Segundo Casamento，CEO só me quer? romance Capítulo 966

Desviando o olhar de forma abrupta, ele retirou a mão que havia deslizado sob as roupas dela.

Selena respirou aliviada, sentou-se e, com o rosto corado, começou a arrumar sua vestimenta.

O sutiã já havia sido desabotoado por David, e Selena, com as mãos atrás das costas, lutava para prender os ganchos.

"Deixa que eu te ajudo."

David a envolveu em seus braços e, com as mãos passando pelos lados do corpo dela e o queixo apoiado no ombro de Selena, abotoou o sutiã antes de ajeitar a roupa dela.

Selena puxou os cabelos que caíam sobre o rosto para trás das orelhas.

Naquele momento, o criado bateu à porta do quarto.

"Senhor, o jantar da senhora já está pronto."

"Pode entrar."

David respondeu com indiferença e esticou o braço para ajeitar as cobertas de Selena.

O criado arrumou a mesa e, antes de sair, fez uma reverência a David:

"Senhor, o jantar no salão principal também está prestes a começar."

"Sei disso."

A comida era leve e ao gosto de Selena.

David se sentou à beira da cama, acompanhando ela silenciosamente enquanto ela comia, oferecendo pedaços de fruta pacientemente cortados e colocados no prato.

Até Selena terminar sua refeição, várias frutas já haviam sido acumuladas na fruteira.

"Não consigo comer mais."

"Deixe o resto." David baixou os olhos para ver as horas e se levantou. "Vou dar uma olhada na frente. E você... o que vai fazer?"

Selena também se levantou assim que David se ergueu.

"Hoje ainda não respirei ar fresco. Vou dar uma volta lá fora."

David franzido a testa disse, "Que ideia é essa? Você mal se recuperou, e se pegar um resfriado?"

Selena olhou desapontada, "Ficar o dia todo no quarto me sufoca."

Ela olhou pela janela.

Mal podia esperar para se sentir melhor.

David a observou por um longo tempo, suspirou e cedeu.

"Não pode ir a mais lugar nenhum, só pode ficar no pátio."

"Está bem então."

Antes de sair, David trouxe um casaco quente para Selena, "Coloca mais roupas, se ficar doente de novo... melhor eu te internar direto no hospital."

Ele falou sério, com um semblante belo e intimidador.

Selena, no entanto, sorriu levemente, "Entendi. Não vou me resfriar!"

-

Selena ficou na janela, observando a silhueta esguia e elegante de David se afastar. Ele parecia frio e nobre, mas particularmente envolvente quando estava a sós.

O sorriso em seu rosto nunca se dissipou.

O homem dela...

Ela arqueou as sobrancelhas, se sentindo extremamente contente.

A luz do olhar refletida pela iluminação tênue do jardim permitiu que ela visse o canto do pátio onde havia uma piscina.

Uma piscina com aquecimento.

Pensando nisso, ela chamou um criado para limpar a piscina e ligar o aquecedor.

O criado assentiu e se pôs a trabalhar.

Levou algum tempo para preparar a piscina, e meia hora depois, Selena, com o prato de frutas preparado por David, chegou à beira da piscina e mergulhou os pés na água morna.

Embora fosse outono, ainda havia flores desabrochando, e de vez em quando, uma brisa carregada de perfume floral passava.

Como pode existir gente tão atraente assim no mundo?

Mas admiração é uma coisa; burrice é outra completamente diferente.

Ouvindo seu nome ser mencionado por Maria, Lucía rapidamente desviou o olhar para o patriarca à cabeceira da mesa, com um sorriso obediente no rosto.

"Estou ansiosa para ver a vovó."

Tauro abaixou os olhos e deu uma garfada.

"Pode ir, mas não vá encher a cabeça dela com bobagens. Poupem-nos de preocupações!"

"Claro que não."

Maria, observando a postura desinibida de Lucía, se sentiu satisfeita e lançou um olhar para David, que comia tranquilamente do outro lado da mesa, e sorriu:

"Ah, que pena hoje, com a família toda reunida, e não termos a presença da nossa futura grande dama. David, ela está em casa, não está? Melhorou um pouco? Deveria ter vindo para pelo menos conversar conosco. Aproveitar que a família está junta, conhecer todo mundo, não faria mal."

David engoliu o que tinha na boca e levantou os olhos lentamente, seu olhar era sereno ao fixar em Maria.

"Ela está indisposta."

Três palavras secas, sem emoção, como se estivesse reafirmando algo já conhecido, inquestionável.

Uma pressão e frieza tomaram o ambiente.

Maria apertou os lábios de imediato, "Ah... deve ser algo sério, então. A saúde vem em primeiro lugar mesmo... é preciso cuidar direito."

A última frase saiu quase como um rosnado.

Uma mera gripe, quem nunca teve uma? Estavam fazendo um drama como se fosse uma doença terminal!

Riu por dentro com desprezo, sentindo-se frustrada.

"Eu também estive doente esses dias, com medo de contagiar todos. Ontem, nem pude ir ao banquete de boas-vindas da cunhada. Mas hoje, com um jantar em família, não aparecer seria falta de educação..."

David franziu a testa.

Elio, encostado na cadeira, interveio: "É mesmo. Maria Souza parece mesmo que não está bem. Quando voltar, tem que tomar mais remédio e se cuidar. Aliás, ainda temos remédios de gases em casa? Se não tiver, um dia desses mandos entregar um caminhão na sua casa para a Maria."