Ser Dominado Pela Minha Louca Esposa Médica romance Capítulo 40

A equipe médica finalmente chegou e levou Catarina para o hospital.

Márcio pediu que sua assistente a acompanhasse, mas ele mesmo não foi, o que surpreendeu Denise.

Parecia que ele estava evitando qualquer suspeita.

De volta ao hotel, quanto mais pensava, mais Denise sentia que algo estava errado.

Naquele momento, ela estava apenas discutindo verbalmente com Catarina e não pensou muito sobre isso. Mas agora, refletindo melhor, percebeu que o comportamento de Catarina era bastante estranho. Talvez fosse mesmo ela quem secretamente colocou a água-viva lá para lhe vingar.

Ela voltou ao balneário e encontrou os funcionários que estavam presentes pela manhã.

"A água-viva foi encontrada?" - ela perguntou.

"Os seguranças passaram várias horas pescando e finalmente encontraram uma morta, bem pequena, do tamanho de um polegar" - disse o funcionário: "O dreno da termas vai direto para o mar, é possível que ela tenha entrado por lá."

Um brilho astuto passou pelos olhos de Denise: "A água-viva ainda está aqui?"

O funcionário balançou a cabeça: "Foi levada por um amigo da Srta. Teixeira. Eles foram muito compreensivos, disseram que não iriam nos processar, ficamos todos aliviados."

Denise então foi até a sala de segurança para verificar as câmeras de vigilância, mas foi informada de que as gravações também haviam sido levadas e que não havia backup.

Agora ela entendia por que Márcio havia ficado e não ido ao hospital; ele precisava limpar a bagunça de sua queridinha.

Parecia que ele já havia suspeitado que Catarina estava envolvida, então agiu preventivamente.

Uma onda de raiva subiu à sua cabeça; ela não poderia deixar isso passar. Mesmo que não pudesse incriminar Catarina, ela faria Márcio entender que não era fácil enganá-la.

De volta ao hotel, ela foi procurar Márcio.

A porta se abriu e a alta figura do homem se delineou à sua frente.

Ele parecia ter acabado de tomar banho, vestindo apenas um roupão. Seus cabelos escuros e volumosos estavam casualmente jogados sobre a testa, levemente desordenados, com gotas de água penduradas, e o decote do roupão estava ligeiramente aberto, revelando um colarinho sedutor e músculos discretamente visíveis.

Márcio estreitou os olhos, um brilho frio passou por eles, parecendo especialmente sombrio e imprevisível.

"O que você acha?"

Ela o encarou sem piscar, suas bochechas tingidas de vermelho pela raiva: "Eu acho que você já destruiu as provas, tentando encobrir os crimes de Catarina. Mas a justiça é inescapável, ela não conseguirá fugir. Se eu estiver certa, era uma água-viva Irukandji, pequena, mas com toxinas centenas de vezes mais venenosas que as de uma cobra, o suficiente para ser fatal."

Ela sorriu sombriamente: "Apesar do meu tratamento poder salvar sua vida, ela não ficou imersa em água quente o suficiente para neutralizar o veneno. No caminho para o hospital, a toxina restante certamente se espalhará por seu corpo, fazendo com que ela sofra terrivelmente nos próximos dias, e talvez até deixe cicatrizes."

A expressão de Márcio permaneceu inalterada, como se estivesse congelada: "Então, você ainda tem alguma reclamação?"

Denise mordeu o lábio: "Por que eu deveria aceitar essa injustiça em silêncio? Vim aqui para lhe dizer que, se ela fez isso, não conseguirá acabar facilmente. Eu não posso ter o seu poder, mas tenho meus meios para garantir que ela seja punida como merece."

Márcio ergueu a taça de vinho que estava sobre a mesa de centro, balançando-a levemente, enquanto um sorriso irônico surgia em seus lábios: "Seu plano, no final, certamente causará mais danos a si própria do que a nós. Pense bem nisso."

O tom casual de sua voz era como uma brisa fria, fria e distante, mas carregada de ameaça.