Tinha sido um dia bem agitado para Melissa, cheio de muitas emoções. Sentiu que estava prestes a cair em um poço sem fundo, mas no momento crucial, Cristiano apareceu e estendeu o braço para segurá-la.
No caminho de volta para o hotel, seu estado mental estava tão desorganizado que ela nem lutou para se libertar quando Cristiano segurou sua mão sem pedir. Houve apenas silêncio. Uma agitação encheu o ar, deixando-os inquietos.
Ele conduziu Melissa até o elevador quando chegaram ao saguão do hotel. Quando as portas do elevador se fecharam, ele empurrou-a contra a parede e a prendeu com seu corpo.
"Senhor Barone!” Ela falou quase gritando.
“Melissa, a tirei de uma situação difícil hoje, fiz isso como um favor. Não deveria estar agradecida?”. Ele disse quando uma de suas mãos agarrou a parte de trás de sua cabeça.
“E-eu,” ela hesitou e quis falar, mas ele a ignorou e a beijou abruptamente. Melissa mal conseguia respirar, muito menos tentou detê-lo. Embora as mãos dela estivessem em seu peito, era inútil.
Ding!
O elevador tocou e as portas se abriram, parando próximo ao quarto de Melissa. Cristiano parou imediatamente e recuou para deixar espaço suficiente entre ambos. Então ele se afastou para permitir que ela visse o corredor lá fora.
Sem pensar duas vezes, ela saiu correndo do elevador. Quando estava saindo, Cristiano avisou: “Melissa, sou uma pessoa com muitos defeitos, e o maior deles é a impaciência. Eu disse que te daria chances, mas elas também são limitadas. Darei uma ou duas a você, mas nunca mais do que isso. Esta noite é sua última chance, entendeu?”.
Ela não ousou falar uma palavra. Ela só se atreveu a se virar depois de ouvir o movimento do elevador. Ele já havia partido e sua ausência não fez Melissa se sentir melhor. Ao contrário, ela ainda sentia o calor dos lábios dele nos dela, lembrando-a de que eles haviam feito algo impensável no elevador.
No entanto, o que não saia de sua mente naquele momento eram as palavras de Cristiano. Melissa sabia que ele estava falando sério desta vez, pois poderia abandoná-la e envergonhá-la ou projetá-la e mandá-la para o topo da indústria. Não era nada bom que Cristiano possuísse essa habilidade nada escrupulosa.
Melissa pensava angustiada que jamais teria outra oportunidade como essa se o rejeitasse novamente, mesmo que mudasse de ideia depois. Ela estava em um dilema enquanto gentilmente acariciava sua barriga. Ela não sabia que caminho tomar.
…
Enquanto Lilian e Julia voltavam para a suíte, o telefone dela tocou: “O quê? Agora? Onde eles estão?" Ela se virou e olhou para Lilian, "Não podemos Lilian e eu fazer isso juntas?”.
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