Ser Dominado Pela Minha Louca Esposa Médica romance Capítulo 38

Denise sabia que era proposital, as palavras tão explícitas tinham o claro intuito de provocá-la.

Parabéns, conseguiu!

Ela sentiu como se uma faca afiada tivesse arranhado seu corpo, causando uma dor lancinante que parecia atingir até o âmago.

Parecia que o Márcio estava gostando desse tipo.

"Desculpe, mas essa piscina já está reservada por nós, se você está esperando alguém, por favor, aguarde em outra."

Catarina olhou para ela desgostosa e de repente apontou para uma direção não muito distante, exclamando: "Olha, o que o Dr. Furtado está fazendo? Por que está beijando outra mulher?"

Denise estremeceu levemente e seguiu a direção indicada por Catarina. Em um quiosque próximo, um homem e uma mulher se abraçavam e se beijavam apaixonadamente, ignorando completamente os olhares ao redor.

Entretanto, aquele homem definitivamente não era Ricardo.

"Você se enganou, aquele não é o Dr. Furtado."

"Ah, parecia tanto com ele. Pensei que ele fosse como você, gostando de se envolver com outra pessoa."

Ela riu ironicamente, levantou-se rapidamente e saiu da termas, seus olhos escondendo um brilho sinistro.

Mal havia dado alguns passos quando, não se sabia de onde, um inseto pousou em sua cabeça.

"Ah!"

Ela gritou assustada, sacudindo a cabeça freneticamente e batendo os pés no chão, que escorregaram fazendo-a cair na termas.

A água espirrou por todos os lados.

Denise instintivamente levantou os braços para bloquear e estava prestes a ajudá-la a evitar que se afogasse, mas Catarina, como um peixe assustado, pulou sozinha, espirrando e tropeçando enquanto saía da piscina.

"Socorro! Socorro!"

Ela gritava a plenos pulmões, correndo alguns passos antes de cair no chão com um baque.

Denise a seguiu rapidamente, incrédula.

As pernas de Catarina tinham várias marcas vermelhas e inchadas, como se tivessem sido chicoteadas.

"Ela realmente foi picada por uma água-viva."

"Impossível, não?" - O funcionário coçou a cabeça, incrédulo.

A dor no ferimento de Catarina começou a intensificar-se, espalhando-se rapidamente por toda a perna.

"Márcio, minha perna dói muito..."

O funcionário trouxe uma faca e vinagre conforme instruído por Denise.

Catarina, usando todas as suas forças, empurrou-a: "Márcio, não quero que ela me trate, ela certamente não tem boas intenções, provavelmente deseja minha morte."

Ricardo rapidamente abraçou Denise, franzindo a testa: "Deixe pra lá, melhor não nos envolvermos mais nisso, vamos esperar pelo pessoal médico para evitar mais problemas."

Owen, que estava ao lado, sussurrou: "Estamos numa ilha, mesmo que um helicóptero venha, levaria meia hora. Se a água-viva for muito venenosa, ela pode morrer antes da chegada dos socorristas."