Ser Dominado Pela Minha Louca Esposa Médica romance Capítulo 96

Uma sensação intensa de opressão a atingiu, fazendo-a sentir dificuldade para respirar.

"Estava... na casa de um amigo."

"Que amigo?" - Sua voz era tranquila, mas carregava uma serenidade sinistra, como as águas subterrâneas antes de uma enchente, fluindo lentamente e perigosamente.

Ela percebeu prontamente um elemento anormal.

Por que ele estava com raiva?

"Isso... ainda não comi, vou preparar algo, tenho que trabalhar à tarde."

Ela tentou se esquivar lentamente, buscando escapar dos braços dele, mas foi firmemente agarrada.

"Você está com medo?"

Isso soava exatamente como um marido traído interrogando a esposa infiel.

Embora, legalmente, eles fossem realmente marido e mulher.

Mas quem traiu foi ele, e quem foi traída foi ela, certo?

Não havia nada de errado com ela!

Respirando fundo, ela disse pausadamente: "Estava na casa do Sr. Rezende, ele me convidou para jantar e depois fomos fazer chocolate no apartamento dele. Tenho o direito de fazer amigos, não preciso te explicar tudo, não temos nenhum vínculo!"

Uma raiva surgiu entre suas sobrancelhas, seu rosto se aproximou, olhando-a furiosamente: "Você quer ser amiga dele e minha inimiga?"

Ela baixou os olhos, as longas pestanas lançando sombras tristes sobre suas pálpebras.

"Não quero ser sua inimiga, apenas uma estranha. Para você, nunca fui nada importante, por que se importar com quem eu faço amizade? Melhor me deixar em paz, você se sentirá mais livre."

O rosto bonito de Márcio se contraiu, como se uma corda interna tivesse sido abruptamente apertada, causando desconforto seja mantendo ou soltando.

"Foi você quem veio até mim, aqui só há um caminho a seguir, sem retorno."

Denise se sentiu frustrada, por acaso ela tinha que ser eternamente grata por terem dormido juntos uma vez?

Ela era sua esposa, está bom?

"O que ganho com seguir?"

Só havia um caminho de morte, sem luz, sem esperança, sem calor.

Márcio estreitou os olhos, seu olhar profundo e gelado brilhando sinistramente à luz.

Ele tinha mordido seus lábios!

Um gosto de sangue se espalhou em sua boca.

Isso não era um beijo, era seu castigo!

Ela socou seu ombro, tentando se libertar, mas ele não recuou, apenas sugou mais ferozmente a ferida, fazendo-a gemer de dor, as lágrimas fluindo.

Percebendo a umidade, ele finalmente a soltou.

Ela, furiosa, empurrou-o com força.

Desgraçado, que mordida dolorosa!

Não é um cachorro, por que tem que morder assim?

Olhando para o sangue em seus lábios, ele sorriu sinistramente: "Se eu quisesse sua vida, ninguém poderia protegê-la, especialmente Gilberto. Quem sabe a hora certa de agir é um verdadeiro gênio, pense bem, não faça amizades descuidadas."

Esta mulher não só era desobediente, como também não tinha autoconsciência, precisava de constantes lembretes.

Deixando essas palavras, ele se virou e partiu.