Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 569

Neste momento, Luiza estava bebendo água quando ouviu as palavras. Seus cílios negros se ergueram.

- É verdade?

- É verdade, causou um grande alvoroço no país, depois que você se recuperar, quero que o diretor de design do Grupo NAS te leve para participar da Semana de Moda de Paris.

Luiza ficou atordoada por um momento, porque com essa frase, toda a escuridão em seu coração nos últimos dias se dissipou.

Este sonho, ela esperou tanto tempo, desde o primeiro dia na universidade cinco anos atrás, ela esperava por este momento todos os dias.

Nunca imaginou que essa oportunidade viria depois de perder o bebê.

Como se, em um mundo sombrio, finalmente surgisse uma luz.

Luiza pensou bem, se não podia segurar o bebê, pelo menos queria manter a carreira que amava.

Quanto a Miguel, ela já desistiu totalmente dele, desde que perdeu o filho deles, seu destino foi selado.

Agora ela quase não o via mais, todos os dias seu pai e a Mari a acompanhavam, e ela estava relativamente calma.

Mas não sabia por que, às vezes parecia ver ele em seus sonhos, ele sentado em silêncio na frente dela por um longo tempo, sem dizer uma palavra, apenas olhando para ela silenciosamente.

Naquela noite, Luiza adormeceu novamente.

Alguém abriu a porta, uma figura alta e magra ficou parada na beira da cama, olhando para ela por um longo tempo.

Então ele a cobriu com o cobertor, olhou a ficha médica, viu que medicamentos ela havia tomado hoje, lavou o copo que ela usou, pegou uma jarra de água quente, e então colocou as flores que trouxe em um vaso, borrifando um pouco de água.

Depois de fazer tudo isso, ele voltou para a beira da cama, olhando silenciosamente para ela.

A garota adormecida estava cheia de inquietação, dormindo de lado com um travesseiro abraçado, a testa franzida, como uma boneca frágil.

Miguel estendeu o dedo e alisou as rugas na testa dela.

- Ainda está triste pela perda do bebê?

Ele suspirou, sua voz profunda e solitária.

Luiza não respondeu.

Ele viu os hematomas nas costas de sua mão, inchadas pelo gotejamento diário de soro, pegou uma toalha quente e gentilmente a aplicou nas costas da mão dela.

Seu olhar escureceu um pouco.

- Sinto muito.

- Dizer isso não tem sentido. - A voz de Luiza era fria. - Quando eu estava pedindo a você, você disse que não deveríamos ter filhos, agora que seu desejo se realizou e o bebê se foi, então não há sentido em você pedir desculpas para mim, nada do que você fizer agora terá sentido.

Luiza disse essas palavras com grande dor em seu coração.

Quando ela soube que ele foi para a América ver Nanda, ela ficou tão desesperada, mas ainda acreditava nele, queria esperar ele voltar para conversar.

Mas o que ela esperou?

Ela esperou por um homem que nem sequer queria falar com ela.

Ela sentiu dor Na barriga, pediu para ele levar ela ao hospital, mas o bebê teve alguns problemas, e ele, sem hesitar, disse para ela resolver o problema, quando ela implorou, ele recusou friamente.

Os olhos de Luiza ficaram vermelhos sem querer, olhando para Miguel, cada palavra era como uma lágrima:

- Saia, não quero mais te ver.