Seu Amor Verdadeiro romance Capítulo 226

POV da Bella:

Eu estava na sacada e gritei: "Ei, Patricia, você está me caluniando e dizendo que eu arruinei uma família!"

Com uma mão na cintura, Patricia gritou comigo: "Bella, cadê o pai da sua filha? Se ela é uma criança legítima, por que ele não apareceu aqui?"

Havia cada vez mais curiosos.

Minha mãe abaixou a cabeça e parou de falar. Eu podia ver que ela estava muito chateada.

Eu não me importava com minha reputação, mas era impossível que a minha mãe não se importasse com a dela, afinal, ela era uma pessoa tradicional.

Ela devia estar sentindo muita vergonha e era tudo por minha causa.

Para não deixar minha mãe sofrer ainda mais, gritei impulsivamente: "O pai da minha filha vem nos buscar amanhã."

"Bem, vamos ver se algum homem vem mesmo buscá-las amanhã. Espero que não seja um velho feio!"

"Eu acho que não vai vir ninguém..." Os vizinhos estavam todos rindo de mim.

"Vocês verão quando chegar a hora. É melhor não irem a lugar nenhum amanhã!" Eu disse.

"Amanhã, daqui eu não saio. Vou pegar um banquinho e sentar na porta do prédio para ver o seu marido!" O tom de Patrícia era muito arrogante.

Eu a ignorei e fechei a porta da sacada para não ver mais o que estava acontecendo lá fora.

Logo, minha mãe subiu e veio até o meu quarto.

Eu estava sentada ao lado da cama olhando para a Lucky, que dormia.

Quando tudo se acalmou, me arrependi do que tinha dito. Eu fui muito impulsiva.

Mesmo que eu quisesse falar tudo aquilo, deveria ter esperado mais tempo.

Onde eu poderia encontrar um pai para a minha filha em tão pouco tempo?

Mas, depois de dizer aquilo, eu tinha que cumprir com a minha palavra para calar a boca da Patrícia.

Minha mãe sentou no sofá e disse com raiva: "Quero ver o que você vai fazer amanhã!"

"Bella, você está com algum problema?" Klein perguntou.

"Eu..." Eu não sabia o que dizer.

Ele estava frenético: "A Lucky está bem? Estou indo até aí!"

Eu podia ouvir o som do Klein se levantando e andando, então me apressei e disse: "Não. A Lucky está bem. Sou eu... sou eu quem arrumou uns problemas."

Ao ouvir isso, ele soltou um suspiro de alívio e perguntou: "Que tipo de problema? Quer que eu vá agora?"

Mordi meu lábio inferior e disse: "Eu quero que você venha aqui, mas não agora, amanhã."

Depois de alguns segundos de silêncio, continuei: "Preciso que você finja ser o meu marido amanhã. É complicado e não sei como explicar."

"Não precisa explicar, Bella. Estou disposto a ajudá-la. Tenho que comparecer ao tribunal amanhã de manhã. Posso passar aí amanhã à tarde?" Ele perguntou.

"Sim, obrigada, Klein." Eu disse.