Ser Dominado Pela Minha Louca Esposa Médica romance Capítulo 147

Furação foi domado por Denise, que começou a seguir obedientemente suas instruções.

Denise levou-o a galopar livremente pela pista.

Furação fez jus ao seu nome, como uma chuva torrencial num vendaval, atravessando as vastas planícies e deixando um rastro de poeira por onde passava.

Ao retornar ao centro da pista, Denise tirou um pedaço de cenoura e o ofereceu a Furação como recompensa.

Fernanda se aproximou, surpresa com o fato de Denise ter conseguido domar aquele cavalo selvagem.

"Podemos começar a competição agora?"

Ela perguntou, enquanto levantava a mão para acariciar a garupa do cavalo.

Imediatamente, Furação ergueu-se sobre as patas traseiras e deu um coice violento em sua direção.

Felizmente, ela estava preparada e se esquivou rapidamente, evitando ser atingida e possivelmente quebrar três costelas.

Denise, que não havia notado seu pequeno gesto, acenou levemente com a cabeça: "Vamos começar".

Elas chegaram ao picadeiro.

Denise vestiu seu traje de montaria e um capacete preto, exibindo uma figura majestosa.

O primeiro obstáculo era uma barra de madeira alta, que Fernanda atravessou facilmente em seu cavalo, olhando triunfante para Denise.

Denise ajustou ligeiramente as rédeas, e Furação, captando a mensagem, moveu-se levemente em direção ao bar, saltando ferozmente e atravessando-o como um vento veloz, aterrissando com firmeza.

Fernanda ficou atônita, sem acreditar em seus olhos. Era a primeira vez que essa mulher montava em um cavalo?

Catarina contraiu violentamente um músculo do rosto.

"Sortuda" - pensou ela, mas felizmente tinha um plano B.

O segundo obstáculo consistia em duas barras horizontais, distantes uma da outra.

O cavalo de Fernanda tinha excelente habilidade de salto e o superou com facilidade.

Quando Denise começou a direcionar Furação para o salto, o animal pareceu se assustar com alguma coisa, ficando fora de controle e relinchando a ponto de quase se jogar para trás, e por mais que Denise tentasse acalmá-lo, nada funcionava.

Uma força poderosa a envolveu e, antes que ela pudesse ver quem era, seu corpo foi erguido no ar e, no segundo seguinte, ela estava em segurança em outro cavalo.

Ela olhou nervosamente para trás e encontrou o olhar frio e resoluto do homem, que não era caloroso, mas lhe dava uma segurança que ela nunca havia sentido antes.

Seu corpo era tão robusto, parecia bloquear todos os medos e perigos.

"Eu tinha grandes expectativas para você, não esperava que fosse tão fraca."

A ironia de Márcio era habitual, nunca falhava em aparecer, sempre privando-a de qualquer emoção.

Ela estava acostumada, mas seu coração ainda tremia, como uma corda de violino tocada.

"Você... por que veio?"

Ele provavelmente estava preocupado que Catarina estivesse sendo maltratada.

Márcio não respondeu, seu rosto severo não demonstrava nenhuma emoção e sua voz era tão fria quanto o vento: "Ser minha assistente há apenas um dia, se algo acontecesse com você, eu não estaria em desvantagem?"