Seu Amor Verdadeiro romance Capítulo 104

POV de Bella:

"Me solta!" Eu tentei de tudo para me libertar, mas não consegui. A mão grande me apertou ainda mais, prendendo a minha cintura. Meu corpo estava grudado no dele e eu não conseguia se mover.

"Herbert, o que diabos você está fazendo?" Depois de lutar por um tempo, eu estava muito cansada e ainda não tinha conseguido afastá-lo.

"Te beijando!" Essa foi a primeira coisa que ele disse depois que entrou no apartamento. Então, abaixou a cabeça e cobriu os meus lábios.

Tudo aconteceu muito depressa.

O beijo foi arrogante e forte. Quanto mais eu lutava, mais ele sugava com força.

Minha boca se encheu com o sabor dele.

Quando eu achei que fosse sufocar, ele finalmente me soltou e eu pude respirar novamente, ainda ofegante, inclinando minha cabeça contra o peito dele.

"Não tem nada entre você e o Klein. Por que você não me disse logo?" A voz profunda daquele homem chegou aos meus ouvidos.

Ouvindo isso, fiquei muito brava. Olhei para cima e disse: "Isso não é da sua conta e eu não te devo explicações!"

Ele esqueceu que se divorciou de mim? E que tinha outra mulher agora?

Herbert não respondeu à minha pergunta. Em vez disso, ele disse: "Depois que nos divorciamos, você e Hank não dormiram juntos? Vocês nunca tiveram um relacionamento? Ou já terminaram?"

Eu o encarei. Sua expressão estava muito séria. Eu não sabia o que estava se passando na mente daquele homem. Por que ele queria saber de tudo agora?

No segundo seguinte, fui tomada por uma vontade de irritá-lo, então zombei e disse: "Herbert, você veio aqui hoje para me perguntar sobre a minha vida amorosa, é isso?"

"É, mas não exatamente." Herbert olhou para mim.

Eu o deixei com raiva de propósito. "Tudo bem. Já que você quer saber, eu vou te contar. Quanto ao Hank, no começo, eu estava meio interessada nele, mas agora não estou mais. Quanto ao Klein, como você sabe que não tenho nada com ele? Quero importuná-lo até ele se casar comigo.

O que Herbert tinha me dito me entristeceu muito e era por isso que eu estava usando as palavras dele mesmo para atacá-lo.

Herbert franziu a testa e a mão que estava segurando minha cintura a apertou. Eu fiz uma careta de dor.

"O que você está fazendo? Me solte!" Eu lutei novamente para escapar.

Herbert jogou o telefone no chão com raiva e sua outra mão também agarrou minha cintura.

Imediatamente, eu senti medo. O olhar dele era terrível e, naquele momento, demonstrava a vontade que ele tinha de me matar.

"Eu ouvi o que você e o Klein conversaram lá embaixo agora a pouco. Você acha mesmo que vou acreditar na sua provocação? Não há nada entre vocês. Por que você quer testar a minha paciência?" A voz de Herbert ficou mais alta, como se ele quisesse levantar o telhado.

Ele percebeu que a minha provocação era proposital, o que me deixou irritada.

Eu levantei o punho e bati com força no peito dele, me recusando a admitir a derrota. "E daí se não há nada entre nós agora? Isso não significa que nada vai acontecer no futuro. Se eu quiser, tudo pode acontecer..."

"Ah!" Um grito ecoou na sala, porque ele de repente me levantou alto.

Ele é tão forte que minha saia rasgou.

O olhar dele era horrível. Ele olhou para mim como um lobo olha para sua presa e rugiu como um leão: "Bella, você pediu tudo isso!"

Eu caí com força na cama macia.

Foi a primeira vez que vi um olhar tão terrível nos olhos dele e recuei inconscientemente.

Eu estava exposta. Depois de tanta luta, o vestido elegante tinha rasgado. Estendi a mão e tentei puxá-lo para cobrir os lugares que não deveriam ter sido expostos, mas não foi o suficiente para cobrir o meu corpo.

Herbert tirou o terno e jogou com força no chão. Depois, fez o mesmo com a camisa.

A intenção dele era muito óbvia. Depois de recuar novamente, minha cintura tocou a cabeceira.

"Não encosta em mim! Vou chamar a polícia imediatamente!" Eu gritei.

Herbert me interrompeu. "Chame a polícia! Tente ver se a polícia vai acreditar em você."

"Você..." Dava para perceber que ele estava extremamente bravo dessa vez. Embora estivesse acostumada com o rosto sombrio dele, era a primeira vez que eu o via assim, como um animal feroz.

Eu hesitei e ele se jogou sobre mim!

"Eu não me importo se passar dez anos na cadeia!" Junto com essa frase, veio o som de roupas sendo rasgadas.

"Não! Herbert, seu bastardo..." Eu xinguei, o que não surtiu efeito sobre ele.

Pelo contrário, ele foi incentivado a me torturar ainda mais cruelmente.

Eu não tinha mais como lutar e as ofensas eram inúteis.

Ele parecia querer me domar, mas me recusei a ceder até que minha voz ficou rouca.

No final, nos unimos.

A princípio, ele me forçou e eu resisti loucamente.

Eu não gostava de ser forçada a fazer nada e queria resistir ao contato dele, mas eu corpo e os meus sentimentos clamavam por ele.

Meu corpo tremia por ele. Eu queria que ele empurrasse ainda mais fundo...

O dia seguinte.

Plim... Plim...

No chão, o celular não parava de tocar.

Finalmente, abri minhas pálpebras pesadas e senti meu corpo em frangalhos. Lutei para levantar, estendi a mão para pegar meu celular e apertei o botão de atender.

"Bella, por que você ainda não veio trabalhar? Aconteceu alguma coisa?" A voz de Amy veio do outro lado da linha.

Ao ouvir isso, voltei à realidade. Olhei para o relógio na parede e eram quase onze horas da manhã.

Ah, minha nossa! Como eu fui perder a hora?

"Peguei um resfriado. Preciso comprar um remédio e vou trabalhar depois do almoço." Eu disse rapidamente, com a voz bem rouca.

A rouquidão foi causada pelos meus gritos loucos da noite anterior.

Não pude deixar de pensar que eu tinha feito sexo com o Herbert algumas horas antes e minhas bochechas ficaram muito quentes.

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