Ser Dominado Pela Minha Louca Esposa Médica romance Capítulo 160

"Isso não é necessário" - A voz de Márcio veio fria: "Eu os levarei".

Patrícia, ignorando-o, foi em frente, mas quando Vani a viu, começou a chorar novamente.

Helena acenou com a mão rapidamente: "Patrícia, você e Bruno voltem para o quarto do hospital. A criança está assustada."

Bruno, irritado, voltou e a puxou para longe. Ela não teve escolha a não ser sair resignada.

Denise sorriu e acariciou a cabeça de Vani: "Querida, você é tão pequena e já consegue ler expressões faciais. Quando você crescer, provavelmente será mais inteligente do que a sua madrinha."

Helena riu: "Espero que ela seja como a madrinha e se torne uma médica incrível também".

Vani pareceu entender o que elas estavam dizendo e, com um leve sorriso, começou a rir.

Embora ainda não soubesse rir alto, já entendia como expressar sua alegria com um sorriso, claramente uma criança de intelecto superior ao normal.

Helena percebeu que a criança gostava de sua madrinha, talvez soubesse que tinha sido salva por ela.

Após completar os procedimentos de alta, Helena levou a criança para casa.

Ao meio-dia, Denise voltou ao apartamento, planejando preparar um simples prato de macarrão com tomate e ovos.

Mas, inesperadamente, o chefão apareceu.

"Presidente Fonseca, como o senhor sabia que eu estava de volta?"

Márcio, era claro que tinha visto do terraço da casa de Helena.

Ela deveria estar sempre disponível para cumprir seus deveres como assistente de meio período.

Era uma forma de redenção, como isso poderia facilitar as coisas para ela?

"Fora do hospital, você é minha assistente, a qualquer momento."

Denise franziu a testa, será que um capitalista inescrupuloso estava tentando drenar todo o valor que lhe restava?

"Chefe, você já almoçou? Quer comer macarrão comigo?"

"Hmm" - ele respondeu secamente.

Denise abriu a geladeira e pegou quatro ovos: "Por que você não ficou para comer na casa de Helena?"

Márcio não conseguia ficar lá, preocupado que não pudesse se controlar e acabasse batendo em Antonio.

"Pare de falar e cozinhe o macarrão."

Ele se virou e saiu da cozinha.

Denise fez uma careta para suas costas.

Então esse era o tal trabalho em tempo parcial?

Pensando que Márcio era exigente e difícil de agradar, apenas tomate e ovo pareciam muito simples, então ela também pegou um pedaço de carne cozida da geladeira.

Terminando o macarrão, Denise acariciou a barriga, satisfeita.

O olhar de Márcio recaiu sobre seus lábios rosados, sombriamente, fazendo-a sentir-se desconfortável.

"O que há de errado? Tem alguma coisa no meu rosto?" - ela rapidamente pegou um guardanapo para limpar a boca.

Márcio tomou outro gole de suco, com um tom leve: "Não é nada, só me lembrei de uma coisa".

O coração de Denise ficou acelerado: "Lembrou do quê?"

Ele deu de ombros: "Parece que foi na noite de anteontem, mas eu esqueci novamente."

Por favor, não se lembre, por favor, não se lembre, seria melhor ter uma amnésia permanente, amnésia permanente...

A mulher murmurava em seu coração, sem saber se estava tentando hipnotizar o outro ou a si mesma.

Ele estendeu a mão abruptamente, segurou a ponta do queixo dela e seu polegar deslizou suavemente pelos lábios dela.

"Você deve estar sempre pronta de agora em diante, ser uma assistente qualificada, sem nunca ter pensamentos impróprios."

Ela ficou sem palavras: "Entendo, Não quero a lua estando no fundo do poço".

"Ótimo, é bom estar ciente de suas limitações."

Ele se levantou satisfeito e caminhou para fora. No momento em que passava pela porta, um leve sorriso se formou em seus lábios, desenhando um arco frio e enigmático, silencioso e imperceptível.