Ser Dominado Pela Minha Louca Esposa Médica romance Capítulo 185

Catarina ficou tão furiosa que quase desmaiou, essa mulher só podia estar desejando sua morte, assim ninguém poderia impedir que ela se deitasse na cama de Márcio.

O estrondo de um trovão ecoou pelo céu coberto de nuvens escuras, e uma chuva torrencial caiu.

Todos correram para a tenda.

Denise aproveitou a água da chuva para lavar as mãos, tirou as luvas e disse com um tom desinteressado: "Srta. Teixeira, por que a senhorita me empurrou agora há pouco? Não me diga que você viu uma cobra e me empurrou de propósito, querendo que eu fosse mordida?"

Catarina sentiu um frio na barriga, será que ela já adivinhou?

Ela fez um esforço para manter a calma, era hora de mostrar suas habilidades de atuação.

"O que você está falando? Eu me assustei com um inseto, tenho muito medo de insetos. Estava quase subindo no meu pé, e eu tentei me livrar dele, foi quando sem querer te empurrei. Se eu tivesse visto uma cobra, já teria corrido para longe, não iria em sua direção, não sou louca."

Denise não quis discutir, tomou um gole de água e disse: "O que faz, o céu vê. Eu sou uma pessoa que sempre faz boas ações, por isso o céu me protege. Os que desejam o meu mal, no fim, só colhem o que plantam. Você deve se lembrar do incidente com a água-viva, não é?"

Essa fala atingiu o ponto fraco de Catarina, era a segunda vez que ela se machucava.

Ela soluçou, começando a chorar, com uma expressão de extrema injustiça: "Márcio, ela está me caluniando!".

Márcio, imperturbável, olhou para o tornozelo dela: "Não está mais doendo?"

Catarina assoou o nariz. Depois que a médica incompetente aplicou a erva medicinal, a dor diminuiu consideravelmente, caso contrário, de onde viria a força para argumentar?

"Ainda... ainda dói, oh, como dói."

Márcio lhe deu um tapinha na cabeça: "Tudo bem, chega de fingir, o inchaço diminuiu. Depois que a chuva parar, vamos voltar para a aldeia".

Denise percebeu que ele não estava nem um pouco desconfiado de Catarina, provavelmente pensou que era uma calúnia maliciosa.

Os favoritos sempre se sentem invulneráveis, agindo sem medo das consequências.

Ela pegou o celular, abriu o Whatsapp e viu uma mensagem de Ricardo, que retornaria ao país no dia seguinte.

Havia também uma mensagem de Gilberto, que havia preparado um novo doce e a estava convidando para experimentá-lo assim que voltasse.

"Venha para a praia." - A ordem foi extremamente breve, típica de seu estilo.

Denise bocejou, difícil ter um descanso, nem deixavam ela dormir até mais tarde, que exagero.

Depois de se arrumar rapidamente, ela foi para a praia.

O homem estava vestido com um traje de mergulho, relaxadamente sentado em um jet ski duplo. Ao vê-la se aproximar, jogou-lhe um traje de mergulho feminino e um colete salva-vidas: "Troque-se, vamos para o mar."

Ela teve um mau pressentimento: aquele rosto bonito estava cheio de uma profunda frieza, as sobrancelhas franzidas desde o dia anterior não haviam relaxado.

Será que ele estava pensando em descarregar sua frustração nela novamente?

Depois de trocar de roupa, ela mordeu o lábio: "Talvez a Srta. Teixeira devesse acompanhá-lo?"

Antes que terminasse de falar, ele a pegou de forma brusca.

Sr. Fonseca sempre foi um homem de poucas palavras, mas de ações decididas.