Sinto muito, Sr. Teófilo, a senhora faleceu romance Capítulo 1396

Patrícia manteve a expressão calma e não respondeu às palavras dele, mas fez um alerta:

— Sr. Matheus, esta é a Cidade A.

Seu rosto estava pálido e, após o ritual de homenagem a João, seus olhos e a ponta do nariz estavam levemente rosados, com os olhos escuros umedecidos, parecendo uma coelhinha branca, o que a tornava ainda mais adorável e despertava o impulso de proteção em qualquer um.

No entanto, Matheus sabia muito bem que a mulher à sua frente não era uma simples coelhinha, mas sim a assassina de classe S, Raimunda.

Antes de chegar ali, Matheus já havia estudado detalhadamente seu histórico. Embora fosse uma assassina, ela nunca matava inocentes, e suas vítimas sempre eram criminosos de alta periculosidade, homens violentos que faziam mal às pessoas comuns.

Ela ainda mantinha um coração bom, caso contrário, teria tido muitas oportunidades de assassinato enquanto esteve ao lado dele.

Matheus sentiu o aroma natural que exalava de seu corpo e disse:

— Srta. Patrícia, tem medo de quê? Eu só estou dizendo oi, nada mais. — Depois disso, deu alguns passos para trás. — Vamos, eu a acompanho, Srta. Patrícia.

Patrícia se sentiu como se estivesse sendo escoltada para descer a montanha. Caminhava à frente, sentindo que uma gazeada quase perfurava suas costas. Não precisava nem pensar para saber que era Cauã.

Cauã se arrependeu de não ter sido mais decisivo no passado, deixando ela viver e tornando ela uma ameaça que acabou por complicar a vida de Matheus.

Logo chegaram à base da montanha, e Patrícia tirou as chaves do carro:

— Sr. Matheus, aqui está bom, não precisamos ir mais longe.

Matheus apontou para sua longa fila de veículos.

— Eu preciso conversar com a Srta. Patrícia. Por favor.

— Desculpe, mas não somos tão íntimos assim. — Patrícia já se preparava para entrar no carro.

Ambos estavam testando um ao outro. À superfície, Matheus não ousaria agir de forma impulsiva na Cidade A, especialmente sabendo quem ela era.

Mas ela também estava apreensiva, porque Matheus era imprevisível. Não dava para julgar suas ações com base na lógica comum, então ela manteve a guarda alta.

— Já dormimos na mesma cama, você diria que não somos íntimos?

O olhar de Patrícia se transformou instantaneamente. Em uma noite, ele disse que estava com dor de cabeça e subiu em sua cama.