havia cautela e respeito, "Mistura de fragrâncias."

"Hahaha... Eu sabia!"

A Selena continuou fazendo o café com as mãos, e o velho a observava em silêncio. Ela cometeu alguns erros na sequência e seus movimentos não foram perfeitos.

Mas o aroma do café que se espalhou no final e o sabor do café que entrou na boca, estavam no ponto certo.

O velho foi aprofundando cada vez mais os seus olhos na Selena.

Se ela não tivesse uma sensibilidade absoluta pelos os aromas, não seria capaz de fazer algo assim.

A Selena estava nervosa o tempo todo, com os lábios apertados. Depois de um tempo, ela finalmente perguntou em voz baixa: "Como devo chamar o senhor?"

"Joan Bolivar."

Com um "ting", a xícara de café da Selena encostou na chaleira. Ela olhou abruptamente para o velho com os olhos cheios de surpresa...