POV de Bella:
Dois dias depois, já era noite e eu estava prestes a deitar na cama para ouvir música e depois dormir quando ouvi uma batida na porta.
Pensei que era o Joey já que, uma hora antes, nós tínhamos combinado que ele viria até a minha casa.
Atualmente, mais ninguém batia na minha casa além dele. Eu tinha certeza que era ele.
Não pensei muito e fui direto abrir a porta.
Inesperadamente, a pessoa que entrou não foi o Joey, mas sim o Herbert.
Quando vi seu rosto, imediatamente o empurrei para fora da porta, mas era tarde demais.
Ele era muito mais forte do que eu.
Caramba! Eu estava de pijama e sem lingerie. Passei meus braços em volta do peito.
A lembrança terrível atingiu meu cérebro novamente e eu fiquei nervosa. O que ele queria comigo agora?
Naquele momento, decidi que, se ele tentasse forçar alguma coisa novamente, eu faria o possível para resistir.
Admiti que a sensação que tive com o toque dele foi maravilhosa e ele supria minhas necessidades fisiológicas.
Mesmo assim, eu ainda não gostava de ser forçada a nada e não tinha mais nada com ele.
Ele viria me procurar toda vez que precisasse aliviar suas necessidade fisiológica? Eu era o quê? Uma prostituta?
Eu não podia aceitar aquilo.
"O que você quer aqui?" Perguntei a ele.
"Eu não vou fazer nada com você. Vou viajar à negócios amanhã e queria te ver." Respondeu Herbert, olhando para mim.
Eu gritei com ele: "Me ver? No meio da noite? Não há mais nada entre nós. Se você quiser me ver, marque um encontro comigo primeiro e, se eu concordar, nós podemos nos ver. Não apareça sem ser convidado, como agora."
"Um encontro? Você aceitaria o convite para um encontro? Quando bati na porta, imaginei que você não fosse querer me ver. Eu pensei até em arrebentar a porta e entrar, mas não fiz isso!" Herbert olhou para mim.
"Arrebentar a porta?" Eu perguntei, surpresa.
Herbert disse calmamente: "Você acha que uma porta pode me impedir de entrar em um lugar que eu queira entrar?"
"Seu desgraçado!" Eu o odiava por ser tão dominador, então pedi: "Vá embora! Agora, imediatamente!"
Não houve reação de Herbert. Ele continuava parado, olhando para mim.
Alguns segundos depois, ele começou a se aproximar. Eu recuei instintivamente e senti uma leve dor na parte inferior do corpo, o que claramente me lembrou do que tinha acontecido alguns dias antes.
A raiva em meu coração ficou ainda mais forte e apenas um pensamento passava pela minha mente: afastá-lo.
Olhei em volta e depois me virei para entrar na cozinha, onde a primeira coisa que vi foi uma faca de fruta.
Não pensei muito, peguei e saí correndo.
Eu não tinha força suficiente para segurar o Herbert, então precisava de uma arma.
Quando apareci na frente dele com a faca de fruta, ele ficou surpreso por um momento e depois riu.
"Do que você está rindo?" Achei que pelo menos ficaria com medo, mas ele riu.
"Você acha seu ressentimento vai diminuir se me cortar algumas vezes?" Herbert disse e parou de sorrir.
"Sim!" Eu respondi, falando alto.
Eu não ia matá-lo, mas estava cada vez mais irritada e nervosa.
No momento seguinte, ele veio até mim, abriu o terno e disse: "Sendo assim, pode me cortar!"
Fiquei atordoada com essas palavras.
Olhei para o peito dele e a minha mão que segurava a faca tremeu um pouco.
Eu não ia cortá-lo, só queria que ele ficasse assustado e não me forçasse a fazer mais nada.
Nunca foi minha intenção cortá-lo mesmo.
Depois de um longo silêncio, ele riu. A risada chegou aos meus ouvidos e agitou minhas emoções novamente.
Ele estendeu a mão e agarrou meu pulso que estava segurando a faca.
"Você não vai me cortar, não precisa se enganar!"
"Quem disse que não?" Eu era teimosa.
Herbert tirou a faca da minha mão e eu franzi a testa.
Por que eu era tão inútil? Eu não tinha mais a minha arma então, se ele me forçasse, eu não teria como me defender.
Herbert colocou a faca de frutas de volta na cozinha. Sentei-me no sofá desanimada e meu humor gradualmente piorou.
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