Sombra do Amor: A Redenção de Eduardo e Adriana romance Capítulo 306

Poucos minutos depois, Eduardo Rodrigues finalmente a soltou.

Adriana Barbosa baixou os olhos e, sem querer, viu um guarda-chuva erguido alto, o que a fez congelar de susto. Os olhos dele se moviam lentamente, e ela estava prestes a perguntar se ele precisava usar o banheiro, quando ouviu a voz rouca dele: "Venha aqui e seque o cabelo".

"Certo."

Ela suspirou de alívio, saiu do banheiro e viu um copo de chá de caramelo com sal marinho na mesa dele, e seus olhos se iluminaram imediatamente.

"Caramelo com sal marinho?"

"Com leite grosso ainda, meu favorito!"

Ela correu alegremente até lá, com as mangas do casaco esvoaçando, como uma pequena borboleta coletando néctar, e pegou o copo de chá quente, sorrindo para o homem: "Eduardo Rodrigues, você pediu?"

Ao vê-la abrir a tampa, Eduardo Rodrigues disse em voz baixa: "Coloque de volta".

"Ah?" - Adriana Barbosa ficou surpresa: "Por quê?"

"Você está resfriada, não pode beber algo tão doce."

"Então por que mandou trazer? Foi só para me fazer vontade?"

"Pensei que um banho te faria bem."

Adriana Barbosa: "..." - Ele realmente pensou que todos têm sua bizarra capacidade de recuperação?

Segurando o copo quente em suas mãos, ela não queria soltá-lo. Mordendo os lábios delicados, ela negociou com ele: "E se eu beber só a metade? Só a metade!"

"Você..."

Vendo que ele ia recusar novamente, ela se aproximou mais, agarrando a ponta da camisa dele e balançando levemente: "Por favor? Só um pouquinho~".

Ela levantou o rosto para olhar para ele, com os lábios ligeiramente franzidos e um sorriso nos olhos, que brilhavam como estrelas, sua súplica natural desarmando Eduardo Rodrigues.

Os olhos dele se suavizaram e ele pegou o chá das mãos dela: "Um gole".

"Um gole? Isso é muito pouco! Não, não, três goles!"

"Apenas três goles, por favor, Edu~ Edu~"

Com cada chamado doce e coquete de "Edu", a paixão contida nele fervia novamente, seus olhos escuros se estreitavam: "Se você continuar chamando assim, não vai ser só o chá que vou te deixar beber."

"..."

Adriana Barbosa se calou, como se tivesse entendido o que ele queria dizer, balançando a cabeça em pânico.

"No armário tem remédio, tome um depois."

"Não posso beber chá e ainda tenho que tomar remédio, isso é tão triste, não é?"

"Quem mandou você vir na chuva?" - A voz de Eduardo Rodrigues ficou mais séria, e Adriana Barbosa olhou para suas mãos com um pouco de tristeza: "Eu não percebi..."

Ela realmente não havia notado, pois naquele momento estava quase morrendo de desgosto e não havia notado se estava chovendo.

"De onde você veio correndo?"

"Da Estrela Entretenimento."

"Não deixe que isso aconteça de novo."

Eduardo Rodrigues a beijou gentilmente no topo da cabeça, lembrando-se de quando a viu aparecer na frente dele, toda encharcada e chorando, e seu coração quase se partiu.

"Hm."

"Por que você estaria na Estrela?"

Ele entendeu a pergunta. Adriana Barbosa baixou um pouco a cabeça, lembrando-se de tudo o que acabara de acontecer, a ponto de até o chá com leite perder o sabor.