Sem destino romance Capítulo 25

Projetos...

Ontem Maria não quis conversa, respeitei seu momento;

Henry retornou do aeroporto e posso dizer que conseguimos pelo menos no final do domingo respirar mais aliviados, como ele mesmo disse no final saímos vivos. A noite chegou todos estávamos exaustos mais psicologicamente do que fisicamente, sem ânimo para retorna a cozinha mais uma vez, Henry pediu um Japa para o jantar.

Depois de jantarmos seguimos para os quartos, coloco meus meninos na cama, dou uma olhada na Maria e sigo para o meu quarto, estou necessitando de uma boa noite de sono;

Como sempre acordo cedo, preparo o café, molho minhas plantas, as crianças e o Henry desce tomamos nosso café, as crianças saem para brincarem no quintal, Henry não sei aonde se enfiou e eu sigo para o escritório, pois a alguns dias decidi que vou colocar meus projetos em prática. Já adiei de mais;

Ligo para o senhor Antônio converso com ele e com a Susi sua esposas são pessoas muito queridas por mim, por muitos anos na falta de meus pais eles estiveram ali por mim. E para me ajudarem me compraram a casa em que fui criada, pois seu Antônio sabia o quanto aquela casa era importante para mim, e como ele prometeu ela está esperando por mim. Combinei que no próximo feriado iria para lá e contei as novidades sobre os novos membros da família eles estão super curiosos para conhece-los.

Novamente saio a procura de Henry pois quero contar para contar a novidade , mais dona Salete me avisa que ele saio. Acho estranho ele sair assim sem falar nada, mais tudo bem conto para ele mais tarde. Agora vou falar com uma certa mocinha que ainda não deu as caras, se ela não quiser falar do que aconteceu tudo bem, mais homem nenhum merece que uma mulher pare sua vida por causa dele, digo isso por experiência própria. Hoje eu só não fui ao seu quarto e a mandei ir para a escola pois todos precisamos de um momento de reflexão, mais um dia é o suficiente ainda mais no final do ano letivo e ela tendo que se preparar para o vestibular...

Bato em sua porta ela me permite entrar, pergunto se ela pretende ficar naquele quarto pro resto da vida , ela balança a cabeça dizendo que não, eu me sento coloco sua cabeça em meu colo e fico ali fazendo carinho. Ela chora, toda a sua dor e frustração, depois de colocar tudo para fora ela começa a me contar o quê aconteceu...

MARIA:

-Quando ele (Lúcio) me chamou para irmos a ilha ele falou que tinha me preparado uma surpresa, fique empolgada sabe. Aí quando chegamos a mesma ele falou para tomarmos um banho de mar antes de entrarmos e assim fizemos, até aí tava tudo normal agente namorou um pouco na praia e ele me chamou para entrar e assim fizemos, a cabana tava linda cheia de pétalas de rosas, tinha até champanhe, eu achei super fofo começamos a nos beijar e o beijo foi ficando diferente, eu não achei ruim ao contrário mais quando ele me levou para a cama eu entendi a situação e eu travei. E sei que estamos juntos a um tempo, mais eu não consegui, ele me jogou na cara que é homem que para ele é difícil se controlar, que sempre teve paciência comigo...

...Ouvir isso me doeu tanto;

ISIS:

-Sabe meu bem, realmente temos nossas necessidades, mais podemos sim nos controlar. O Lúcio não devia ter te falado isso, ele começou um relacionamento com você sabendo dos seus limites o fato dele tentar não é de um todo errado, mais ele se revoltar e lhe atacar sim; Ele é um homem mais velho, mais experiente e quando vocês insistiram nesse relacionamento eu fui contra não por questão da idade, mais pelo fato de vocês estarem em momentos da vida diferente. Você ainda está se conhecendo, ele por sua vez poderia lhe ensinar isso, mais para isso acontecer ele primeiro tinha que lhe transmitir segurança e foi o quê ele não fez. Tenho certeza que você não se sentiu segura no momento e por isso travou e outra, por ter mais experiência de vida, ele deveria te compreender e não jogar na sua cara as necessidades dele. A única coisa que posso dizer é que eu estou aqui para te apoiar em tudo. Não se sinta mal, na hora que vocês estiverem mais calmos conversem e se vocês decidirem que o melhor é terminar estarei aqui, se decidir continuar igual eu vou estar aqui, mais lembre-se você não é obrigada a nada, se entregar a alguém é algo que que só você tem o direito de decidir á hora. E na hora certa você não irá travar, pois você estará segura de si.

Conversamos mais um pouco, peço que ela desça e coma alguma coisa, saio do seu quarto e vou atrás dos menino para tomarem um banho, almoçar e ir para escola;

O Henry não almoço com a gente, levei os meninos na escola e aproveito vou a o supermercado e compro os mantimentos para casa saio do mesmo e passando em frente a praia, paro por ali, aproveito coloco os pés na areia e respiro a brisa do mar. Eu só me dei conta que precisava respirar um pouco ar puro agora, minha cabeça, meu psicológico tá tão cansado...

...As vezes eu me pergunto o por quê temos que passar por tantas aprovações, dói ouvir ofensas, dói ser julgado, dói ser menosprezado, dói ter que ser forte o tempo todo. As vezes até sorrir dói;