Senhor, A Madame Fugiu Novamente romance Capítulo 140

Capítulo 140 

“Eu não.” 

“Sra. Morais, estou atualmente em Las Vegas. Tem certeza que quer vir até aqui para falar comigo sobre despesas médicas?” 

Eu estava sem palavras. O Henriques estava sendo exagerado, e estava claro que ele estava brincando comigo. Se ele tivesse me dito logo no inicio do telefonema que estava no exterior, eu não teria sugerido um encontro, muito menos com uma desculpa tão ruim. 

Como eu não poderia ficar em silêncio pelo resto do telefonema, forcei–me a ignorar o constrangimento e me desculpei. “Desculpe–me, presidente Ribeiro. Achei que o senhor estava no pais quando decidi ligar para você. Como o senhor não está no país, vou deixá–lo em paz. Quando voltar, fique à vontade para me ligar; talvez possamos nos encontrar em outro 

momento. 

Ao terminar a frase, estava pronta para que Henriques me rejeitasse totalmente. Mal esperava que ele não apenas não me rejeitasse, mas também prontamente me desse uma resposta definitiva. “Eu estarei de volta amanhã, então, por favor, me ligue depois de amanhã à tarde“. 

Depois de desligar o telefone, senti como se tivesse tirado um peso dos meus ombros. Eu me considerava uma pessoa ousada, mas por que ficava tão nervosa quando estava com o Henriques? 

Era porque eu precisava de um favor dele? Talvez seja por isso que as pessoas diziam que cada pessoa tem necessidades e desejos. Eu finalmente entendi o que isso significava hoje. 

No entanto, eu havia dado meu primeiro passo e só teria que ver como as coisas iriam daqui para frente. Depois que o Henriques voltasse para o País, eu teria que encontrar uma oportunidade de ir vé–lo, e a única desculpa que eu poderia arranjar para fugir de casa era dizer que tinha algo urgente para resolver no escritório. 

Desde que fiquei “gravida“, Carlos me pediu várias vezes para pedir demissão, mas eu sempre o rejeitei com alguma desculpa aleatória. 

Nos últimos dias, enquanto estava no hospital, solicitei férias anuais da empresa, Desde que me casei com Carlos, nunca havia pedido férias anuais. 

Meu chefe até me disse, brincando, que raramente encontrava funcionários tão dedicados quanto eu e que era perspicaz ao contratar uma viciada no trabalho como eu. 

Porém, este ano foi uma exceção pois já havia pedido férias anuais duas vezes antes dessa época, foi quando descobri que Carlos tinha um caso. Eu não tinha muitos dias restantes do meu direito de férias anuais de vinte dias. 

Quando mencionei isso a Carlos à noite, ele não gostou do meu plano de voltar ao escritório. “Linda, eu não te disse antes para largar o emprego agora que está grávida? Você deveria ficar em casa e cuidar do bébé. Posso trabalhar e alimentar 

todos voces.” 

“Eu sei que pode, mas ainda tenho um contrato com minha empresa. Mesmo que eu me demitisse, teria que esperar até chegarmos a um acordo, para que eu pudesse fechar esta porta amigavelmente, Não ficará bem para mim se eu simplesmente decidir não aparecer um dia.” 

Eu nunca renunciaria, pelo menos não agora, e o contrato era apenas uma desculpa. Assim como Carlos ja havia afirmado com confiança que pagaria qualquer indenização por rescisão prematura do contrato, hoje não foi exceção. “Não se preocupe em compensá–los. Se eles pedirem, eu pago para você.” 

“Não é pelo dinheiro, Carlos. Este é o meu primeiro emprego, e gosto muito dele. Todos esses anos, o presidente Freitas me tratou bem. Preciso cuidar de minha consciència, por isso não quero sair em más condições.” 

“Mas estou preocupado com sua saúde. Por que você não pede licença só para descansar um pouco mais e cuidar do bebê? Sua empresa conhece nossa situação, então acredito que eles concordarão.” 

“Carlos, já pensei nisso antes, mas você não disse que não deviamos contar a ninguém sobre minha gravidez até depois do primeiro trimestre? Não saberiam todos da minha gravidez se eu decidisse pedir licença para cuidar do bebê?”