Sombra do Amor: A Redenção de Eduardo e Adriana romance Capítulo 286

Marcelo Lopes e Fernando Scheffer realmente se meteram até o pescoço em trabalho duro, enquanto Kelly Guerra e Naiara Souza se dedicou à colheita do milho genuíno. E quanto a nós? Tudo o que tínhamos que fazer era enfrentar um desafio de perguntas e respostas em uma casa mal-assombrada. Na pior das hipóteses, a equipe do programa, disfarçada de personagens fictícios, nos daria um ou dois sustos. Afinal de contas, não existem fantasmas de verdade.

Quem disse isso?

Ao ouvir a palavra "fantasmas de verdade" - Nádia Lobato ficou ainda mais nervosa. Em uma região tão isolada, não se pode descartar completamente a presença de algo real.

"Sim, dona Nádia, a senhora tem sorte! Apesar do meu medo, prefiro muito mais enfrentar a casa mal-assombrada do que passar o dia colhendo milho!"

Naiara Souza olhava para ela com inveja. Nádia Lobato, sem hesitar, empurrou o papel para ela: "Se você quer tanto, podemos trocar!"

"Sério?"

O diretor interveio: "As regras não permitem mudanças."

Será que ela realmente preferia o trabalho duro ao desafio da casa mal-assombrada?

Adriana Barbosa arqueou uma sobrancelha: "Você está com tanto medo assim?"

Nádia Lobato retrucou: "Quem, eu? Assustada? De jeito nenhum!"

Essas palavras acenderam o espírito competitivo de Nádia, superando temporariamente seu medo.

Adriana Barbosa assentiu com a cabeça, esperando que fosse verdade. O importante era não atrapalhar a conquista do título de rainha.

O diretor anunciou: "Agora, por favor, instrutores, levem seus alunos para os locais designados para completarem suas tarefas!"

Na parte oeste da ilha deserta, uma enorme caverna se abria, adornada por uma pele humana dilacerada e um esqueleto pendurados na entrada. A placa no topo estava escrita com tinta vermelha, de forma torta e caprichada — Ilha do Terror!

Só de ver a entrada, Nádia Lobato já tremia inteira, e até Adriana Barbosa sentia um frio na espinha.

Ela normalmente não teria medo, afinal, já tinha explorado várias casas mal-assombradas e salas de escape com seus irmãos mais velhos. Mas esses lugares geralmente estavam cheios de gente, e seus irmãos sempre estavam lá para protegê-la.

Hoje, além de Nádia Lobato, só estava presente um câmera, que mais parecia um figurante. O tempo estava sombrio, com nuvens escuras cobrindo uma ilha desolada, criando uma atmosfera de terror.

O instrutor substituto anunciou: "Estamos aqui. Entrem."

Adriana Barbosa: "?"

"Não, não pense mal. É só que está muito escuro aqui dentro, e eu estava preocupada que você se perdesse. Isso poderia afetar nosso desempenho nas tarefas!"

Se a voz de Nádia não tremesse tanto, Adriana até acreditaria.

A fraca luz da câmera noturna era a única fonte de iluminação. As duas, apoiando-se mutuamente, avançavam cautelosamente.

"Não há fantasmas, não há. O mundo não tem fantasmas. Precisamos acreditar na ciência, acreditar no progresso!"

Nádia Lobato estava tremendo tanto que seus dentes estavam batendo. Enquanto tentava se acalmar, começou a recitar Oração de São Miguel Arcanjo: "São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, Seja nosso refúgio contra a maldade e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o suplicamos, E vós, Príncipe da Milícia Celeste, Pelo poder divino, precipitai no inferno a Satanás, E aos outros espíritos malignos que vagam pelo mundo, Para a perdição das ... fantasmas!"

Adriana Barbosa: "...fantasmas?"

"Ahhh, onde? Onde está o fantasma?"