Sim, aceito o contrato romance Capítulo 24

narra Jackson

O benefício da dúvida sempre será algo que se aplica, sou jovem mas na minha idade já vi diversas situações que afetam pessoas próximas a mim, então não preciso viver mil coisas para aprender, posso aprender com os erros externos para mim, por isso aplico a dúvida, nunca acredito cem por cento nas pessoas, havia uma frase que sempre me acompanhou e é "ninguém está no coração de outro" a vida não traz um livro com instruções que explica as intenções das pessoas, então toda vez que encontramos alguém é como correr um risco, é nos jogar em uma arena onde não sabemos como podemos acabar.

Danilo era um menino de poucos recursos, tinha capacidades intelectuais surpreendentes, quando entrou na empresa eu era apenas um adolescente, lembro que dentro de suas funções naquela época, conseguiu persuadir um grupo de empresários a fazê-los assinar um contrato muito benéfico contrato para meu pai, ele certamente sabia se destacar.

- Danilo, por favor entre - indico ao homem que entra vestindo um terno muito elegante e recatado

- Sua ligação vai me surpreender um pouco, me diga o que você precisa, jovem Jackson - ele responde um tanto informal para o meu gosto

- Danilo, tenho em minha posse uma série de documentos, uma série de papéis que não consigo entender - tiro a folha e coloco sobre a mesa, deslizo para ele e ele não parece ser um pouco surpreso

- O que você quer que eu diga? – pergunta com um tom sério

- Diga-me tudo o que preciso saber, por exemplo, por que não há registros desse projeto? Entendo que sua função é revisar e até aprovar os diferentes projetos que entram na empresa, mas não há nada sobre este em particular

Continuo fingindo que não sei de nada, para saber se as respostas estão indo em direção à verdade.

- Bem, foi algo que ele tratou diretamente com o Sr. Nicholas - ele responde sem mais delongas.

- Entendo, mas agora que ele se foi, estou substituindo-o, acho que você deveria me dizer o que preciso saber.

Danilo faz uma pausa e franze os lábios, parece estar ficando desconfortável.

- Bem, se você quiser eu posso preparar um relatório completo para você, eu posso entregar para você no próximo mês

- Não, mês que vem é tarde demais, preciso que você me diga agora mesmo, onde está o dinheiro do meu pai? Para onde você tem enviado dinheiro da empresa? Danilo, eu já sei a verdade sobre o que você tem feito todo esse tempo, você aproveitou a confiança que meu pai depositou em você para roubá-lo, o fato de poder tomar decisões sem justificar nada a ninguém beneficiou você muito, certo? ?

- Do que você esta falando? Como você se atreve a dizer uma coisa dessas sem ter provas disso?

O homem tenta ser digno onde não pode mais fazer nada, então ligo meu computador e mostro a ele os documentos que meu amigo Michael me enviou

- É você, é sua assinatura, seu número de identificação, achou que eu não iria notar? Você foi esperto, mas não existe crime perfeito, você deixou pontas soltas.

- não direi mais nada

Danilo se levanta e tenta sair do escritório.

- Onde você está indo? - pergunto também me levantando

O homem ignora o que eu digo e caminha até a saída, eu o alcanço e agarro seu braço com força

- Isso não é evidência suficiente, você não pode me apontar nada - diz o homem que começa a suar como um porco

- eu tenho provas, eu tenho você em minhas mãos seu maldito infeliz - eu respondo agora segurando-o pelo pescoço

Danilo tenta fugir, mas no meu momento de raiva eu só penso em abrir a cabeça dele com a parede, o que eu não vi chegando é que o homem iria me bater na cara, naquele momento eu não consegui me controlar e eu bati meu punho em sua bochecha.