POV da Bella:
Klein cuidadosamente me ajudou a ir até o janelão do berçário. Ele apontou para a bebê enrolada em uma colcha rosa e disse, sorrindo: "É ela!"
Seguindo a direção do dedo dele, vi aquela bebezinha magra. O rosto dela era rosado e macio e ela tinha cílios longos. Parecia um lindo anjo.
Estendi a mão para tocar o vidro como se tivesse tocado o rosto da minha filha. Eu olhei para ela com cuidado e fiquei muito feliz.
Depois do meu primeiro parto, não cheguei a ver o meu filho e o médico anunciou a morte dele.
Até hoje, quando penso nisso, me sinto muito triste.
Quando vi a minha filha na minha frente, pensei no bebê que eu tinha perdido e as lágrimas se multiplicaram.
Klein tentou me animar: "Por que você está chorando?Você deveria estar feliz em ver a sua filha."
Ele tirou um pacote de lenços de papel do bolso e me entregou um.
Peguei o lenço e disse: "Obrigada."
Klein disse: "O médico disse que, embora ela seja prematura, a condição de saúde dela é boa e que ela deve receber alta daqui duas semanas."
"Sério? Você não está mentindo para mim, não é?" Olhei para o Klein perplexa e com medo de que ele estivesse mentindo por causa da minha saúde.
"Quando foi que eu menti para você? Vamos fazer assim: se eu falar alguma mentira, você pode arrancar a minha cabeça e chutá-la como uma bola, ok?" Enquanto falava, Klein fez um gesto para o próprio pescoço.
"Sua cabeça é muito grande. Não vou conseguir chutá-la", eu disse, casualmente, e ele riu.
Depois de um momento, Klein perguntou: "Bom, ela ainda não tem nome. Você já escolheu o nome dela?"
"Não, ela ainda não tem nome." Não tinha me dado conta disso.
Abaixei a cabeça e pensei por um momento: "Que tal Lucky? Espero que a sorte esteja sempre com ela."
Klein disse: "Bom, esse nome é muito bonito!"
Então, ele se virou para olhar para a bebê e disse com um sorriso: "Agora você tem um nome. Ouviu? O nome que a sua mãe escolheu é 'Lucky'. Já vai aprendendo!"
"Ela não consegue te ouvir!" Eu ri enquanto cutucava o Klein.
Talvez eu tenha feito um pouco de força, porque senti dor no meu abdômen e fiz uma careta.
"O que foi?" Klein ficou tão assustado que correu para me apoiar.
"A cesárea dói muito!" Meus lábios tremiam de dor.
Klein se abaixou e me pegou. Então, rapidamente me levou de volta para o quarto, dizendo: "Você pode ter aberto os pontos. Vou chamar o médico para ver como você está imediatamente!"
"Sim." Assenti.
O Klein tinha se tornado minha fonte de apoio mais importante. Embora eu me sentisse muito culpada e comovida com os cuidados dele, não tinha outra escolha a não ser confiar nele.
Depois de voltar para o quarto, Klein imediatamente chamou o médico.
Quando terminou de me examinar, ele disse: "A cirurgia estourou e está infectada. Ela precisa ser operada."
Ao ouvir essas palavras, Klein perguntou, nervoso: "Infectada? É grave?"
"Vou pedir alguns exames detalhados primeiro e depois me preparar para a operação, aí saberemos melhor a gravidade do caso." Depois de dizer isso, o médico saiu do quarto.
Nas duas horas seguintes, fiz vários tipos de exames.
Eu estava assustada e a dor na cirurgia estava me torturando.
Klein segurou minha mão e me confortou: "A infecção é normal. Não precisa se preocupar muito. Você vai passar por uma pequena cirurgia apenas para limpar tudo. Depois, vai se recuperar bem depressa."
Eu sabia que o Klein estava me confortando e também sabia que não devia ser nada grave, mas agora eu era mãe e todos os meus pensamentos eram focados na minha filha.
Ela ainda era tão nova. Se alguma coisa acontecesse comigo, não queria nem pensar o que seria dela.
Então, de repente, agarrei a mão do Klein e olhei para ele com olhos suplicantes: "Klein, eu sei que devo muito à você, mas realmente não tenho outra escolha. Você promete que cuida bem da Lucky se eu..."
Me senti ainda mais desconfortável ao dizer aquelas palavras.
Klein imediatamente me interrompeu: "Você vai ficar bem. É uma operação simples. Não vou permitir que você fale bobagens nem que deixe sua imaginação correr solta. A Lucky está te esperando e você precisa ser forte!"
"Sim." Eu balancei a cabeça com lágrimas nos olhos.
Então, fui levada para o centro cirúrgico.
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