Seu Amor Verdadeiro romance Capítulo 157

POV da Bella:

Joey estava aqui, carregando sua bagagem para dentro de casa.

"Você está de mudança?" Olhei para Joey, que estava visivelmente deprimida.

Ela olhou para mim e imediatamente largou as coisas que carregava e caminhou em minha direção.

"O que você está comendo? Está cheiroso. Eu quero um pouco!" Joey pegou a tigela que estava na minha frente e começou a comer com os pauzinhos.

O que estava acontecendo? Eu já estava sem o amor, e agora a Joey estava roubando a minha comida.

"Deixa um pouco para mim!" Pedi, mas Joey devorou o meu almoço.

Ela largou os pauzinhos e elogiou: "Você está ficando cada vez melhor na cozinha!"

Depois, olhou olhou em volta e disse: "Que lugar limpo! Parece que você está superando a dor de ter perdido um amor."

Apertei os lábios e respondi com um sorriso: "Que raios de amiga você é? Acabei de terminar um relacionamento. Sabia? E você aparece aqui para roubar a minha comida."

Joey olhou para mim e assentiu: "Você está toda sorridente e parece que está melhorando. Eu que estou meio triste!"

"O que aconteceu?" Perguntei, confusa.

"Vou te comunicar uma coisa. De hoje em diante, você vai ter que me acolher." Joey começou a abrir a bagagem e a desfazer as malas.

Eu imediatamente a segui e perguntei: "Mas e a casa que você alugou? Por que eu preciso te acolher? Tudo bem que eu levei um pé na bunda, mas já estou melhorando. Não precisa me fazer companhia. Não vou pular de um prédio nem nada assim."

Joey revirou os olhos, se sentou no sofá com uma pilha de roupas nos braços e reclamou: "Estou pior do que você no momento. Você só está apaixonada. Estou estou desempregada. Entendeu? E meu aluguel vence daqui dois dias. Estou esperando meu salário para pagar, mas já avisei o proprietário que não vou continuar alugando o apartamento."

Eu fiz uma careta. Então, segurei a mão da Joey e perguntei: "Você perdeu o emprego? O Herbert se vingou de você?"

Naquele dia, eu realmente não deveria ter deixado a Joey me acompanhar até a casa do Herbert, afinal,ela era funcionária do Grupo Wharton.

A Joey ofendeu o Herbert e a Caroline por minha causa, o que fez eu me sentir muito culpada.

Joey explicou casualmente: "O problema não é ele, é a Caroline. É aquela Caroline. Ela voltou para a empresa e para o cargo de supervisora e, como ela sempre teve problemas comigo, enviei uma carta de demissão. Vou começar a procurar emprego amanhã!"

Eu era a culpada: "Sinto muito, Joey. Foi tudo por minha causa."

Joey também tinha uma mãe doente de quem ela precisava cuidar e a sua situação econômica era muito ruim.

Ela tinha perdido o emprego por minha causa e eu estava me sentindo muito culpada mesmo.

Joey sorriu e disse: "Por que você não me deixa ficar aqui por alguns meses?"

Eu imediatamente concordei com a cabeça: "Não só você pode ficar aqui por alguns meses, mas também não se preocupe com café da manhã, almoço, jantar, frutas, leite e todos os tipos de necessidades diárias de que você tenha."

"Obrigada, querida." Joey sorriu.

Peguei meu telefone e descobri que estava sem bateria, então rapidamente carreguei e liguei.

Assim que meu telefone ligou, uma mensagem de texto apareceu na tela que me fez dar um tapinha na minha cabeça.

"Ah, não!"

"O que foi?" Joey perguntou com uma careta.

"Era para eu ter começado a trabalhar na empresa nova ontem, mas esqueci porque estava muito triste. Por isso, a empresa me enviou uma mensagem dizendo que eu não precisava ir e que outra pessoa já havia preenchido a vaga!" Respondi com um beicinho.

Joey disse: "Não se preocupe. Era uma empresa pequena demais para você. Por que você não vem comigo procurar emprego amanhã? Quem sabe a gente não consegue emprego na mesma empresa, assim uma pode ficar de olho na outra."

"Está bem." Concordei com a cabeça.

De repente, meu telefone tocou.

Baixei os olhos e disse: "Minha mãe está ligando." Então, atendi o telefone.

"Mãe, o que foi?" Eu falei ao telefone.

Minha mãe parecia um pouco ansiosa. "Bella, o que aconteceu que eu não conseguia falar com você? Aconteceu uma coisa aqui em casa. Venha até aqui!"

"O que aconteceu, mãe? Não me assuste."

"Você saberá quando chegar. É urgente." Disse ela e desligou o telefone.

Percebi raiva no tom de voz da minha mãe.

"O que foi?" Joey perguntou.

Eu contei à ela enquanto vestia meu casaco: "Minha mãe me pediu para ir para casa rapidamente. Você pode desempacotar as suas coisas. Preciso ir!"

Cerca de meia hora depois, cheguei na casa de minha mãe.

Quando entrei, percebi que tinha alguma coisa errada. A minha mãe estava sentada no sofá com uma expressão muito séria.

Fui até o lado dela e perguntei: "Mãe, quem te deixou com raiva?"

Madame Meyer olhou para mim e perguntou: "O que há de errado com os seus olhos?"

"Ah, nada. Não dormi bem essa noite." Eu esfreguei os olhos e tentei mudar de assunto.

"Não é verdade. É óbvio que você chorou muito. Fala o que aconteceu." Madame Meyer insistiu.

Ela descobriria que terminei com o Herbert mais cedo ou mais tarde.

Como não queria mentir para sempre, achei melhor contar logo para ela.

Respirei fundo e disse: "Mãe, o Herbert e eu terminamos de vez!"

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