Segundo Casamento，CEO só me quer? romance Capítulo 989

É tão alarde anunciar o noivado da estrela principal e do renomado estilista agora.

Os olhares demoraram-se sobre Emma, observando-a por um bom tempo. Ela vestia um vestido branco um pouco ajustado e modernizado. Do ombro até a cintura, estendia-se um ramo de pessegueiro, adornado com pétalas vermelhas brilhantes e botões de flores prestes a desabrochar, num realismo impressionante.

Com um ar indiferente, ela fechou a janela. Apoiando as mãos nos braços da cadeira de executiva, e cruzou-as, girando a cadeira em direção à janela panorâmica, perdida em pensamentos diante da vista distante.

Após um longo momento, ela se levantou, vestiu o sobretudo e pegou a bolsa antes de sair do escritório.

A secretária levantou-se às pressas. "Srta. Morales, para onde a senhora vai?"

Selena não parou. "Não sei, qualquer coisa me ligue."

A secretária ficou atônita por um instante. "Ah... Ok."

Selena chegou ao seu carro e sentou-se no banco do motorista, ficando ali parada por um tempo. Ela realmente não sabia para onde ir.

Sabia apenas que ficar no escritório não levaria a avanços em certas questões.

Tentou procurar algo no celular, mas depois de pensar um pouco, desistiu.

Por fim, abriu o WhatsApp e viu um único grupo de bate-papo — Nobres loucos.

Loucos...

Ela fixou o olhar por um momento e entrou no grupo.

Selena: [Tem alguém aí?]

Renato Carrera: [Tô!]

Hans: [Tô!]

Lilia Gillén: [Tô!]

Norbert Gillén: [Tô!]

Ferrán: [Tô!]

Octavio: [Hmm]

Renato: [O último pode simplesmente quebrar a formação por vontade própria?]

Octavio: [Acho que não sou o último.]

...

Após alguns segundos eternos —

Octavio: [...]

Renato: [Talvez o David esteja ocupado... Mas e aí, Octavio? Você não costuma ser o mais indiferente, por que respondeu tão rápido? O que você está fazendo? Por que não consigo encontrá-lo?]

Octavio: [Tá com saudade do papai aqui?]

Renato: [Merda! Cai fora! Cunhada~~ Aconteceu algo errado?]

Selena olhou para o bate-papo, com um sorriso nos lábios, enquanto tocava na tela do telefone —

[@Octavio, já perseguiu alguma atriz?]

Renato, Hans, Lilia... [kkkk, deveria ser tão explosivo assim?]

Octavio: [O que foi? Virou paparazzo agora?]

Selena: [Nada disso, tô entediada. Alguma sugestão de lugar pra dar um rolê?]

Octavio: [Na cama do seu futuro marido.]

Selena torceu a boca, esse homem mesquinho, a vingança veio rápido.

Não muito depois, Octavio enviou outra mensagem —

[Se estiver entediada, dá um pulo na cidade cinematográfica, talvez encontre algum novato com bom potencial.]

Selena hesitou por um momento, lembrando-se que Guille López tinha uma participação especial numa produção hoje. Depois de agradecer, ela partiu.

O homem que estava ao lado de Andrea logo disse:

"Senhorita Alonso, não dê atenção a ele, essa pessoa é muito boa em perseguição. Todo diretor da cidade já deve ter recebido um exemplar desse roteiro dele, e até agora nada, né? Se fosse bom mesmo, será que ainda estaria por aí?"

Andrea já não tinha intenção de dar bola para o cara desleixado, sujo e fedorento, que tipo de bom roteiro ele poderia escrever?

Mas vendo tantas pessoas na porta observando-a, ela apertou os lábios, segurando a respiração para não sentir o mau cheiro do homem, e ainda esticou a mão para pegar o roteiro.

"Vou dar uma olhada", ela disse.

O homem sorriu, agradeceu e se afastou.

Andrea forçou um sorriso e saiu protegida pelos seguranças da entrada.

Os olhares de alguns curiosos eram como os de lobos famintos de olho na carne, esperando pela atenção da poderosa mulher.

Mas acabaram decepcionados.

Selena, que estava por perto, foi bloqueada por um bando de figurantes agitados. Andrea nem a viu, apenas seguiu seu caminho e, ao virar a esquina, jogou o roteiro no lixo e foi embora.

Selena imediatamente franziu a testa, foi até a lixeira de onde Andrea tinha acabado de tirar o roteiro, cheia de restos de comida dos figurantes, gordura e restos.

Ela não hesitou em pegar o roteiro, tirando cuidadosamente os grãos de arroz que estavam grudados na capa, enquanto o resto permanecia imaculado.

Apesar da aparência descuidada do homem, ela tinha visto que o roteiro que ele carregava era novinho em folha, com papel A4 branco sem um pouco de sujeira.

Era óbvio o quanto ele o valorizava.

A criação de um artista é como um filho para ele.

Ter seu "filho" descartado e desprezado é algo cruel e frio.

Ela mesma era uma criadora; ela lembrou do aperto no coração e da dor que sentia nos seus primeiros anos, quando seu próprio perfume foi rejeitado, jogado fora e quebrado – e daquela vez em que todo mundo pensou que seu trabalho era roubado, uma dor que ninguém poderia entender.

As expressões das pessoas ao redor variaram ao verem o que ela fez.