Seu Amor Verdadeiro romance Capítulo 211

POV da Bella:

Klein trouxe muitas coisas e foi direto para o meu quarto.

Eu abri a porta para ele.

"Vamos ver o que eu trouxe para você." Klein colocou tudo na cama, entusiasmando.

"O que é isso?" Dei um passo à frente, confusa.

Quando abri os pacotes, fiquei atordoada.

Dentro, havia mamadeiras, fraldas e roupinhas de bebê.

Peguei uma mamadeira e a examinei com atenção, emocionada.

Eu tinha planejado comprar tudo aquilo sozinha, mas nunca imaginei que o Klein fosse tão atencioso e que ia pensar em tudo para mim.

Ele já tinha feito tanto por mim, e eu não tinha como recompensá-lo.

Como eu estava muito emocionada, as lágrimas começaram a fluir incontrolavelmente.

"Bella, o que foi?" Klein perguntou.

Eu rapidamente me virei e enxuguei as lágrimas: "Nada. Obrigada, Klein!"

Klein respondeu: "De nada. Não sei se o bebê é menino ou menina, então segui a sugestão da vendedora e comprei tudo amarelo, que tanto menino quanto menina podem usar." Enquanto falava, ele me mostrou as roupinhas.

Olhei para ele, um pouco sufocada pelos soluços: "Klein, eu realmente não sei o que dizer. Você pensou em tudo..."

Não consegui continuar a falar. Ele tentou me acalmar: "Bella, não precisa dizer nada. Não chore! Se você chorar, não vou saber o que fazer."

Olhei para o teto e tentei controlar as minhas emoções.

"Bella... eu vou dar uma olhada na vovó." Klein se virou e saiu, o que me deixou muito mais relaxada.

Sentei-me sozinha na cama, observando e brincando com as roupinhas de bebê uma a uma...

Embora fôssemos só nos quatro no pequeno pátio, o Natal foi muito gratificante e grandioso.

A árvore estava linda, a avó do Klein escondeu os presentes nas meias e a Bert fez um peru assado.

O Klein falou sobre coisas interessantes e a Bert alegrou a todos.

Era uma atmosfera boa demais e eu senti o calor do lar.

O tempo passou depressa e logo chegou a primavera outra vez, fazendo com que o tempo esquentasse gradativamente.

Um dia, depois do jantar, a avó do Klein me pediu para ir ao quarto dela.

"A senhora precisa de alguma coisa?" Perguntei com um sorriso, segurando minha barriga protuberante.

Dona Leina estendeu a mão para tocar minha barriga e perguntou gentilmente: "Falta quanto tempo para a data prevista do parto?"

"Mais um mês." Respondi.

Olhei para a minha barriga e sorri alegremente. Agora, os movimentos do bebê eram muito óbvios e ele sempre me chutava antes de eu dormir. Eu já sentia a sua existência muito claramente.

Dona Leina assentiu. Então, ela se virou, foi até o guarda-roupa, abriu o armário e pegou uma bolsa.

Fiquei surpresa ao vê-la colocar a bolsa na cama e abri-la lentamente.

A estampa de desenhos animados chamou a minha atenção. Era lindo.

"Isso é..." Eu lentamente me aproximei.

Dona Leina olhou para cima e disse com um sorriso: "Estou velha. Fiz esta pequena colcha e algumas roupas. Não sou mais tão boa nisso quanto era antigamente."

Ao ouvir isso, fiquei surpresa e tocada.

A dona Leina era muito velha e tinha que usar óculos para ver as coisas. Ela deve ter gastado muito tempo para fazer tudo.

Aquilo representava a bênção de uma anciã para a criança.

"O quê? Você não gostou? Se não gostou, vou guardar para os filhos de Klein." disse ela.

Rindo, eu disse: "Eu gostei. Gostei muito. E agora é meu. A senhora vai ter que fazer outros para o filho do Klein."

As rugas no rosto de dona Leina se acentuavam por causa da risada e ela disse em um tom muito alegre: "Contanto que você goste."

Ela ficou em silêncio por um momento, então continuou: "Vou completar oitenta anos este ano. O Klein nem tem uma namorada ainda. Quanto tempo terei que esperar até que ele tenha um filho? Quem sabe, até lá, talvez eu não esteja mais aqui."

Ao ouvir essas tristes palavras, tentei animá-la: "Dona Leina, a senhora tem muita saúde. Talvez o Klein arrume logo uma namorada!"

"Eu sei. Estou com sono. Já pode ir." Dona Leina acenou para mim.

Com a trouxa nos braços, saí do quarto da vovó.

Era uma tarde de sol quente. Eu não conseguia dormir, então saí sozinha para dar uma volta nas redondezas.

Dei um passeio ao longo do rio, pensando no que aconteceria dali um mês.

Para que a minha vida não virasse um caos, eu tinha que fazer um plano, afinal, não queria causar mais problemas para o Klein.

Eu estava perdida em meus pensamentos quando, de repente, ouvi o som de um carro atrás de mim. Me virei e vi um carro preto, que passou por mim, me assustando.

Então, o carro freou repentinamente e parou na minha frente!

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