“O que você quer que eu diga?”. Jô estava ainda com seus óculos de sol, um pouco torto, mas colado em seu rosto.
Lilian achou que era uma monstruosidade, então estendeu a mão e o tirou de seu rosto. Depois de tirá-lo, ela entendeu por que ele usava aquele par de óculos escuros onde quer que fosse. Ele tinha apenas um olho. Apenas um olho olhava para ela, e o outro era vazio, sem vida, embaçado e completamente cego.
Ele a encarou com apenas um olho. Mas desde que Lilian o amarrou, sua opção era apenas fazer o que ela pedia.
"Diga ao seu patrão que morri de overdose quando você me deu a injeção. Peça para que venha rapidamente”, ela sabia que o mentor não queria mata-la, apenas dominá-la. Certamente iria vir para averiguar a situação ao saber que ela havia morrido.
"Você vai nos deixar ir depois que eu disser isso?". O único olho de Jô se iluminou com uma luz fria e fraca, olhando para ela com raiva.
Lilian teve que rir do que ouviu. "Brincadeira! Você sequestrou minha assistente e eu, mas quer que eu te deixe ir? Que ilusão”.
"Então por que eu deveria ajudar você?". Jô bufou.
Leonel estava encharcado de suor frio e rapidamente respondeu em seu nome: “V-vou ligar para o nosso patrão!”.
"Irmão!”. Ele exclamou em descrença.
"Você ainda é o mais obediente do todos!". Ela deu um tapinha no rosto de Leonel com o telefone de Dominique e discou o número do empregador.
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