” Parece que não cheguei tarde demais.” Alexandre sabia que Lilian poderia se proteger, mas só se sentiu aliviado quando ele confirmou sua segurança com seus próprios olhos. O caso de sequestro anterior em Westwood o manteve no limite. No entanto, não havia nada de errado em ser cauteloso.
“Algum problema?” Lilian ouviu seu significado implícito e piscou os olhos para ele algumas vezes.
“Vamos mudar de local antes de continuarmos”, disse Alexandre.
Ele a puxou para uma grande árvore próxima ao lado. Havia um Mercedes-Benz preto estacionado ali. A noite escura e a sombra da árvore ajudaram a escondê-lo e ninguém notaria, a menos que prestasse atenção.
Lilian entrou no carro e se sentiu muito mais aquecida. Ela respirou em suas mãos para se aquecer. No instante seguinte, ambas as mãos dela estavam nas palmas dele, e ele aqueceu as mãos dela com as dele.
“É tão tarde. Onde você esteve?" Ele perguntou em tom de repreensão.
“Eu fui caçar tesouros,” Lilian lembrou do tesouro que encontrou e não pôde deixar de rir. A alegria sincera podia ser vista nela, pois até seus olhos pareciam estar sorrindo.
“Como você ainda pode rir disso?” Alexandre questionou.
No entanto, ele olhou para o rosto feliz dela e não suportou continuar repreendendo-a. Ele também foi culpado neste assunto. Alexandre ignorou isso, pois não esperava que alguém fingisse ser da Sociedade dos Perfumistas a ponto de enviar um cartão de convite à empresa. Essa pessoa era ousada e não tinha medo de ser pega.
Lilian olhou para ele. Ela só podia ver uma silhueta nebulosa com as luzes da lâmpada da rua. Isso acrescentou uma vibração misteriosa e tornou seu comportamento mais aparente. Ele a estava repreendendo em suas palavras, mas sua ação e tom estavam cheios de preocupação. Como ela não notou?
“Eu tenho uma coisa boa hoje. Eu também tenho que ver você de novo. Hoje é um bom dia. Tudo o que aconteceu hoje foi motivo de alegria. Por que não consigo rir?” Ela pensou sobre isso e sentiu que hoje era realmente um dia de sorte.
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