Ser Dominado Pela Minha Louca Esposa Médica romance Capítulo 168

Denise murmurou baixinho para si mesma, desconfiada da sinceridade do homem: Aquele que está em uma reunião, ocupado, negociando... na maioria das vezes, está apenas protelando.

Márcio, com uma calma calculada, perguntou: "De que empresa está negociando?"

"Uma pequena empresa em Cidade Linda" - disse Antônio casualmente.

"E qual é o nome dela?" - Márcio insistiu, determinado a saber todos os detalhes.

Antônio hesitou, com os olhos marejados, e finalmente murmurou: "Grupo Perfect Start".

Márcio cruzou os braços, batendo ritmicamente com um dedo no braço, e disse: "Você fica em casa, quieto com sua esposa e filha. Eu os mandarei para Nova Esperança para assinar o contrato com você".

"Não é necessário," - Antonio gesticulou, dispensando a ideia: "Eu negociei este pedido por conta própria, sem depender de ninguém. Sinto um grande senso de realização. Na verdade, sempre quis construir algo do zero, sem depender de você ou da família Fonseca."

Márcio, com um olhar gelado, perguntou incisivamente: "Tem certeza?"

"Sim" - Antonio acenou com a cabeça, segurando a mão de Helena: "Eu mesmo quero construir e fortalecer a empresa, para que minha esposa se orgulhe de mim. Quero que ela saiba que escolheu a pessoa certa, que não se casou com a pessoa errada."

"Ahem, ahem, ahem..."

Denise engasgou, cobrindo a boca enquanto tossia suavemente.

Ela ficou impressionada com o desempenho de Antonio; se não fosse por sua infidelidade, ela certamente o teria considerado um marido exemplar.

"Se o Oscar não lhe der um prêmio, será uma injustiça divina."

Ela lançou um olhar furtivo para Márcio, que permaneceu impassível, como se estivesse usando uma máscara de gelo, sem revelar nenhuma emoção. Mas ela tinha certeza de que ele estava segurando a vontade de estrangular Antônio.

Helena pareceu comovida e suspirou: "Tudo bem, desde que você volte antes do dia 1 de Maio".

Antonio fez uma expressão de dificuldade: "Talvez só depois disso."

As sobrancelhas de Helena se franziram novamente: "Por quê? Você ainda tem negócios para discutir?"