Seu Amor Verdadeiro romance Capítulo 159

POV da Bella:

Betty abaixou a cabeça e se recusou a falar, mas eu insisti: "Você não vai me falar? Tudo bem! Vou perguntar para o Hank então."

Quando me levantei, Betty agarrou meu pulso e disse: "Irmã, não fale com ele. O Hank é o pai."

Era mesmo filho do Hank?

Ele era professor da Betty!

Como pôde fazer isso?

Fiquei com raiva: "O Hank é um hipócrita! Pessoas como ele não merecem ser professores!"

"É tudo culpa minha, não dele!" Betty o defendeu.

Perguntei: "Não é culpa dele? Devo culpar uma garota de 19 anos então? Você o obrigou com uma faca, por acaso?"

"Fui eu... me aproveitei dele quanto ele estava bêbado..." Ela não conseguiu terminar de falar.

Eu encarei Betty, surpresa, então apertei os olhos e disse, incrédula: "O que você disse? Você tomou a iniciativa de fazer amor com o Hank?"

Betty continuou: "Foi no dia da festa da academia. Ele estava bêbado e eu o levei para casa com mais dois colegas de sala. Como ele estava muito bêbado, fiquei para cuidar dele. Irmã, eu o amo de verdade e não consigo me controlar quando chego perto dele. Mas eu não esperava que fosse... engravidar!" Nesse ponto, Betty começou a chorar.

Eu não esperava que minha adorável irmã tivesse coragem de fazer uma coisa dessas. Fiquei chocada e com raiva.

"Você já tem dezenove anos e ainda não aprendeu a ter bom senso? Você não sabe que uma mulher pode engravidar depois de fazer amor? Você não sabe que precisa usar preservativo?" Meu Deus! Fiquei com tanta raiva que quase desmaiei.

A questão não era ela ter passado a noite com ele, mas sim do resto da vida dela. Era óbvio que Betty não poderia cuidar do bebê agora.

Depois que a raiva passou, me acalmei e lembrei que eu também engravidei por acidente.

Eu fiquei grávida porque não sabia como me proteger.

Se não fosse por aquela criança, o Herbert não teria me magoado tantas vezes.

Acariciei o cabelo de Betty. Na verdade, fiquei com um pouco de inveja da coragem dela.

Ela estava buscando o amor a todo custo, mas e quanto a mim? A cada pequeno problema, eu escondia o amor dentro de mim.

Não ousava ir atrás do meu amado, muito menos expressar meu amor sabendo que ele não me amava.

Me contive depois de me comparar com a Betty, pois não tive a coragem dela.

Em seguida, Betty pegou minha mão e implorou: "Irmã, deixa eu ter o meu filho? Eu não posso perder esse bebê. Além disso, já fui ao hospital para passar em consulta com o médio e estou de mais de quatro meses. Se eu quiser fazer um aborto, terei que induzir o parto, o que pode trazer complicações e até me impedir de ter outros filhos no futuro!"

Baixei a cabeça e pensei por alguns minutos. Então, agarrei o pulso da Betty e disse: "Você pode ter o bebê, mas o pai deve estar de acordo. Vamos. Vou levar você até o Hank!"

Betty se soltou da minha mão e se escondeu no canto: "Não, eu não vou. Irmã, eu te imploro, não posso vê-lo!"

Olhei para Betty por alguns segundos e disse: "Bem, se você não for, eu vou até a universidade atrás dele e vou contar para todos os professores e alunos que o Hank engravidou uma aluna."

Depois de dizer isso, me virei e saí.

Este método foi útil. Betty amava Hank demais e não me deixaria fazer nada que pudesse prejudicá-lo.

Betty concordou: "Eu vou com você!"

Quando saímos do quarto, minha mãe já estava parada na porta.

Ela perguntou: "O bebê é filho do seu professor?"

Betty não se atreveu a responder e minha mãe deu um tapa na cara dela!

Tudo aconteceu muito rápido e eu tentei intervir: "Mãe, não é hora de ensinar uma lição à Betty. Vou levá-la para falar com o Hank, para ele decidir o que fazer!"

Depois, puxei a Betty para fora mas, por causa das súplicas dela, decidi não ir para a universidade, e sim para a casa do Hank.

Claro, eu só queria assustar a Betty e não pretendia dar um show na universidade. Afinal, isso também não seria nada bom para ela.

Esperamos na frente da casa dele por mais de uma hora até ele chegar.

Hank ficou surpreso ao nos ver e perguntou: "O que vocês estão fazendo aqui?"

Embora a aparência dele ainda fosse elegante, sua expressão era um pouco monótona e havia desamparo e melancolia em seus olhos.

"Eu trouxe a Betty aqui para falar sobre o relacionamento de vocês." Meu tom estava um pouco rígido.

Minha irmã estava grávida. Não importa quem fosse o responsável, eu não conseguia falar com ele de maneira amigável.

Hank disse, com indiferença: "Entrem e vamos conversar."

Então, ele abriu a porta e nos convidou para entrar.

Betty e eu sentamos no sofá enquanto Hank nos servia água.

Eu disse: "Não precisa se preocupar, não viemos aqui para beber água."

Ao ouvir isso, Hank franziu a testa e se virou para se sentar no outro sofá.

Então, eu disse: "A Betty está grávida do seu filho!"

Ao ouvir isso, Hank olhou para mim. Ele não teve dúvidas nem negou nada, apenas ficou em silêncio.

Eu continuei: "Você já sabia? Agora eu só quero saber o que você vai fazer com a minha irmã e o filho de vocês."

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