Segundo Casamento，CEO só me quer? romance Capítulo 910

"Você acha que sou pervertido?"

"Homens pervertidos não gostam de ver mulheres vestindo essas roupas sensuais e provocantes? Você, que antes não tinha nenhuma mulher, agora experimentou um pouco do doce lá dentro. Será que no futuro também vai começar a ter sentimentos por outras mulheres à toa?"

David ficou com o olhar intenso e de repente deu aquele meio sorriso.

O riso sinistro dele fez com que Selena sentisse um frio na espinha.

De repente, o cara esticou a mão e apoiou ao lado do corpo dela, se inclinou e deu um beijinho nos lábios dela, depois levantou a cabeça com um sorriso perigoso nos olhos e perguntou: "Sabe que eu te amo?"

"..."Selena olhou pra ele meio desconfiada.

Por que ele tinha que falar isso agora?

"Você... quer dizer o quê?"

O sorriso no canto da boca de David ficou ainda mais marcado, e ele começou a cobrir o rosto dela com beijos sem parar.

Uma voz rouca e suave começou a ecoar pelo quarto: "Eu te amo tanto, que já que você falou que eu sou pervertido, então, se eu não for um pouco pervertido agora, não estaria fazendo suas palavras perderem o sentido?"Selena "..."

"Se você pedir, e eu puder fazer, eu faço."

Selena continuava sendo beijada pelo homem, e seus pensamentos estavam começando a se dispersar, e o clima, sem ela perceber, estava ficando meio quente com os beijos suaves dele.

Já meio atordoada com os beijos, ela ainda conseguiu um fiapo de sanidade pra empurrar David pra longe.

"Eu estava errada, eu estava errada, você não é pervertido, de jeito nenhum."David a encarou seriamente, com um leve descontentamento nos olhos sombrios.

Selena viu a expressão dele e tentou recuar, mas seu corpo ainda estava inclinado para frente, e ela deu um beijinho no canto da boca dele como se estivesse pedindo desculpas.

"Pervertido é um termo para pessoas feias, você é tão bonito, definitivamente não é pervertido."David com aquele olhar profundo: "Então o que sou?"

Selena piscou, olhando pra ele com olhos brilhando como estrelas.

David, sentindo uma onda de desejo, se inclinou para beijá-la de novo.

Selena virou o rosto e, apoiando nos ombros dele, disse: "Você é bonito, exalando feromônios masculinos que atraem o tempo todo!"

David sorriu, "Atração? Então você se sentiu atraída?"

Selena assentiu, "Claro!"E vendo que ele estava quase pulando pra cima dela novamente, ela rapidamente disse:

"Estou com fome."

David parou, olhou para ela profundamente, relutante em soltá-la, mas acabou se inclinando e lhe dando um beijo intenso!

Só quando ela começou a ficar sem ar e a bater nos ombros dele é que ele a soltou.

Olhando para o rosto corado dela e os lábios inchados e brilhantes do beijo, ele finalmente se levantou satisfeito.

"Vá se arrumar, o café da manhã está pronto lá fora." Selena assentiu e esperou David sair antes de sair da cama e ir para o banheiro.

Olhando no espelho, ela viu melhor as marcas em seu corpo, tentou cobri-las sem muito sucesso e, resignada, balançou a cabeça e começou a se arrumar.

-

A mesa do hotel estava na varanda, e o serviço de café da manhã tinha acabado de sair quando a campainha tocou novamente.

David franziu a testa levemente.

Quando a porta se abriu e ele viu o homem alto e bonito na frente dele, Andrea ficou meio atordoada por um segundo.

David ainda estava usando as roupas da noite anterior. Por não estar acostumado a usá-las novamente, não se importava se estavam amassadas ou não. Ele a vestia casualmente, os botões do colarinho desfeitos e o tecido levemente desarrumado. O homem que sempre foi tão elegante e distinto agora parecia desleixado e sexy, com um charme único e irresistível.

Talvez ela até gostasse desse sabor.

Depois de ponderar por um momento, acabou deixando Andrea entrar, e Adelina a seguiu para dentro da casa.

Colocaram a marmita térmica sobre o centro da sala, e ao ver as almofadas espalhadas pelo chão, ela as ajeitou no sofá.

Então, com total desembaraço, sorriu para David:

"A cunhada ainda não acordou? Eu levantei antes das cinco para fazer esse caldo, ficou com um sabor bem bom. David, quer provar um pouco?"

David caminhou até lá, estendeu a mão para fechar um botão na gola, e olhou friamente para a marmita que soltava vapor, sentando-se no sofá do outro lado. Neste momento, Andrea, segurando a tampa que servia de xícara na marmita, serviu um pouco e colocou a colher de prata dentro, colocando-a suavemente à frente de David.

"Quer provar?"

David apenas franziu os lábios e não fez nenhum movimento, baixando os olhos para ajustar o punho da camisa.

"O jantar de hoje, obrigado pelo esforço."

A voz de David soava baixa e elegante, sem ondas, mas cheia de distância.

Andrea mordeu o lábio, olhou para o caldo que ele claramente não tinha intenção de tocar e ouviu as suas palavras distantes, sentindo uma nova onda de amargura.

"Isso não é nada, David, você não precisa ser tão educado comigo..."David permaneceu inexpressivo. Ele já era de falar pouco fora de casa, e diante das palavras de Andrea, optou por não dizer mais nada.

O silêncio tomou conta da sala de estar.

O ambiente ficou incrivelmente constrangedor.

Uma espécie de significado silencioso e invisível de convidado de saída ficou ainda mais óbvio. Andrea continuou mordendo o lábio, constrangida, mas não queria desistir assim da chance de ficar mais um tempo com David.

"Aliás, David, você e a cunhada... está tudo bem?"