Seu Amor Verdadeiro romance Capítulo 178

POV da Bella:

Vinte minutos depois, Klein voltou.

Olhei para a perna dele e perguntei: "Klein, o que aconteceu com a sua perna? Você se machucou?"

Klein riu ao responder: "Está tudo bem. É um machucado à toa."

"Você se machucou quando chutou a porta?" Continuei olhando para a perna dele, preocupada.

Klein abaixou a cabeça, permanecendo em silêncio por um momento. Depois, disse: "A sua porta era de qualidade."

Mesmo em um momento como aquele, ele ainda fazia piadas. Eu disse: "Melhor você passar no médico e ver se não quebrou nada."

"Não precisa. Sou muito forte." disse Klein.

Não insisti.

Depois, perguntei confusa: "Você pareceu ser bem próximo da Ella. Era ela a amiga que você mencionou que é dona de uma empresa de contabilidade?"

Klein ficou em silêncio por um momento e disse: "Sim."

O mundo é mesmo muito pequeno. Não aceitei o emprego que ele arranjou para mim, mas acabei me candidatando para a mesma vaga.

"Foi Ella quem te disse que eu peguei uma gripe?" Eu continuei a perguntar.

Klein assentiu: "Acertou de novo. Você não foi trabalhar e ninguém conseguia falar com você. Então, a Ella ficou preocupada e me ligou."

Ao ouvir isso, abaixei minha cabeça e pensei. Então, levantei os olhos e perguntei: "Você perguntou à Ella sobre a minha vida?"

Klein coçou o cabelo: "Você está sozinha em Wharton Mountain. Fiquei um pouco... preocupado. Soube que você conseguiu um emprego na firma de contabilidade da Ella, então pedi para prestar atenção em você."

Ao ouvir isso, fiquei um pouco comovida.

Nesta cidade, eu não tinha ninguém em quem confiar. Desde que quase fui estuprada por aqueles dois canalhas, fiquei muito cautelosa.

Eu não saia mais se fosse tarde, nem ia para lugares isolados.

Só não esperava que eu, que sempre tive boa saúde, quase morresse de febre alta.

Klein já havia me salvado duas vezes. Fiquei muito grata à ele.

Embora eu não o amasse, devia ter gratidão à uma pessoa que me salvou duas vezes.

Klein tentou se explicar: "Não fique com raiva. Eu não queria me aproximar de você. Eu só... só..."

"Eu não te culpo. Pelo contrário, você me ajudou muito. Obrigada." Eu disse, séria.

Klein ficou atordoado por um momento, depois abaixou a cabeça e riu.

Então, lembrei do presente: "Foi você quem me mandou o celular e o relógio?"

Klein imediatamente negou: "Não, não fui eu."

Eu estava olhando para ele, tentando obter uma resposta.

Por fim, Klein confessou: "Eu sabia que seu celular estava quebrado e estava na hora de trocar o meu, então comprei um para você também."

Olhei para ele e perguntei: "Você comprou um celular a mais quando trocou o seu. E o relógio? Você também trocou o seu relógio?"

Enquanto falava, olhei para o pulso de Klein.

Quando eu trabalhava no escritório de advocacia, lembro que o Klein usava um Rolex. O pulso dele continuava com o mesmo relógio, então ele não havia trocado.

Klein balançou a cabeça com um sorriso: "Comprei... o relógio quando comprei o celular."

Abaixei a cabeça e sorri. "Vou devolver o relógio para você assim que tiver alta do hospital. Mas eu preciso do celular, então vou comprar ele de você."

Klein ficou em silêncio por um momento, depois disse: "Posso pegar o relógio de volta, mas não quero que você me pague pelo celular, está bem? É uma questão de dignidade. Não me envergonhe ainda mais."

"Mas..."

Quis recusar, mas vi a expressão de injúria no rosto de Klein.

Eu não queria aceitar o presente, mas também não podia violar os meus princípios.

"Você me ajudou. Na verdade, eu que deveria te dar um presente para expressar a minha gratidão." Eu não tinha motivos para aceitar o presente.

"Você pode fazer isso de outra maneira. Me dê um presente que custe mais de mil dólares um dia. Não precisamos dessas formalidades, está bem? Eu não sou uma fera perigosa e não vou te devorar!"

"Bella, embora eu admita que gosto de você, ainda tenho a minha autoestima. Se você não quiser, eu não vou te forçar a nada. Não precisa ser tão cautelosa comigo!" Klein estava um pouco zangado. Ele estendeu a mão e puxou a gravata em volta do pescoço.

Não respondi. Pensei comigo mesma que ele tinha razão.

Ele expressou seu amor por mim, mas não me forçou a nada.

Além disso, ele me salvou duas vezes. Eu deveria preservar a dignidade dele.

Então, eu disse: "Vou ficar com o celular. Obrigada."

O tom de Klein estava bem melhor quando ele disse: "Vou descascar uma maçã para você."

Klein abaixou a cabeça e começou a descascar a maçã com cuidado. Olhando para ele, senti algo bem complicado.

Pensei na pessoa que cuidou de mim no hospital...

Ele cuidou de mim por um dia e uma noite. Eu insisti para receber alta no dia seguinte e ele só foi embora depois que me deixou em casa.

Depois que Klein saiu, olhei para a porta nova e ri.

A porta era de madeira sólida. Ele deve ter feito muito esforço para quebrá-la com um chute.

Perto do meio-dia, eu estava com um pouco de fome e fui para a cozinha.

Abri a geladeira para pegar alguns ingredientes e fiquei pasma!

Havia muitos vegetais, frutas, carnes e outros alimentos na geladeira.

Meu humor rapidamente ficou azedo. Tudo aquilo deve ter sido comprado pelo Klein. Andei pela casa e encontrei leite fresco e alguns salgadinhos.

Ele era mesmo um homem que pensava em tudo.

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