POV da Bella:
Olhei com raiva para o Herbert, mas não consegui desvendar a expressão dele. Era quase como se houvesse ternura em seus olhos, mas o jeito dele definitivamente não era gentil.
Como um homem que tinha coragem de pedir aos seus subordinados que me levassem ao hospital e que me forçassem a passar por uma cesariana podia ser gentil?
"Herbert, o que você quer? Por que você sempre perturba a minha vida?" Meu tom de voz demonstrava agitação. Eu queria esquecer que tinha esbarrado com ele.
"Porque você é a mãe da minha filha e por minha causa também." A voz dele estava um pouco triste.
"Já chega!" Eu o interrompi, pois não queria mais ouvi-lo.
"Você não merece ser pai. A minha filha é só minha. Não! Na verdade, ela é minha filha e do Klein. Herbert, eu vou me casar com ele. É melhor você ir embora e não atrapalhar as nossas vidas!" Gritei.
Herbert ficou furioso e rugiu para mim: "Como eu já disse, você é a minha mulher e a Lucky é a minha filha. Nunca vou permitir que você se case com outra pessoa. É o meu sangue que corre pelas veias dela e eu nunca vou deixar que ela reconheça outro homem como pai!"
Herbert parecia um leão e as veias azuis da testa dele estavam salientes.
"Como você ousa dizer que é o pai da Lucky? Você a arrancou do meu ventre prematuramente e não merece ser pai. Você é um monstro, um monstro!" Não conseguia conter as minhas emoções e o ódio me fez cerrar os punhos.
Herbert agarrou o meu ombro e disse: "Sinto muito, Bella. Eu não queria fazer isso."
"Lunático, maluco! Não se aproxime de mim." Eu não conseguia mais me controlar.
"Bella, por favor, ouça a minha explicação." Herbert implorou.
Eu encarei ele: "Me solta!"
"Dá para me ouvir?" Herbert se recusou a me deixar ir embora.
Peguei o meu celular na bolsa que ainda estava pendurada no meu ombro mas, antes que pudesse discar o número, o aparelho foi arrancado da minha mão.
Com uma mão, Herbert pegou o meu celular e, com a outra, agarrou o meu ombro e perguntou, com raiva: "Você vai pedir para o Klein vir te salvar? Acha que eu tenho medo dele? Você só pode ser minha."
Então, ele jogou o meu telefone com força no chão, despedaçando-o.
"Herbert, você ficou louco?" Vendo que o meu celular havia sido quebrado novamente, fiquei angustiada e com raiva.
Esta não foi a primeira vez. Toda vez que eu o encontrava, ele destruía o meu celular.
Depois, ele perguntou: "Há quanto tempo você e Klein estão namorando? Já estão morando juntos? Aconteceu alguma coisa entre vocês?"
Ele pressionou os meus ombros contra a parede.
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