Segundo Casamento，CEO só me quer? romance Capítulo 981

"Ah! Elio, Elio, meu vestido de princesa, o que César comprou... não estrague...”

Naquele momento, Vi já estava sendo suspensa pelo Elio, que a segurava pela roupa nas costas, enquanto a tirava dos braços da Selena com um único movimento, com uma expressão carregada de seriedade.

Vi se debatia no ar, com as mãozinhas e pezinhos, e seu rostinho corado estava cheio de contrariedade.

"Elio, Elio..."

Selena se aproximou para pegar Vi antes que ela caísse no chão, mas Elio foi mais rápido e já a tinha acomodado em seus braços.

"Algum problema?"

Selena colocou os presentes que havia trazido para Vi e Perla na entrada e disse com desapego:

"Não, nada."

"Então, boa noite."

Elio falou rapidamente e, com um "pá", fechou a porta.

Selena ficou parada na porta por alguns segundos,

Ela estava acostumada com a maneira desleixada de Elio de antes, e agora, não conseguia se acostumar com essa nova postura.

Mas... Perla saindo pra um encontro? O que era aquilo?

Será que os dois não planejavam ficar juntos?

Ela ficou ali parada por um instante, depois balançou a cabeça levemente e foi em direção ao elevador.

Apertou o botão para subir e viu que o elevador estava vindo do sexto andar.

Esperou um pouco e, quando as portas se abriram, lá estava Perla saindo do elevador.

A expressão indiferente de Perla se iluminou com uma pitada de surpresa ao ver Selena.

"Cunhada, você voltou?!"

Selena sorriu, "Voltei, trouxe uns presentes para você e para a Vi." Ela apontou para a direção do seu apartamento.

"Obrigada. Vem entrar, faz tempo que não a vejo."

"Não, o David deve estar chegando logo, vou preparar algo para comer."

"Beleza, apareça quando puder."

Selena concordou com a cabeça e entrou no elevador.

Antes que as portas se fechassem, Selena lançou um olhar rápido para a roupa de Perla e então se fecharam completamente.

Perla digitou o código, entrou em casa e logo viu Elio no sofá, segurando Vi, tentando tirar o vestido dela à força.

Vi chorava sem parar.

Perla ficou chocada, correu até eles e, com a bolsa em mãos, deu uma bolsada na cabeça de Elio!

Depois de bater com força algumas vezes, rapidamente pegou Vi nos braços e recuou, olhando com cautela para o homem no sofá que segurava a cabeça.

Elio olhou para Perla, que segurava Vi, com seu sobretudo preto aberto, mostrando um elegante conjunto cinza de trabalho por baixo. Vi, nos braços dela, parou de chorar por um momento com a chegada da mãe, mas logo voltou a chorar mais alto.

"Mamãe, mamãe, o Elio é mau, muito mau..."

Vi chorava desconsoladamente, e Perla a acalmava batendo levemente em sua cabecinha, depois olhou furiosa para Elio e gritou:

"Elio! Seu pervertido!"

A expressão de Elio se endureceu por um momento, seu olhar varrendo sobre Vi, e depois de dois segundos, ele percebeu a situação e ficou visivelmente constrangido.

"Tá maluco?!"

Perla continuou encarando-o, "E o que você estava fazendo com a Vi, hein?"

"Tirando a roupa dela!"

Perla ficou em silêncio, encarando-o com olhos de águia, sem piscar.

Apesar de tentar conter, o semblante dela mostrava a dor que sentia.

A frieza em seus olhos negros se dissipou um pouco ao ver as lágrimas nos olhos dela.

"Elio, não falei nada além da verdade, ou não? Por que toda essa raiva? Quer que eu diga que você é o homem insubstituível na minha vida, para o fazer feliz?"

As palavras de Perla confundiram Elio, mas também tocaram algo dentro dele.

Insubstituível...

O homem insubstituível na vida dela?

Ele mal abriu a boca quando viu Perla assentir com ironia.

"É, deve ser isso. Satisfaz seu ego machista, e você fica todo contente?"

Ele franzia a testa, reprimindo qualquer sentimento que começava a emergir, ou melhor, concordando com o que Perla dissera.

É verdade.

Qual homem aguenta ser tratado como descartável?

Vaidade, é claro.

Pensando bem, ele se acalmou e soltou o queixo de Perla, retirou a perna que estava pressionando ao lado dela no sofá e parecia que iria se levantar.

Mas quando a pressão em seu ombro diminuiu, ela se intensificou novamente, e ele se aproximou mais uma vez.

Prendendo Perla novamente, sem deixá-la se mover.

Ela o olhava com cautela.

Elio também a observava, seus olhos negros não tão sinistros como antes, e o ar ao seu redor parecia mais contido. Sua voz, agora com menos raiva, sussurrava palavras que caíam como um orvalho no rosto dela.

"Retire o que disse! Eu não sou pervertido."