Sombra do Amor: A Redenção de Eduardo e Adriana romance Capítulo 13

"Ah~"

Adriana Barbosa hesitou por um momento, mas rapidamente tirou do bolso um pequeno frasco de porcelana branca, "Isso é uma receita secreta que consegui com um respeitado fitoterapeuta — uma loção para cicatrizes, basta aplicá-la na cicatriz de manhã e à noite, que a pele voltará ao normal!"

Eduardo Rodrigues observou o frasquinho que ela estendia com tanto entusiasmo, uma sombra de dúvida cruzou seu rosto.

"A cicatriz no seu pescoço foi deixada por mim, e o fato de eu nunca ter me desculpado com você ao longo desses anos foi um erro meu. Hoje, este jade roxo esverdeado é uma forma de me desculpar, não precisa se... cof~"

Ela parou ao perceber os olhares curiosos dos convidados ao redor.

O olhar de Eduardo Rodrigues, no entanto, permaneceu fixo no pequeno frasco branco por um longo tempo.

Ela se lembrava?

Ela sempre se lembrou?

Adriana Barbosa olhou rapidamente para o relógio e abriu o frasco, "Vou aplicar um pouco agora mesmo, vamos ver se é tão milagroso quanto o fitoterapeuta disse."

A jovem se esticou na ponta dos pés, sua beleza encantadora de repente ampliada aos olhos do homem, fazendo-o perder a compostura e recuar.

"Não precisa, eu faço isso..."

Ele estendeu a mão instintivamente para pegar o frasco, mas acabou segurando a mão dela.

Adriana Barbosa olhou para as mãos entrelaçadas e ficou parada.

Eduardo Rodrigues soltou-se como se tivesse recebido um choque, mas Adriana Barbosa o pressionou a sentar-se, "Ah, não recuse minha boa intenção, senão vou me sentir culpada!"

"Adriana!"

Quando Adriana Barbosa começou a aplicar a loção nas cicatrizes do homem, viu-o desviar o olhar discretamente, seu perfil impecavelmente belo estava tenso como uma lâmina afiada, e sua pele, do ouvido ao pescoço e escondida sob o terno, estava vermelha como se queimada pelo fogo, até o toque dela parecia sentir o calor ardente do seu corpo, quase como se fosse incendiar.

Para quem não soubesse, poderia pensar que ela era o fogo.

Adriana Barbosa sentiu que ele estava se esforçando ao máximo para controlar sua reação e sua respiração, o que a fez querer rir. Ele era tão facilmente envergonhado?

O homem à sua frente, exceto pelo físico, em nada lembrava o herdeiro da família Rodrigues descrito nos rumores; aquele decisivo e cruel, que não piscava ao matar alguém no telhado com frieza.

"Que bonzinho."

Quanto mais ele agia assim, mais Adriana Barbosa queria provocá-lo.

A jovem deslizava a ponta dos dedos na pele, trazendo uma sensação lisa e um aroma ligeiramente provocante que se enroscava ao redor do pescoço de Eduardo Rodrigues. Uma chama de calor intenso se acumulava subitamente em seu ventre, e o esforço para se conter tingia seus olhos escuros com um vislumbre de vermelhidão, enquanto o nó em sua garganta começava a doer intensamente devido ao movimento abrupto.