Ser Dominado Pela Minha Louca Esposa Médica romance Capítulo 30

Ela se esforçava para manter a calma: "Não posso ficar insatisfeita? A culpada não deveria se desculpar publicamente comigo?"

Ela também pensou em divulgar o vídeo, assim poderia limpar sua injustiça e fazer os pacientes confiarem nela novamente.

Mas, no final, desistiu porque não queria mais nenhum envolvimento com ele.

Afinal, quando Catarina receber alta, eles não se verão mais, e ela queria esquecê-lo completamente e recomeçar.

Márcio olhou-a friamente: "Se desculpar publicamente consigo? Você está pensando alto demais!"

Catarina era uma figura pública, uma vez que admitisse e pedisse desculpas, significaria a destruição de sua carreira.

Catarina era filha única do Alex Teixeira. Alex confiou-a a ele quando ele estava morrendo. Ele também prometeu protegê-la, não importaria o que acontecesse.

Na verdade, Denise nunca esperou que Márcio ficasse ao seu lado e fizesse Catarina pedir desculpas.

Ela sabia muito bem que ele apenas defenderia Catarina incondicionalmente e não levaria em consideração os sentimentos dela.

Ela não significava nada!

No entanto, ela também tinha pessoas para proteger.

Essa situação, ela teria que assumir toda a responsabilidade.

"Só me importo com minha própria inocência, quanto a Catarina, isso é problema do presidente Fonseca."

Seus olhos frios se estreitaram, um brilho gelado irradiando deles, tornando sua expressão particularmente severa: "Você não acha que um simples artigo irá mudar tudo, né?"

Ela encarou seu olhar sem medo: "Eu sei que o presidente Fonseca tem a capacidade de distorcer a verdade, mas eu lutarei até o fim, sem compromissos!"

Márcio percebeu que essa mulher não só era corajosa, mas também rebelde.

Um sorriso de desprezo curvou os cantos de sua boca, olhando para ela como se estivesse vendo uma formiga superestimando suas próprias capacidades: "Com que você vai lutar contra mim? Com sua pequena astúcia?"

Os punhos de Denise se fecharam lentamente, as unhas cravando-se nas palmas das mãos, enquanto o rancor enterrado em seu coração se espalhava pouco a pouco.

"Eu disse alguma palavra errada? Não foi Catarina quem me incriminou? Ela não é sua amante? Que direito tem uma amante de se fazer de vítima e ciumenta na minha frente, isso é costume do presidente Fonseca? O presidente Fonseca gosta de jogar a favorecer a amante em detrimento da esposa, deixando a amante intimidar e incriminar sua própria esposa à vontade?"

O contorno bonito de Márcio se tensionou, o frio em seus olhos se aprofundou.

Não era a primeira vez que ela o confrontava assim?

Enquanto ela sufocava sua frustração, a voz dele soava novamente, com um toque de dúvida: "Você conhece Denise Neves?"

Ela estremeceu violentamente, ele havia descoberto algo?

"Quem é Denise Neves?"

Ela perguntou propositalmente, esforçando-se para manter o tom mais calmo do que o esperado, escondendo qualquer vestígio de nervosismo.

"Ela é minha..."

Márcio parou de falar, sua voz desaparecendo subitamente, como se relutasse em dizer as próximas duas palavras, nunca tendo reconhecido aquela mulher oficialmente.

Denise sabia o que ele tinha parado de dizer: "esposa" era uma palavra tão difícil de dizer?

Ela era tão desprezível a ponto de ele não querer lhe dar nem mesmo um título verbal?

Um triste extremo se espalhou pelo seu coração, abrindo a ferida pouco a pouco de forma cruel, com lágrimas caindo e se transformando em uma névoa nos seus olhos.

"Por que o presidente Fonseca se calou?"