Ser Dominado Pela Minha Louca Esposa Médica romance Capítulo 234

Helena aspirou levemente pelo nariz: "Ele realmente mudou agora, não era assim antes."

Denise suspirou suavemente: "A desordem das paixões cega os olhos. Antes, ele era apenas uma pessoa comum, disposto a fazer qualquer coisa para conquistar você, para ter você em corpo e alma, até mesmo se humilhar. Agora que ele tem sua empresa e se tornou um patrão, as tentações ao seu redor aumentaram, assim como as mulheres, é natural que ele se esqueça de si mesmo, e até mesmo tenha pensamentos distorcidos."

Helena franziu ligeiramente as sobrancelhas, adicionando um toque de tristeza e ressentimento sutil.

"Você está suspeitando que ele tenha me traído?"

Não era suspeita, era uma certeza.

Denise decidiu prepará-la mentalmente com antecedência, afinal, após a festa para Vani, Márcio iria descartar essa fachada de decência.

"Se for esse o caso, você o perdoaria?"

Helena ficou em silêncio, olhando para a criança em seus braços, sem dizer uma palavra por um longo tempo, enquanto a umidade lentamente se espalhava pelo canto de seus olhos.

Denise podia ver que ela não queria se divorciar, queria que a criança tivesse uma família completa.

Muitas vezes, as mulheres se submetem por causa dos filhos, perdoando a traição dos homens. Talvez Antonio soubesse disso e, por isso, se atrevesse a ser imprudente fora de casa.

"Ele precisa que você o salve deste turbilhão de luxúria e ouro. Quando ele perder a empresa e o dinheiro, todas essas mulheres ao seu redor naturalmente desaparecerão, e então o homem simples e sem pretensões de antes voltará."

Helena mordeu o lábio: "Você está certa, eu quero que o antigo Antonio volte."

Os olhos escuros de Denise brilharam sob a luz, com um brilho afiado: "Ele não está em casa agora?"

"Depois de nós brigarmos, ele saiu, disse que precisava esfriar a cabeça lá fora." - Helena disse.

Denise tinha certeza de que ele foi indo encontrar a amante, buscando consolo em seus braços!

Que canalha!

"Deixe pra lá, não se deve mimar um homem, caso contrário, ele se torna descontrolado. Você precisa fazer ele perceber que é ele quem precisa de você nesta casa, não o contrário."

"Você está certa." - Adriana levantou as mãos e os pés em concordância: "Helena, você não é como as donas de casa comuns, que não têm trabalho e não podem sustentar uma criança sozinhas, tendo que se submeter em casa. Você é uma herdeira rica, o sucesso do seu marido é por sua causa, você tem que ser firme, senão seu marido, seus sogros e aquelas mulheres lá fora vão pensar que podem te dominar."

Márcio passou-lhe um lenço de papel: "Eu disse para você não sair correndo por aí, mas você não me ouve. Você deveria ficar tranquila no set de filmagem, isso teria acontecido?"

Catarina fez beicinho, parecendo extremamente injustiçada: "Este filme tem duas protagonistas femininas, e não tinha cenas minhas nesses dias, eu estava entediada, então pensei em vir te ver."

"Tudo bem, se não precisar ficar internada, então volte e descanse bem."

Devido ao acidente em cadeia, o departamento de emergência estava muito ocupado hoje, Márcio não gostava muito do ar lá dentro e virou-se para sair.

Na recepção da enfermagem, estava um homem alto e atraente, de origem mista, um dos feridos no acidente, com a cabeça machucada.

"Aqui é... Centro Hospital de Nova Esperança?" - ele perguntou em português quebrado.

A enfermeira acenou com a cabeça.

Ele continuou perguntando: "Aqui tem uma médica chamada Elaine?"

"Sim, sim, sim, é a Dra. Elaine da cirurgia." - A cabeça da enfermeira movia-se como se fosse um pintinho bicando grãos de milho. Ao perceber que ele era estrangeiro, sua imaginação disparou: "Você não seria o ex-marido da Dra. Elaine, seria?"