Ponto de vista da Bella:
As palavras do Herbert me fizeram franzir a testa.
Herbert jogou essa pergunta de volta para mim.
O que eu mais odiava nesse homem era que ele era muito maquiavélico.
Se eu não concordar com o casamento, não terei a possibilidade de dar à luz ao bebê. Porque com a minha condição financeira, dificilmente poderei dar uma boa vida à criança.
Assim, quem carregaria a culpa de dar uma vida ruim à criança seria eu.
Mesmo não querendo aceitar, diante da vida do bebê, escolho deixar o orgulho de lado.
Olhei para o contrato pré-nupcial à minha frente, que já tinha entrado no meu campo de visão. Virei-me para o Herbert e disse: "Não posso concordar com a cláusula 7 do contrato."
Estou abrindo mão da minha autoestima por amor à criança, então não posso aceitar a cláusula que permite que o Herbert fique com a guarda do bebê.
Imaginei que ele fosse ser contrário à minha sugestão.
Para minha surpresa, ele disse: "Aquela cláusula é realmente injusta com você. Vou pedir à minha secretária para retirar a cláusula mais tarde."
Ele concordou muito rapidamente.
Eu balancei a cabeça e disse: "Certo, eu aceito me casar."
Neste momento, o motorista Connor já havia parado o carro no estacionamento do cartório.
Nós entramos no cartório. Talvez fôssemos o único casal que entrou para se casar sem estar de mãos ou braços dados.
Quando fui assinar o contrato de casamento, hesitei por dois segundos e, por fim, assinei.
Herbert, sem hesitar, assinou o documento com um ar despreocupado.
Olhando para a calma no rosto dele, não pude deixar de pensar: "Não era a primeira vez que ele se casava?"
Quando voltei a me sentar no carro, não pude acreditar que eu já estava casada e meu marido era o Herbert.
Houve um silêncio mortal dentro do carro. Ninguém quebrou o silêncio.
Ao longo do trajeto, fomos sentados no banco de trás sem nem olhar um para o outro.
Depois de um tempo, Connor estacionou o veículo na frente da minha casa, mas eu ainda não tinha me recuperado.
"Tenho um compromisso. Vá descansar. Entrarei em contato com você mais tarde."
Ao ouvir isso, olhei para cima e vi que o carro havia parado no portão da minha própria casa.
Virei a cabeça e encontrei os olhos do Herbert. Não vi nenhuma expressão no rosto dele.
Imediatamente pensei: "Ele está me mandando sair do carro?"
Continuei refletindo comigo mesma: "Ai, ai, Bella... O que você estava achando? Você quer ir para a casa dele? Para ele, você é apenas uma 'máquina' para dar à luz a um bebê dele. Você realmente acha que é a esposa dele?"
Pensando nisso, minhas bochechas ficaram quentes. Eu balancei a cabeça rapidamente. "Certo."
Então, saí do carro.
Olhei para o automóvel se afastando e balancei a cabeça com força. Isso não foi um sonho. Era tudo verdade.
Agora, já sou uma mulher casada, e meu marido é o CEO da minha empresa.
Achei aquilo tudo muito estranho. Mas me casei mesmo assim.
Não houve um casamento de fato, com vestido de noiva, aliança ou mesmo cerimônia. Só teve uma certidão de casamento assinada. Não pude deixar de enfiar a mão na minha bolsa, onde havia deixado a certidão de casamento.
Peguei a chave e abri a porta. Minha mãe se aproximou.
Eu sorri e disse: "Mãe..."
Plaft!
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