Sombra do Amor: A Redenção de Eduardo e Adriana romance Capítulo 232

Eduardo Rodrigues abriu o lanche da noite que já estava sobre a mesa. Um aroma delicioso e tentador invadiu imediatamente o ar, fazendo com que Adriana Barbosa engolisse involuntariamente.

"Adriana, vamos comer alguma coisa primeiro" - sugeriu ele.

"Não precisa!"

Adriana Barbosa usou quase todas as suas forças para recusar com um aceno de mão.

Se fosse antes, ela teria se sentado para comer sem preocupação, mas agora, ela tinha suas reservas não apenas sobre a comida que ele estava preparando, mas também sobre ele...

"Bem, que tal um drinque então..."

"Também não é necessário! Vamos direto para o ensaio, vim aqui só para isso hoje, e depois tenho outros compromissos."

Eduardo Rodrigues ficou surpreso com sua sucessiva recusa: "O que mais você tem para fazer?"

"Bem, há..." - Adriana Barbosa pensou por um momento e, de repente, lembrou-se do "segredo corporativo" - dele durante o dia, levantando ligeiramente as sobrancelhas: "Você está tão interessado em meus assuntos pessoais?"

Ela falou em um tom levemente provocativo, com um olhar que dizia "não é da sua conta" - misturado com uma pitada de expectativa secreta. Ela pensou que ele recuaria diante de tal desafio.

No entanto, ele a encarou sem desviar o olhar: "Estou interessado, sim".

Com apenas uma frase, Adriana Barbosa sentiu como se tivesse voltado à estaca zero, gaguejando: "Então... eu te conto depois do ensaio."

"Certo, vou secar meu cabelo."

Assim que ele se virou, o sorriso no rosto de Adriana Barbosa se tornou impossível de esconder.

Ela mordeu o lábio e apertou a própria coxa, tentando se forçar a se acalmar e clarear a mente—

Não pense muito, ele deve estar apenas casualmente interessado, mas ele comprou para ela os chinelos Kitty que ela tanto gostava e até se ofereceu para trocar os sapatos para ela...

Dez minutos depois, Eduardo Rodrigues voltou com os cabelos secos, vestindo um novo terno escuro de grande elegância, segurando uma gravata de seda e com óculos de armação dourada sobre os olhos.

Eduardo Rodrigues pegou a mão dela, usando a gravata de seda para amarrar firmemente seus pulsos delicados, como havia feito da última vez, formando um nó que ficava mais apertado quanto mais ele tentava afrouxá-lo. Ela sugeriu: "Não precisa ser tão apertado, apenas de uma forma simbólica está bom".

No entanto, ele rejeitou friamente: "De jeito nenhum".

"..."

Por que tão implacável?

Como se ela fosse profissionalmente irresponsável o suficiente para tentar escapar no meio da apresentação.

Depois de dar o nó, Eduardo Rodrigues se levantou e apagou as luzes.

O salão foi mergulhado na escuridão, e Adriana Barbosa começou a relembrar a cena e as falas do segundo confronto emocional entre Marina e Mário.

Mário, com sua astúcia, finalmente capturou Marina e a trancou em uma câmara secreta desconhecida no Campo de Assassino Sombrio.