POV de Bella:
"Lucas, a Gaynor pegou um resfriado e está com medo de passar para você. Nos próximos dias, a tia Bella vai cuidar de você. Tudo bem?" Klein envolveu Lucas em um abraço.
Olhei para o adorável menino e senti uma emoção súbita indescritível em meu coração.
Se nosso filho estivesse vivo, ele seria do tamanho do Lucas.
Inconscientemente, estendi a mão e peguei o menino no colo, o que me deixou triste, mas também foi agradável. O que era mais triste era que meu filho tinha ido para o céu. Naquele momento, para mim, o pequeno em meus braços era encantador.
Embora ainda não soubesse falar nada além de palavras soltas ocasionais, ele parecia entender muitas coisas.
Lucas pegou o biscoito da minha mão, colocou na minha boca e disse vagamente: "Coma... coma..."
"Obrigado por sua hospitalidade. Estou satisfeita." Eu disse com um sorriso.
"Coma... coma..." Ele continuava enfiando os biscoitos na minha boca, como se não fosse parar até que eu os comesse.
No final, não tive escolha a não ser dar uma mordida, o que fez Lucas rir alegremente.
Passei duas horas brincando ele. Ele já estava familiarizado comigo, parecia até gostar de mim e ficou um bom tempo segurando o meu pescoço.
Klein deu um passo à frente e riu. "O que você acha? Você dá conta? Se não puder... eu vou pensar em outra coisa."
Àquela altura, eu não podia mais abandonar o Lucas. Eu já gostava demais daquela criança.
Levantei a cabeça para olhar para o Klein. "Qual seria essa outra coisa?"
"Eu não tenho outra solução além de vir sozinho para cuidar do Lucas." Klein esticou a mão para acariciar Lucas e sorriu impotente.
"O seu trabalho é muito importante. Quer levar o Lucas para o escritório com você? " Eu provoquei com um sorriso.
Klein abaixou a cabeça e riu.
Limpei a boca de Lucas com uma toalha molhada e disse: "Bom, a conta do início do mês está acertada, então não tenho muito o que fazer nos próximos dias.Eu cuido do Lucas!"
Klein ficou muito feliz. "Muito obrigado. Você é um anjo!"
Revirei os olhos diante da descrição exagerada de Klein.
Virei o rosto e sorri para o bebê em meus braços. "Quem mandou você ser tão fofo e cativante? A tia Bella gosta do Lucas."
Ele pareceu entender o que eu disse e demonstrou sua alegria batendo palminhas.
"Você é tão esperto." Não pude deixar de elogiá-lo.
"É mesmo!" Klein concordou.
Depois, a Gaynor me explicou a rotina diária do Lucas: leite em pó, comida, roupas, fraldas e todos os detalhes e coisas que eu tinha que prestar atenção. Conversamos por meia hora e, por segurança, também anotei todos os detalhes em meu caderno.
Depois que tudo foi resolvido, Gaynor foi embora tossindo.
Logo, o bebê adormeceu em meus braços. Coloquei ele no berço e o cobri com uma pequena colcha. Então, olhei para cima e sussurrei para Klein: "Está ficando tarde. É melhor você ir embora logo. Você não tem que trabalhar amanhã?"
"Eu venho visitá-lo amanhã." disse Klein.
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